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Coito programado: o que é?

O coito programado é uma técnica bastante antiga, e de baixa complexidade, utilizada para aumentar as chances de gravidez diante de casos leves de infertilidade. Diferente dos outros tipos de tratamento, o coito programado é um procedimento simples, porém eficiente com resultados bastante satisfatórios para o casal. Vamos saber mais sobre o assunto?

Sumário

 

O que é o coito programado?

O coito programado, também chamado de namoro programado ou relação programada, é um dos tipos de tratamento para engravidar que tem o objetivo de estimular a fertilidade da mulher.

A mulher é acompanhada por uma equipe médica que verifica o período em que o seu corpo estará mais propício para gerar um bebê. Com essa informação, o casal saberá o dia ideal para investir em mais relações sexuais e aumentar as chances de ter um filho.

Em alguns casos, a mulher pode receber uma pequena dose de hormônios para estimular a produção de óvulos pelos ovários. Todo esse processo é acompanhado por meio de exames de imagem, como o ultrassom.

Vantagens do coito programado

O coito programado é um procedimento simples, porém eficaz. Veja porque essa técnica viabiliza e aumenta as chances de uma gravidez natural.

  • O primeiro ponto, e o mais importante, é que o casal passa a saber qual é o momento exato para ter a relação sexual e aumentar as chances de engravidar;
  • Há um estímulo do ovário para que haja a liberação de óvulos de melhor qualidade;
  • O exame de ultrassom diagnostica o crescimento do endométrio, até que ele chegue à espessura ideal para o acolhimento do óvulo, entre 6 e 7 mm. Endométrio com paredes muito finas é uma das causas mais comuns para a não sobrevivência do embrião dentro do útero;
  • Saber qual será o momento propício para a gravidez também ajuda e orienta o homem a se preparar melhor para aquela data. Sabemos que um embrião forte e com ótimas condições de sobrevida depende diretamente da qualidade do espermatozoide.

Assim, o casal também pode usar o tempo que tem disponível até a data do coito programado para evitar ou aumentar a frequência de relações.

Vale lembrar que para gerar um espermatozoide de qualidade, o homem precisa ter relações sexuais em dias alternados, devendo evitar relações diárias. Também não pode passar muito tempo sem ejacular, por exemplo, pela mesma razão.

Indicações e requisitos do coito programado?

O coito programado é indicado para casos leves de infertilidade que, geralmente, são causados por ovulação irregular ou outros distúrbios ovulatórios. Geralmente, é a primeira opção de casais que tentam engravidar há alguns meses sem sucesso.

Também é uma alternativa para mulheres com mais de 35 anos, cuja produção de óvulos é bastante reduzida nesta fase. Caso o médico não encontre uma causa aparente da infertilidade, ele também pode recomendar a técnica do coito programado para a tentativa de gravidez.

Para que o casal possa realizar esse tratamento, é preciso que ele atenda a dois requisitos básicos. São eles:

A mulher deve apresentar tubas uterinas normais, o que é verificado por meio de três exames: 

Já o homem deve ser capaz de produzir espermatozoides em quantidade e qualidade apropriados, o que também é facilmente diagnosticado através do exame espermograma.

Como é realizado o coito programado?

São basicamente três etapas que compõem o método do coito programado: o estímulo ovariano, a indução dos óvulos e a relação sexual na data correta. Saiba mais sobre essas etapas a seguir:

Estímulo ovariano

Na etapa inicial, a mulher recebe alguns hormônios, via oral ou injetável, que têm o objetivo de acelerar o crescimento dos folículos ovarianos, para que sejam produzidos óvulos com a qualidade necessária para a fecundação.

Esse procedimento acontece, em geral, a partir do 2° e 3° dia da menstruação, com doses sucessivas de hormônio ao longo dos próximos 5 ou 12 dias, dependendo do tipo de hormônio utilizado.

Indução ovular

A segunda fase do processo consiste na aplicação de outro hormônio, dessa vez para induzir a liberação de óvulos dentro de um determinado período. 

Esse hormônio é o HCG, também conhecido como hormônio da gravidez. Logo após a indução, o casal é orientado a manter relações sexuais para que o espermatozoide encontre o óvulo que foi liberado algumas horas atrás.

Todo esse processo de estímulo ovariano é complementado e acompanhado por exames de imagem como o ultrassom. É através dele que o médico consegue perceber as alterações no útero e no endométrio, esperadas para a recepção do óvulo e da fecundação.

Um ponto importante que deve ser destacado é em relação à quantidade de óvulos liberados nesse processo. O médico tem o cuidado de induzir a liberação de, no máximo, três óvulos. Essa limitação é para evitar a ocorrência de gestações múltiplas, o que pode ser arriscado para a mulher em idade avançada.

Relação sexual

A parte final desse procedimento é o coito, ou seja, a relação sexual, sem contraceptivo e dentro do período estabelecido pelo médico que acompanha o casal. Esse é o momento tão esperado para o casal, enfim, alcançar uma gravidez e deve ocorrer algumas horas depois do uso do hcg.

