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Congelamento de semen

Um dos procedimentos mais antigos na área de Biomedicina é a criopreservação seminal, que nada mais é do que o congelamento do sêmen para utilização posterior. No Brasil, existem bancos de sêmen que funcionam já há décadas. 

É indicado em casais em tratamento, quando não é possível que ambos estejam presentes durante o ciclo de tratamento, por exemplo, quando o parceiro viaja muito e consequentemente poderá estar longe no momento exato necessário.
Também é indicado para pacientes que tenham desejo de fazer a vasectomia porém gostariam de preservar seus espermatozoides para uma futura gravidez.
Pacientes com diagnóstico de câncer, antes de iniciar tratamento com radioterapia ou quimioterapia, podem preservar sua fertilidade congelando seu semen.
A técnica é simples. Inicialmente avalia-se a qualidade seminal através de um espermograma, não havendo anormalidade que necessite de tratamento colhe-se o material em laboratório especializado por meio de masturbação, ou, se não for possível, por punção testicular. Depois da coleta, capacita-se o semen e faz-se o congelamento. Uma parte da amostra do sêmen é separada para análise. O restante é diluído numa substância protetora. Em seguida, o citoplasma da célula é resfriado pelo vapor de nitrogênio líquido por um processo de diminuição contínua de temperatura até 100ºC negativos, quando ocorre a cristalização do sêmen. Após isto, o material é armazenado em nitrogênio líquido a 196ºC negativos.

O semen congelado não tem validade.

Fonte: Amato, JLS. Em Busca Da Fertilidade. 2014

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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