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Síndrome do Ovários Policísticos (SOP) e a Infertilidade

Você já ouviu falar da Síndrome do Ovário Policístico (SOP)? Essa doença, que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, é a principal causa de infertilidade entre mulheres que não ovulam/menstruam adequadamente. A SOP é caracterizada por um desequilíbrio hormonal que leva à formação de cistos nos ovários, causando menstruação irregular e dificuldade para engravidar. Mas não para por aí: a síndrome também aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e obesidade. Então, se você está passando por dificuldades para engravidar, é importante ficar atenta aos sintomas e procurar ajuda médica. Acompanhe nosso artigo e saiba mais sobre a Síndrome do Ovário Policístico e sua relação com a infertilidade!

Sumário

A transcrição do vídeo fala sobre ovário policístico e infertilidade. Ovário policístico é uma síndrome causada por alterações hormonais e caracterizada por alterações no ciclo menstrual. Pode causar parada de menstruação ou menstruação irregular, além de aumentar o risco de problemas de pele como acne e problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão. A prevalência é de 10 a 15% na população e é comum ser diagnosticado em adolescentes ou em mulheres com idade entre 20 e 30 anos. O tratamento inclui tratamento hormonal ou diminuição da resistência à insulina. Para pacientes que estão tentando engravidar, pode-se fazer indução da ovulação com coito programado ou inseminação intrauterina.

Hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre ovário policístico infertilidade e o que é o ovário policístico. Ela é uma síndrome e essa síndrome ela é causada por alterações hormonais e caracterizada por alterações no ciclo menstrual. Então ou pára-se de menstruar (não tem a menstruação) ou essa mensuração é bem regular: a cada 50 dias a cada dois meses está associado também com alterações de pele como acne e aumenta muito o risco cardiovascular, aumenta o risco de diabetes e hipertensão. Mais para frente na sua vida. Então é uma síndrome que deve ser tratada, causa infertilidade porque não tendo esse ciclo regulares não tem ovulação então fica muito difícil de engravidar. A prevalência é de 10 a 15% na população. A gente faz o diagnóstico mais nas adolescentes mas ocorre muito de fazer o diagnóstico já com 20-30 anos de idade. O importante é tratar antes de querer engravidar porque existe o tratamento que diminui essa resistência à insulina e com isso, com a perda de peso, com essa diminuição da resistência da insulina a pessoa começa a menstruar novamente e ela começa a ovular e pode ter até uma gravidez natural. Mas se não tratada fica mais difícil como é feito o diagnóstico da síndrome da síndrome do ovário policístico? Ela é feita através do ultrassom transvaginal onde vai ver a presença de vários folículos característica de anel de conta na periferia desses ovários e também por alterações hormonais e de insulina. O tratamento do ovário policístico ele consiste em tratamento hormonal através de anticoncepcionais ou através de tratamentos que diminuem essa resistência à insulina. Porém a melhor pessoa que vai indicar esse tratamento é o seu médico, de acordo com o grau dos seus sintomas no caso de pacientes que estão tentando engravidar como se faz o tratamento desse ovário policístico? Normalmente a gente tenta se tratar um pouco antes mas dependendo da idade da paciente a gente já parte para uma tentativa de gravidez que pode ser: Se a causa fosse somente o ovário policístico não tiver nenhuma causa associada tanto a masculina quanto outra causa feminina de infertilidade. Podemos fazer uma indução da ovulação com coito programado ou uma inseminação intrauterina. Se você gostou desse vídeo e se inscreva no nosso canal dê o seu lá e deixe seu comentário e ative esse sininho de notificação para ver mais videos. Obrigada.

Hoje, nós vamos conversar um pouquinho sobre ovário policístico, infertilidade e o que é o ovário policístico. Ela é uma síndrome e essa síndrome é causada por alterações hormonais e caracterizada por alterações no ciclo menstrual. Então, ou pára-se de menstruar (não tem a menstruação), ou essa menstruação é bem irregular: a cada 50 dias ou a cada dois meses. Está associado também com alterações de pele, como acne, e aumenta muito o risco cardiovascular, aumenta o risco de diabetes e hipertensão mais para frente na sua vida.