Taxa de sucesso do coito programado

O coito programado tem ótima taxa de sucesso. Cerca de 20% dos procedimentos têm um resultado positivo. O tratamento dura, em média, 15 dias desde a injeção de hormônios até a relação sexual. 

15 dias depois do coito, a mulher deve fazer o teste de gravidez para conferir o resultado. Ou seja, em um mês já é possível começar e terminar o tratamento.

Se o resultado do teste de gravidez for negativo, o casal pode continuar tentando engravidar, através dessa mesma técnica. Contudo, após três tentativas seguidas sem sucesso, é recomendado que o casal parta para outras opções de reprodução assistida.

Obviamente, cada caso deve ser avaliado com cuidado pelo médico que acompanha o casal e cabe a eles decidirem o que for melhor e mais conveniente para ambos.

O coito programado é uma técnica de reprodução assistida comumente utilizada por casais que não conseguem engravidar devido a algum problema simples de infertilidade ou quando a mulher apresenta ovulação irregular. É um método bastante simples, rápido e com boa taxa de eficácia. Contudo, a indicação desse ou de outro tratamento deve ser orientada pelo médico que acompanha o casal, de forma individualizada.

 

Neste vídeo, Juliana Amato discute como determinar o período fértil. Ela explica que, para mulheres com ciclos menstruais regulares de 28 dias, o período fértil ocorre entre o 10º e o 14º dia do ciclo. No entanto, para mulheres com ciclos mais curtos ou mais longos, o período fértil pode ocorrer em dias diferentes. Ela também menciona alguns sinais de ovulação, como dor pélvica, aumento do muco vaginal e aumento da temperatura. Ela recomenda a utilização de testes de LH disponíveis na farmácia para determinar o período fértil

Olá meu nome Juliana Amato. Hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre a determinação do período fértil. Muitas pacientes escrevem perguntando como que determina o seu período fértil. Não é uma coisa muito simples de se fazer. Se você tem um ciclo menstrual com dias pré determinados, por exemplo, regulares de 28 dias. Assim é fácil, mas você sabe porque o seu período fértil vai estar no meio do seu ciclo entre o 10 e o 14 dia do ciclo. Então o ideal no seu período fértil você tem relação entre o 10-14 um dia sim um dia. Se você tem um ciclo mais curto de 20-25 dias aí começa a mudar um pouquinho porque o seu período fértil não vai ser mais naquele período do 10-14. Então o que é necessário fazer puxar essa contagem de dias um pouco mais para trás. Então pra quem tem um ciclo mais curto vai sem ferir o 8 e o 10 dia. Então vai manter relações sexuais nesse período. E para quem tem ciclos de 30 a 35 dias a gente tem que puxar esses dias mais para frente. Ou seja se seria normalmente no 10-14 em relação ao 15-18 um Dia sim e um dia nao . Algumas mulheres mas não a regra, apresentam alguns sinais em seu ponto que prediz em ovulação quais sinais são esses? Por exemplo uma dor no meio do ciclo para dor pélvica mais baixa parecendo uma pontada que as vezes dura um dia um dia e meio. A gente chama de dor é a dor da ovulação. Muitas mulheres sentem, mas muitas não sentem. Para aquelas que sentem essa dor é um indício de ovulação. No período ovulatório existe um aumento do muco vaginal. Então a gente tem a percepção de que a vagina fica mais úmida e com uma secreção mais grudenta mais ___ parece uma gelatina. Isso é indício também do período fértil. Quando tiver essa sensação também manter relação. Que muito é dito na internet é que o aumento da temperatura também prediz a ovulação. Porém esse aumento da temperatura ele é difícil de ser mensurado. Para fazer essa medida a mulher tem que antes de levantar da cama de colocar o pé no chão colocar o termômetro e é uma alteração muito pequena de meio centígrado. Então se ela tiver alguma infecção se ela tiver gripada na época se tiver dormido com muito cobertor vai ser muito difícil a gente mensurar essa diferença de 0,5 centigrado então indico uma outra maneira de saber se está no período fértil e fazer os testes de LH que existem na farmácia. Eles são testes fidedignos e eles diminuem a ansiedade de saber em que período está ovulando. Esses sinais ajudam a gente. Esses sinais ajudam. A direcionar para saber qual a melhor época para ter relação e devemos usá los a nosso favor. Se você gostou do nosso vídeo se inscreva na nossa página. Dê o seu like. Deixe seu comentário aqui abaixo e ative o sininho notificação para receber mais vídeos.

Coito programado é uma técnica de fertilização assistida que é utilizada para aumentar as chances de sucesso de uma gravidez. É necessário que os casais que buscam esse tratamento tenham infertilidade sem causa aparente e que sejam informados sobre os possíveis riscos e benefícios do tratamento. A técnica consiste em programar as relações sexuais para os dias férteis da mulher, evitando assim a relação sexual no período infértil.  O coito programado é indicado para casais que desejam aumentar as chances de sucesso do tratamento e que têm infertilidade sem causa aparente.

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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