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Fertilização in vitro (FIV/IVF)

O que é a fertilização in vitro (FIV)? Em quais situações o método é aplicável? A FIV pode ajudar a engravidar?

A Fertilização in Vitro (FIV) é um procedimento médico que permite aos casais que têm dificuldades para conceber naturalmente formar uma família. Durante o tratamento, o óvulo é fertilizado pelo espermatozoide em um ambiente laboratorial, resultando em embriões que são cultivados, selecionados e transferidos para o útero da mulher. É uma opção segura e eficaz para casais com condições genéticas que podem ser transmitidas ao bebê, casais homoafetivos ou mulheres com problemas ginecológicos que afetam a ovulação ou o movimento dos óvulos pelas trompas de Falópio. Também pode ser utilizada em casos de problemas de produção de espermatozoides. A FIV é uma das técnicas de reprodução assistida mais comuns na atualidade.

Vamos direto ao assunto?

Indicação da fertilização in vitro

A Fertilização in Vitro (FIV) é um procedimento médico que pode ser indicado em casos de:

  • Ausência, bloqueio total ou parcial das trompas;
  • Idade avançada da mulher;
  • Distúrbios na ovulação;
  • Endometriose;
  • Falência ovariana;
  • Infertilidade sem causa aparente;
  • Baixa contagem de espermatozoides (menos de 5 milhões/ml);
  • Problemas de motilidade ou morfologia nos espermatozoides;
  • Ausência de gametas no sêmen;
  • Para casais homoafetivos que desejam ter filhos biológicos;
  • Quando tratamentos de baixa complexidade não foram efetivos.

Se você está considerando realizar um tratamento de FIV ou deseja descobrir qual é o melhor tratamento para engravidar no seu caso, agende uma consulta no Instituto Amato. Além disso, baixe nosso e-book gratuito para obter mais informações sobre a FIV, um tratamento de reprodução com altas taxas de sucesso.

O bebê de proveta e a clínica de reprodução humana.

O que é a fertilização in vitro?

A Fertilização in vitro (FIV) é um processo em que as células ovarianas são fertilizadas pelo espermatozoide fora do corpo, in vitro. In vitro vem do Latim e significa em vidro, o que, no caso, se refere a um tubo de teste ou prato de Petri, daqueles usados em ciências.
FIV é um tratamento para a infertilidade que envolve controle hormonal do processo ovulatório, removendo o óvulo dos ovários femininos e permitindo que os espermatozoides fertilizem-o em um meio fluido (in vitro). O óvulo fertilizado é então transferido ao útero da paciente com a intenção de estabelecer uma gravidez de sucesso.
Usualmente, o tratamento da fertilização in vitro é preconizado uma vez que os outros tratamentos tenham falhado, seguidos meses de tentativas de engravidar sem sucesso.

A fertilização in vitro é uma novidade na medicina?

 

O primeiro nascimento de sucesso de um “bebê de tubo de ensaio”, Louise Brown, ocorreu em 1978. Robert G. Edwards, o médico que desenvolveu o tratamento, foi premiado com o Nobel em Fisiologia ou Medicina em 2010.

Tratamentos de alta complexidade em reprodução assistida incluem fertilização in vitro com a técnica de ICSI (injeção intra-citoplasmática de espermatozoides) ou fertilização in vitro convencional. A fertilização in vitro convencional é realizada colocando o sêmen do espermatozoide numa placa de Petri junto com o óvulo, enquanto a fertilização in vitro pelo método de ICSI envolve a injeção do espermatozoide dentro do óvulo. A fertilização in vitro é indicada para pacientes que tentam engravidar há muito tempo e já tentaram outros tratamentos sem sucesso, mulheres com mais de 35 anos que têm obstrução tubária ou problemas de azoospermia ou oligoespermia (baixa produção de espermatozoides) nos homens. A fertilização in vitro é realizada estimulando a ovulação com medicamentos injetáveis, retirando os óvulos e fertilizando-os com o sêmen do homem, e colocando o embrião de volta na mulher. O tratamento todo demora cerca de 10 a 15 dias. A taxa de sucesso é de cerca de 30% por tentativa.