Então, é uma síndrome que deve ser tratada. Causa infertilidade porque não tendo esse ciclo regulares não tem ovulação, então fica muito difícil de engravidar. A prevalência é de 10 a 15% na população. A gente faz o diagnóstico mais nas adolescentes, mas ocorre muito de fazer o diagnóstico já com 20-30 anos de idade. O importante é tratar antes de querer engravidar, porque existe o tratamento que diminui essa resistência à insulina e com isso, com a perda de peso, com essa diminuição da resistência da insulina, a pessoa começa a menstruar novamente e ela começa a ovular e pode ter até uma gravidez natural.

Mas, se não for tratada, fica mais difícil. Como é feito o diagnóstico da síndrome do ovário policístico? Ele é feito através do ultrassom transvaginal, onde vai ver a presença de vários folículos, característica de anel de conta na periferia desses ovários , e também por alterações hormonais e de insulina. O tratamento do ovário policístico consiste em tratamento hormonal através de anticoncepcionais ou através de tratamentos que diminuem essa resistência à insulina. Porém, a melhor pessoa que vai indicar esse tratamento é o seu médico, de acordo com o grau dos seus sintomas.

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No caso de pacientes que estão tentando engravidar, como se faz o tratamento desse ovário policístico? Normalmente a gente tenta tratar um pouco antes, mas dependendo da idade da paciente, a gente já parte para uma tentativa de gravidez, que pode ser: Se a causa fosse somente o ovário policístico, não tiver nenhuma causa associada, tanto a masculina quanto outra causa feminina de infertilidade. Podemos fazer uma indução da ovulação com coito programado ou uma inseminação intrauterina.

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A síndrome dos ovários policísticos é uma síndrome caracterizada por irregularidade menstrual, hiperandroginismo e obesidade. Ela pode causar infertilidade e está associada com fator genético e fator ambiental. A mulher com Distúrbio Ovariano Policístico tem um aumento da resistência da insulina, risco cardíaco aumentado, hipertensão arterial e dislipidemia. O diagnóstico é feito por meio de aumento de pelos, ganho de peso e irregularidade menstrual. O tratamento é feito com pílulas combinadas que tenham progestogênio e ação anti-androgênico.

Meu nome é Juliana Amato, eu sou ginecologista e obstetra, especializada em reprodução  assistida.  Hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre síndrome dos ovários policísticos.  No que consiste essa síndrome?  Ela é uma síndrome caracterizada por irregularidade menstrual, hiperandroginismo e obesidade.  O que quer dizer isso?  São mulheres que têm irregularidade na menstruação, ou seja, elas têm ciclos muito curtos, muito  longos, ou não menstruam por vários meses.  O hiperandroginismo, ele consiste no aumento de pelos, principalmente na região de maxilar,  de buço, esssa região entre os seios, região lombar.  Pode ser de pequena ou grande intensidade.  E altera muito em relação ao grau de ovário policístico.  E aumento de peso.  O que consiste nesse aumento de peso?  Pode ser só um sobrepeso, ou pode ser uma obesidade mesmo.  Ou seja, pode ser só uns 20% de aumento de peso, ou muito mais do que isso.  Essa irregularidade menstrual, ela pode causar infertilidade, porque as pacientes que têm  ovário policístico, ou elas não ovulam todos os meses, ovulam alguns meses esporádicos,  ou se ela não estiver menstruando ela não ovula mesmo.  Então, fica mais difícil obter uma gravidez.  A síndrome dos ovários policísticos, ela se prevalece em 15% da população, e está  associada com fator genético e fator ambiental.  Quais são as repercussões no corpo da mulher que tem ovário policístico?  Como ela tem a obesidade ou o sobrepeso, ela tem um aumento da resistência da insulina.  E esse aumento da resistência da insulina, com o passar do tempo, pode levar a uma diabetes  mellitus do tipo II.  As pacientes com ovário policístico, elas têm um risco cardíaco aumentado podendo  desenvolver hipertensão arterial e dislipidemia que é o colesterol alterado, o acúmulo de  placa ateromatosa nos vasos.  O hiperandroginismo também aumenta as chances de desenvolver câncer do endométrio.  E a obesidade também pode causar distúrbios no sono, com apneia obstrutiva durante a noite.  O diagnóstico de ovário policístico se dá pela clínica.  Ou seja, aumento de pelos, ganho de peso e irregularidade menstrual.  E ele também tem que ser diagnosticado pelo ultrassom.  Ou seja, pela imagem, um ultrassom transvaginal que vai mostrar a presença de pequenos cistos  no estroma do ovário.  O tratamento do ovário policístico é feito com pílulas combinadas que tenham progestogênio  que tenha a ação de anti-androgênico.  Ou seja, como a paciente com ovário policístico ela tem muito androgênio circulante no corpo,  que é um hormônio masculino, essa pílula vai diminuir a ação desses androgênios.  Pacientes que têm o desejo de engravidar, existem outras alternativas medicamentosas  que diminuem esse androgênio para que ela perca peso, diminua a resistência à insulina  e consiga ovular de novo.  Sempre lembrar que o tratamento de ovário policístico, ele é um tratamento a longo  prazo.  Você começa o tratamento, porém ele vai demorar uns seis, sete meses para começar  a surtir um efeito.  Em pacientes que têm hirusutismo, ou seja, aumento de pelos, a gente sempre orienta a  fazer depilação a laser. 

