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Coleta alternativa de espermatozoides

A Coleta alternativa de espermatozoides é um procedimento utilizado em casos de infertilidade masculina, que consiste na coleta de espermatozoides diretamente do epidídimo ou dos testículos, em vez de ser feita pela ejaculação durante o ato sexual. Esse tipo de coleta é utilizado em casos de azoospermia, quando o homem não tem espermatozoides no sêmen, ou em casos em que a ejaculação é difícil ou impossível devido a problemas de saúde ou cirurgias. A Coleta alternativa de espermatozoides pode ser realizada por meio de procedimentos cirúrgicos, como a PESA (Punctura Epididimal por Agulha) ou a TESE (Testicular Sperm Extraction), ou por meio de técnicas não invasivas, como a Microcoleção de Espermatozoides. Os espermatozoides coletados são posteriormente utilizados em tratamentos de reprodução assistida, como a Fertilização in vitro (FIV) e a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI).

Coleta alternativa de espermatozoides

Eletroejaculação

A coleta alternativa de espermatozoides, conhecida também como eletroejaculação retal (EER), é um procedimento utilizado para obter sêmen em homens que são incapazes de ejacular de maneira normal. Esta técnica envolve a estimulação direta das vesículas seminais para coletar os espermatozóides, que são então utilizados em tratamentos de reprodução assistida, como a inseminação intrauterina ou fertilização in vitro (FIV). A eficácia da eletroejaculação retal é alta, e a qualidade do sêmen obtido determina qual tipo de tratamento será utilizado.

TESE (Biópsia do Testículo)

A tese (também conhecida como biópsia do testículo) é um procedimento cirúrgico realizado para obter uma amostra de tecido dos testículos para fins de diagnóstico. Ela é geralmente realizada quando há suspeita de doença testicular, como câncer, ou para avaliar a causa de infertilidade masculina.

O procedimento é realizado sob anestesia geral ou local e dura cerca de 30 minutos. O médico realiza uma pequena incisão na pele do escroto e remove uma amostra de tecido do testículo usando uma agulha especial. Em seguida, o tecido é enviado para o laboratório para ser examinado sob um microscópio.

A tese é um procedimento relativamente seguro, mas como qualquer cirurgia, pode haver alguns riscos associados, incluindo infecção, dor, inchaço e sangramento. O médico pode fornecer instruções específicas para cuidados pós-operatórios e possíveis efeitos colaterais.

PESA (Punção do Epidídimo)

A PESA (Punção do Epidídimo) é uma técnica de coleta de espermatozóides que envolve a realização de uma punção nos epidídimos, que são os dutos que armazenam os espermatozóides depois de sua produção. Essa técnica é indicada para homens com azoospermia, ou seja, aqueles que não têm espermatozóides no sêmen.

O procedimento é realizado sob anestesia local ou geral, dependendo das condições do paciente e das preferências do médico. Primeiro, é realizada uma punção nos epidídimos com uma agulha fina, o que permite coletar uma amostra de espermatozóides. Em seguida, os espermatozóides coletados são avaliados em laboratório para selecionar os mais saudáveis e usá-los em procedimentos de reprodução assistida, como a inseminação intrauterina ou a fertilização in vitro.

A PESA é um procedimento seguro e eficaz, e pode ser uma opção de tratamento para casais que desejam ter filhos mas enfrentam problemas de infertilidade masculina. É importante lembrar que a PESA é apenas uma etapa do processo de reprodução assistida, e que outros procedimentos, como o tratamento hormonal, também podem ser necessários para aumentar as chances de sucesso.

TESA (Punção do Testículo)

TESA, ou Punção do Testículo, é uma técnica usada na reprodução assistida para coleta de espermatozóides em homens que são incapazes de ejacular normalmente, ou que têm baixa contagem de espermatozóides no sêmen. O procedimento é realizado sob anestesia local e consiste na inserção de uma agulha no testículo, que é usada para aspirar o tecido testicular. Os espermatozóides coletados são, em seguida, usados para iniciar o tratamento de reprodução assistida escolhido, como inseminação intrauterina ou fertilização in vitro. A TESA é considerada uma opção de tratamento eficaz para homens com baixa contagem de espermatozóides no sêmen ou infertilidade sem causa aparente.

Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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