Olá meu nome é Juliana Amato, sou  ginecologista e obstetra do  Instituto Amato e hoje nós vamos  conversar um pouco sobre os  tratamentos de alta complexidade em  reprodução assistida. E o que  consiste nesse tratamento?  Esse  tratamento consiste na fertilização  in vitro com a técnica de  ICSI que é injeção intra  citoplasmática de espermatozoides ou  a fertilização in vitro  convencional.  Qual que é a diferença desses  dois procedimentos? A fertilização  in vitro  convencional  é realizada com a  colocação do sêmen  do espermatozoide na placa de Petri  junto com o óvulo e essa  fertilização  ocorre  sem  nenhuma interferência de quem está  fazendo essa fertilização (do biólogo).  A fertilização  in vitro pelo método de ICSI é  realizado uma injeção dentro  do óvulo para injetar o  espermatozoide lá dentro.  Então são  duas técnicas de fertilização mas  cada uma tem uma indicação  específica.  E para quem é  indicado a fertilização in vitro?  Então é indicado para pacientes  que estão há  muito tempo tentando engravidar que já tentaram  outros tratamentos anteriores e  não obtiveram sucesso.  Para mulheres maiores de 35  anos que tem um problema tubáreo,  uma obstrução tubárea e não  é possível uma gravidez natural, e  para pacientes também  casais aonde tem  algum problema de azoospermia  oligoespermia  no homem.  O que é isso?  É uma baixa produção de  espermatozoide ou esse homem ele não  tem uma produção adequada de  espermatozoides e essa produção pode  estar até zerado.  Como é  realizado a fertilização in vitro?  Então é realizada uma estimulação  da ovulação com medicações  injetáveis de 10 a  12 dias para que se consiga  estimular  o crescimento dos folículos que foram pré  determinados no início do ciclo.  Aqui em  fertilização in vitro.  Diferentemente de uma  inseminação artificial, essa indução  da ovulação é feita para que cresçam  vários folículos e não somente  um.  Essa indução da ovulação ela  demora mais ou menos de 10 a  12 dias quando os folículos eles já  estão num tamanho adequado para  deflagrar a ovulação é realizada  uma nova medicação que  vai fazer essa ovulação ocorrer  36 horas depois. Depois dessas  36 horas esses óvulos são retirados.  A mulher toma uma sedação  uma anestesia ele é retirado  através de uma aspiração folicular  guiada por ultrassom e  no mesmo dia o homem  colhe  o seu sêmen no  laboratório e esse sêmen é utilizado  para fertilizar esses óvulos  retirados da mulher. O tratamento  todo entre estimulação da ovulação  a retirada dos óvulos e a  recolocação do embrião  dura  aproximadamente de 10 a 15 dias  depois que se retirou esses  óvulos e se fertilizou em  laboratório. Esse embrião ele fica  sendo observado pela bióloga  em laboratório e  no terceiro dia ele é classificado  como um embrião bom, ruim ou regular  e a partir daí, De  acordo com o médico, esse  embrião já pode  ser transferido para dentro do útero.  Após 12  dias da transferência do embrião  pode ser realizado um beta  hCG para saber se essa gravidez  foi para frente ou  seja se o procedimento deu  certo. Muitas pessoas me perguntam  quais as chances da  fertilização in vitro dar  certo de uma primeira vez?.  É  muito difícil responder essa  pergunta porque cada casal  é um casal.  Tem um problema diferente de  infertilidade.  Então a gente não  tem como falar generalizado  uma possibilidade de gravidez nesse  tratamento. Então o ideal é que você  converse com seu médico e a  partir do diagnóstico feito por ele,  Você ter  uma noção melhor da probabilidade de  gravidez no procedimento para o  seu caso. Se você gostou do nosso  vídeo se inscreva no  canal. De o seu like, ative o  sininho de notificação para receber  mais vídeos. 

A fertilização “in vitro”, também conhecida como bebê de proveta, é a união do espermatozóide com o óvulo no laboratório, formando o embrião que posteriormente será transferido para a cavidade uterina.

Como é feita a FIV?

A paciente recebe medicações que vão estimular o crescimento dos folículos ovarianos. Os ovários são avaliados periodicamente até os folículos apresentarem tamanho adequado para agendar o dia da fertilização. Ao final da indução da ovulação, é administrada uma medicação que vai terminar de amadurecer os óvulos e aproximadamente 35hs após este procedimento é agendada a aspiração dos óvulos (punção folicular).

A punção folicular é realizada sob sedação (anestesia). O médico utiliza o ultrassom com uma agulha e aspira os folículos ovarianos via transvaginal. Os óvulos são encontrados dentro do líquido aspirado. No mesmo dia, o homem colhe o sêmen através da masturbação. Após algumas horas, o casal é liberado.

No laboratório, os óvulos são colocados em um recipiente com os espermatozóides (FIV clássica). Após dois ou três dias, em alguns casos até cinco dias, a paciente retorna para transferência embrionária. A transferência não requer anestesia. Os embriões são colocados dentro do útero com um catéter especial com ou sem auxílio de uma ultrassonografia pélvica via supra-púbica.