Síndrome do Ovário Policístico
Síndrome do Ovário Policístico

É um distúrbio que geralmente se inicia na puberdade, causando um desequilíbrio hormonal lenta e progressivamente. O organismo passa a produzir alguns hormônios em maior quantidade (testosterona), e outros em menor quantidade, favorecendo o aparecimento de cistos no ovário e interferindo no processo de ovulação natural.

Sintomas

Os sintomas podem variar entre as mulheres, porém os mais comuns são:

  • ciclos menstruais irregulares,
  • menor frequência de ovulação normal e
  • dificuldade para engravidar e ter bebê.
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Além desses, a síndrome favorece o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, do diabetes tipo 2 e da obesidade.

Em mulheres com Síndrome do Ovário Policístico (SOP) os níveis de hormônios masculinos androgênios (como a testosterona) são produzidos em excesso nos ovários e dificultam a ovulação natural, dificultando a gravidez, seja natural ou artificial. Sinais do excesso de testosterona:

  • crescimento anormal de pêlos nas regiões do baixo ventre, queixo, seios e buço,
  • oleosidade da pele e maior aparecimento de cravos e espinhas,
  • queda de cabelos,
  • aumento de peso e obesidade e
  • manchas na pele, principalmente nas axilas e atrás do pescoço.

Diagnóstico

A causa do Distúrbio Ovariano Policístico é desconhecida pela medicina e mas é possível amenizar seus sintomas. O diagnóstico depende de uma avaliação clínica completa, que exclua possibilidades de outros problemas endócrinos com a tiroide ou a glândula supra-renal. O exame de ultrassom sozinho não é suficiente para confirmar a presença da síndrome, por isso, é preciso realizar um conjunto de exames e passar em avaliação médica especializada.

O vídeo trata sobre os ovários policísticos, que fazem parte da síndrome do ovário policístico. A síndrome é caracterizada por irregularidade menstrual, aumento de peso, aumento de pêlos pelo corpo e síndrome metabólica. Antigamente, o diagnóstico era baseado somente na presença de cistos no ovário, mas hoje se sabe que o ovário policístico não é apenas a presença de cistos. O diagnóstico atual é baseado em uma dosagem hormonal, clínica da paciente, fase da vida da paciente e outros fatores, além de exames como ultrassonografia e exames de sangue para avaliar a insulina e a glicemia. O vídeo também menciona que o ovário policístico está associado a uma síndrome metabólica importante.