Após 12 a 14 dias, já se pode saber o resultado através do teste de gravidez (beta-hCG). A taxa de gravidez por tentativa depende da idade da mulher e do diagnóstico do casal.

Passo a passo da FIV

A Fertilização in Vitro (FIV) é um procedimento que permite aos casais que têm dificuldades para conceber naturalmente formar uma família. O processo envolve os seguintes passos:

Fertilização in vitro (FIV/IVF)
Ginecologista com paciente no consultório

Estimulação ovariana:

Os ovários são estimulados por meio de medicamentos injetáveis que aumentam os níveis de hormônio folículo estimulante (FSH) no organismo da mulher. Isso permite que um número maior de folículos ovarianos se desenvolva, aumentando a fertilidade da mulher. 

Os medicamentos são administrados por injeção ou via oral e a dosagem é determinada pelo especialista, levando em consideração a idade, o peso e o número de folículos ovarianos da paciente. O crescimento dos folículos é monitorado por meio de ultrassons seriados e, quando atingem um tamanho adequado, é administrado um medicamento baseado no hormônio gonadotrofina coriônica humana (HCG) para maturar os óvulos e induzir a ovulação. Existem diferentes protocolos de estimulação ovariana que variam de acordo com a causa de infertilidade tratada com a FIV. A duração da estimulação ovariana é de cerca de 9 a 12 dias.

Fertilização in vitro (FIV/IVF)

Captação dos óvulos:

o objetivo deste procedimento é obter os óvulos existentes nos folículos ovarianos após a fase de estimulação. Ele é geralmente agendado entre 34 e 36 horas após a injeção de HCG. A captação dos óvulos é realizada com a paciente sob sedação endovenosa e medicação para aliviar a dor. 

O procedimento é feito por meio de uma punção ovariana com uma agulha guiada por ultrassom transvaginal. O líquido proveniente dos folículos é coletado em tubos de ensaio e entregue para a equipe de embriologistas para análise. É possível coletar uma quantidade significativa de óvulos em cerca de 30 minutos. Em seguida, os óvulos são colocados em um líquido nutritivo e mantidos em uma estufa até o momento da fertilização in vitro.

Fertilização in vitro (FIV/IVF)

Cultura de blastocistos:

A cultura de blastocistos é o processo de crescimento e desenvolvimento de um embrião após a fertilização do óvulo pelo espermatozoide. O embrião começa a se dividir rapidamente e aumentar o número de células, ficando mais compactado e agrupando ainda mais células. 

Após três dias da fertilização, um embrião com bom desenvolvimento pode ter 8 células e, no quarto dia, pode chegar a ter 32 células. Quando isso acontece, o embrião atinge o estágio de mórula, formando uma cavidade com um líquido proveniente do útero. No quinto dia, o embrião atinge o estágio de blastocisto, que é a fase ideal para ser biopsiado e analisado geneticamente, se for o caso. Embriões nesse estágio possuem maior potencial de implantação no útero e, portanto, oferecem maiores chances de sucesso. Isso permite selecionar os melhores embriões e transferir uma quantidade menor, diminuindo o risco de gravidez múltipla.

A fertilização in vitro é um procedimento que envolve a fertilização de um óvulo pelo esperma fora do corpo da mulher. O processo começa com a aplicação de medicamentos para estimular a produção de mais óvulos nos ovários da mulher. Depois, os óvulos são coletados por meio de uma cirurgia minimamente invasiva e são colocados em contato com os espermatozoides do homem em um laboratório. Quando a fertilização ocorre, os embriões são transferidos de volta para o útero da mulher para que possam se desenvolver e gerar uma gravidez.

fertilização in vitro a fertilização in  vitro começa na menstruação com  aplicação de indutores da ovulação na  região abdominal estimulando os ovários  a produzirem um número maior de óvulos  aumentando assim as chances de sucesso  do tratamento esse processo dura entre 7  e 10 dias sendo acompanhado por sessões  de ultrassonografia para monitorar o  crescimento dos óvulos quando os óvulos  estão maduros é realizada a função  ovariana feita por via vaginal e guiada  por ultrassonografia nela os folículos  são esvaziados um a um e os óvulos são  enviados ao laboratório de fertilização  in vitro no homem é feita a coleta do  sêmen que é preparado para que os  melhores espermatozoides sejam postos em  contato com os óvulos assim ocorre a  fertilização e os embriões que iniciam  sua divisão celular São colocados dentro  do útero num processo chamado  transferência embrionária 

LEIA TAMBÉM:  O processo de tratamento da Fertilização in vitro
Fertilização in vitro

Transferência de embrião

A transferência de embriões é um procedimento no qual um ou mais embriões são colocados no útero da mulher através de um cateter flexível inserido no colo uterino. O embrião é transferido em uma solução de fluido e empurrado para o útero através do cateter. 

A transferência geralmente não requer anestesia, pois o desconforto é similar ao de um exame de Papanicolau. A paciente também não precisa estar em jejum, mas deve ter a bexiga cheia para a realização do ultrassom. O procedimento é realizado entre 3 e 5 dias após a fertilização dos gametas e a paciente deve manter repouso relativo por 2 dias após a transferência. O uso de medicamentos para suporte da gravidez deve ser mantido e o teste de gravidez é realizado entre 9 e 12 dias após a transferência dos embriões.

Fertilização in vitro (FIV/IVF)

Resultado do beta/ acompanhamento gestacional

Se o resultado do teste de gravidez der positivo, após 20 dias será feito um exame de ultrassonografia para confirmar a existência do saco gestacional. Depois de receber alta, é possível continuar acompanhando a gravidez com o ginecologista de costume.

Como saber se preciso fazer FIV?

Para saber se é indicado realizar uma fertilização in vitro, é preciso avaliar diversos fatores, como a idade da mulher, a causa da infertilidade e se houve tentativas de tratamentos de baixa complexidade. Em geral, a fertilização in vitro é uma opção a ser considerada para mulheres com mais de 35 ou 37 anos de idade que têm dificuldade para engravidar, seja pela primeira vez (infertilidade primária) ou após já ter tido filhos anteriormente (infertilidade secundária). Também é indicada em casos de bloqueio total ou parcial das trompas, distúrbios na ovulação, endometriose, falência ovariana, infertilidade sem causa aparente, baixa contagem de espermatozoides e problemas de motilidade ou morfologia nos espermatozoides. Além disso, a fertilização in vitro é uma opção para casais homoafetivos que desejam ter filhos biológicos e para aqueles cujos tratamentos de baixa complexidade não tiveram sucesso. No entanto, é importante lembrar que cada caso é único e, por isso, é preciso avaliar as condições e necessidades individuais de cada casal com o auxílio de um especialista em reprodução humana.

As principais indicações para a fertilização in vitro (FIV) são a infertilidade primária (em que o casal nunca teve filhos) ou secundária (em que o casal já teve filhos anteriormente, mas atualmente tem dificuldade para engravidar) em mulheres com mais de 35 ou 37 anos de idade, bloqueio total ou parcial das trompas, distúrbios na ovulação, endometriose, falência ovariana, infertilidade sem causa aparente, baixa contagem de espermatozoides e problemas de motilidade ou morfologia nos espermatozoides. A FIV é uma opção a ser considerada para casais homoafetivos que desejam ter filhos biológicos e para aqueles cujos tratamentos de baixa complexidade não tiveram sucesso. No entanto, é importante lembrar que o tratamento ideal depende do casal e da causa da infertilidade, sendo necessária uma avaliação individualizada por um especialista em reprodução humana.