 

 

Olá! Hoje nos vamos conversar um pouquinho sobre os ovários policísticos, os ovários policísticos, eles fazem parte de uma síndrome e essa síndrome, ela cursa com irregularidade menstrual ou até mesmo falta da menstruação, aumento do peso, aumento dos pêlos pelo corpo e síndrome metabólica. Antigamente, o que eu via muito era principalmente naquela época, por exemplo, da minha adolescência, quando a gente ia no ginecologista, naquela época, estava com irregularidade menstrual, fazia um ultrassom, o ultrassonografista via alguns poucos cistinhos ali no ovário e falava “Ah, você está com ovário policístico. Você está com essa irregularidade menstrual, porque você fez o exame e eu estou vendo aqui que você tem alguns cistos no ovário”. E lá naquela época, as adolescentes eram tratadas muitas vezes com anticoncepcional pra regularizar essa menstruação. E o que se sabe nos dias de hoje? Se sabe nos dias de hoje, que o ovário policístico, ele não é só a presença daqueles cistos no ovário quando se é mais nova e é irregularidade. Quando a gente menstrua pela primeira vez, os nossos ciclos são muito irregulares. Então, nos dois primeiros anos, quando a menina menstrua, ela tem regularidade menstrual, sim. E quando o médico pede para ela fazer um ultrassom, vai vir vários cistinhos no ovário, que na verdade não são cistos, e sim folículos, imagens de folículos que fazem parte da sua reserva ovariana. Então, vamos lá! Como se faz o diagnóstico de ovário policístico hoje em dia? Hoje em dia a gente pede uma dosagem hormonal, lógico, a gente olha a clínica da paciente, a gente vê todas as queixas que ela tem, que fase da vida dela ela está, se ela está logo depois de uma menarca, de uma primeira menstruação, se ela já tem uns 20, 20 e poucos anos ou se ela já está numa fase mais avançada, por volta dos 35 anos. Isso tem que ser levado em consideração. Cada fase da mulher é uma fase diferente e o diagnóstico do ovário policístico tem que se levar em conta essa fase da mulher, a história clínica dessa irregularidade menstrual. A gente tem que isolar os outros fatores, as outras causas que possam estar causando esse sintoma nela e avaliar com exames. O ultrassom é um exame que nos ajuda a ter uma indicação se tem um ovário policístico ou não, sim. Alguns exames de sangue para avaliar a insulina, para avaliar glicemia, também são muito importantes nessa época, porque a gente sabe que o ovário policístico está associado com uma síndrome metabólica importante. Avaliar também se essa menina ganhou peso ou se ela sempre foi mais gordinha, se no seu crescimento ela sempre manteve um peso acima da média ou se ela ganhou peso em pouco tempo, e por quanto tempo. A presença desses pelos, da distribuição dos pêlos no corpo. A gente sabe que as adolescentes, elas têm bastante pêlo em perna, nos braços, em região de vulva. Mas também a gente tem que avaliar aqueles pêlos que aparecem região de face, principalmente em queixo, e essa região aqui mais lateral. A acne também é muito comum nas pessoas que têm essa síndrome, então são aquelas acnes que a gente trata, o dermatologista acompanha, mas que é difícil você tratar, é difícil você manter essa pele limpa, essa pele livre dessa inflamação. E antigamente, como era feito o tratamento do ovário policístico? Antigamente era feito com anticoncepcional e hoje esse tratamento, como ele é feito? A gente sabe que anticoncepcional não trata ovário policístico, então que é importante no tratamento? É a mulher se cuidar, é a mulher ter uma alimentação saudável, uma alimentação balanceada, isso está muito relacionado com o ovário policístico, então cuidar da alimentação é uma questão muito importante. Além disso, a prática de atividade física, ela é essencial. Então, hoje em dia, a maioria dos vídeos que eu faço para vocês, que a gente conversa, eu sempre falo sobre atividade física e alimentação. Por quê? Porque em todos os estudos da maioria das doenças, a gente vê que é um fator decisivo no aparecimento da doença. Então, atividade física, eu bato sempre na mesma tecla e a alimentação saudável é o essencial na vida de todos. O essencial para você prevenir uma doença, para você, se já tiver alguma doença, você controlá-la ou ajudar no tratamento dessa doença. Então, para o ovário policístico, a gente não foge disso. É a mesma orientação que eu dou sempre. O ovário policístico, ele aumenta as chances de desenvolvimento de hipertensão arterial, de diabetes mellitus. Então, se você está com irregularidade menstrual, procure seu médico. Vamos fazer uma avaliação, vamos fazer um tratamento adequado. Existem medicações que tratam o ovário policístico sim, mas são medicações mais específicas. E a gente tem que tirar um pouco esse estigma de anticoncepcional. Se você gostou do nosso vídeo, dessas dicas que a gente deu aqui, inscreva-se no nosso canal, dê o seu like e ative o sininho de notificação.

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Tratamento

Quando fala-se em tratamento deve-se ter em mente se o objetivo é tratar a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e seus sintomas ou tratar a infertilidade. Ao tratar a SOP, ameniza-se os sintomas, visa regularizar a menstruação e melhorar a qualidade de vida, enquanto que o tratamento da infertilidade causada pela síndrome dos ovários policísticos visa, como objetivo final, engravidar e ter um bebê. Portanto,  tratamento ginecológico da SOP é diferente do tratamento da infertilidade da SOP, e, para isso, é necessário o especialista em reprodução humana.

Essa síndrome pode ser controlada através do uso de medicamentos que variam de acordo com os sintomas da paciente e suas complicações.  Frequentemente é utilizado anticoncepcionais hormonais como pílulas, pois auxiliam na diminuição do hormônio masculino. Para controlar os sintomas da SOP é importante manter uma dieta saudável, especialmente quando a paciente apresenta aumento do peso e também praticar exercícios físicos.

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e a Infertilidade

Muitas mulheres só descobrem que têm a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) quando tentam engravidar e não conseguem, pois os sintomas nem sempre são exuberantes. Quando a síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a única causa de infertilidade do casal, as chances de gravidez são excelentes após a correção do distúrbio ovulatório. Entretanto, essas pacientes podem responder demais à medicação e apresentarem, desconforto no tratamento característico do hiperestímulo dos ovários. Assim, o tratamento de infertilidade das pacientes portadoras da síndrome dos ovários policísticos (SOP) deve ser individualizado, extremamente criterioso e realizado por especialista em reprodução humana. O tratamento ideal pode variar de acordo com o quadro clínico de cada paciente. E, no caso da infertilidade, o especialista pode indicar a indução da ovulação por medicamentos. Boa parte das mulheres portadoras da SOP respondem bem ao tratamento de infertilidade e conseguem engravidar.

Outra alternativa para essas pacientes é a fertilização in vitro (FIV), especialmente quando existem outras causas (fatores masculinos e fatores femininos) que dificultem a gestação além da ovulação comprometida. Outra opção é a cauterização ovariana laparoscópica ou drilling ovariano, que é uma técnica frequentemente criticada pelo risco de formação de aderências e pelo potencial de comprometer a reserva ovariana.

A suspensão do anticoncepcional depois da regularização dos ciclos menstruais aumenta a chance de ovulação natural e gravidez. Quando a portadora da SOP apresenta altos níveis de insulina os médicos usam alguns medicamentos específicos para reduzir a produção dessa substância pelo corpo.

Resumo

Ciclos irregulares, menor freqüência de ovulação e dificuldade para engravidar são características comuns da síndrome dos ovários policísticos (SOP). Esse distúrbio favorece o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, do diabetes tipo 2 e da obesidade. As portadoras da síndrome dos ovários policísticos devem compreender que o tratamento da síndrome pode não ser o mesmo do tratamento da infertilidade e, por isso, o especialista em reprodução humana é essencial nesse processo. A consulta médica especializada é muito importante, apesar de toda boa vontade de seus médicos que a acompanham.

Causas da Infertilidade ligadas à Síndrome dos Ovários Policísticos

  • Excesso de hormônios masculinos
  • Distúrbio ovulatório

Possíveis tratamentos 

Leia também

Fonte: Sirmans SM, et al. Epidemiology, diagnosis, and management of polycystic ovary syndrome. Clinical Epidemiology. 2014;6:1.

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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