Olá! Hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre as indicações de fertilização in vitro.  Muitas mulheres têm dúvidas se com sua dificuldade para engravidar,  elas têm indicação de fertilização in vitro, inseminação artificial ou coito programado.  Então vamos lá! São inúmeras as causas de infertilidade,  nós temos a infertilidade primária e a infertilidade secundária. E o que seria uma  infertilidade primária? A infertilidade primária é aquela onde o casal que está  tentando ter filhos, eles não conseguem engravidar e nunca engravidaram,  ou seja, eles não têm nem filhos de relacionamentos anteriores.  Qual que é o período que a gente considera como uma infertilidade primária? Dependendo da  idade do casal, da mulher principalmente, se ela está há mais de seis, sete meses sem  conseguir engravidar,  a gente já pode considerar uma infertilidade primária, se ela tiver acima de 38 anos e se  ela tiver abaixo dessa idade, um ano, entre um ano e um ano e meio. A infertilidade secundária  é quando o casal está tentando engravidar e como casal, não estão conseguindo chegar  essa gravidez, mas já tem um filho anteriormente, ou seja, já engravidou uma vez,  teve filho quando eram mais jovens ou de outros relacionamentos.  E como saber se precisa de uma fertilização, de um coito programado e de uma inseminação?  A grosso modo nós sabemos que em mulheres acima de 35, 37 anos, um coito programado ou  uma inseminação artificial, ela tem uma chance de gravidez um pouco menor.  Já nos casos de fertilização in vitro, esse procedimento aumentam as chances de  engravidar e porque isso tudo? Depende muito da idade do casal e do fator de  infertilidade, por exemplo, vamos falar de uma mulher que tem 37 anos e ela tem uma  trompa obstruída.  Ela já tem uma indicação de fazer uma fertilização in vitro, porque ela já tem uma  troca que não está operante.  Se ela tem 37 anos, mas ela não tem nenhum problema na suas tropas, não tem endometriose,  está ovulando super bem, tem uma reserva levaria ainda que razoável, não tem fator masculino  associado. Qual que é o tratamento indicado para ela?  Aí a gente tem que avaliar caso a caso individualmente,  será que ela tem uma opção de fazer uma inseminação artificial?  Será que para ela é melhor uma fertilização in vitro? Lembrando que a fertilização in  vitro vai aumentar a chance, se fosse uma inseminação.  Mas isso muito depende de casal para casal, de caso para caso, infertilidade,  ela não é igual para todo mundo.  Existe infertilidade sem causa aparente,  ou seja, que o casal ele faz todos os exames, inclusive genéticos e não se acha nenhuma  causa para essa falha de conseguir uma gravidez.  E existem casais que têm algum problema associado com essa condição de não conseguir  engravidar. Pode ser uma causa masculina como uma zoospermia que é a falta de  espermatozoides, como uma oligospermia, que é uma diminuição na contagem desses  espermatozoides. Quando o homem, ele tem uma quantidade menor com uma alteração da  morfologia, da motilidade, pode ser também de causa masculina, uma varicocele que  é uma situação onde existe um aumento do calibre desses vasos presentes na bolsa  escrotal e com isso não tem uma produção adequada de espermatozoides, um número  adequado nessa amostra. Mas também podem ser mulheres que têm uma baixa reserva ovariana,  acima de 37 anos, que tem uma endometriose associada ou uma obstrução tubarea.  Então cada caso, cada casal é avaliado por si só,  cada caso é diferente de um caso.  Então a maioria das pacientes que me mandam mensagem “Será que eu preciso de uma  fertilização in vitro?”  Pode ser que sim, pode ser que não!  Então tem que tem que ter uma avaliação,  tem que ir ao médico, tem que fazer todos os exames, fazer uma avaliação detalhada e uma  conversa sobre os hábitos do casal, inclusive alimentares, de uso medicamentoso, para indicar  o melhor tratamento para esse casal.  Se você gostou do nosso vídeo,  inscreva-se no nosso canal, deixe o seu like e ative o sininho de notificação! 

Aonde fazer uma fertilização in vitro?

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Quais são as chances de se engravidar com uma FIV?

As chances de engravidar com a fertilização in vitro (FIV) dependem de diversos fatores, como a idade da mulher, o número de óvulos coletados, a reserva ovariana e as causas da infertilidade. A idade da paciente é um fator particularmente importante para o sucesso do processo, razão pela qual a FIV é uma opção para casos de idade avançada. Além disso, a receptividade do endométrio da mulher e a qualidade do embrião produzido também podem afetar o sucesso da FIV. É importante lembrar que cada caso é único e, portanto, é importante consultar um especialista em reprodução humana para avaliar as chances de sucesso da FIV para cada casal.

Qual o preço de uma Fertilização in vitro?

Definir o preço de uma fertilização in vitro pode ser uma tarefa complexa, pois existem muitos fatores que influenciam no valor final do procedimento. Alguns desses fatores incluem o tipo de tratamento utilizado, o número de tentativas necessárias, o número de embriões produzidos e transferidos, o tipo de análises genéticas realizadas e o tempo de acompanhamento médico. Além disso, o custo da fertilização in vitro pode variar de acordo com a região onde ela é realizada e com as condições de financiamento oferecidas pelo centro de reprodução assistida. Portanto, é importante que os casais interessados em realizar a fertilização in vitro busquem informações sobre os valores praticados por diferentes centros e façam uma pesquisa detalhada antes de decidir por um determinado tratamento.

O texto aborda os processos envolvidos na fertilização in vitro, que incluem a indução da ovulação da mulher, acompanhamento por meio de ultrassons, retirada de óvulos pelo médico em um laboratório de reprodução assistida, fertilização com o espermatozoide do parceiro em um laboratório, avaliação diária da qualidade dos embriões formados e transferência dos embriões para o útero da mulher. Também menciona que o tratamento envolve custos relacionados ao médico, ultrassons, medicamentos, laboratório e anestesia, além de ser necessário levar em conta a idade da mulher e o número de óvulos coletados para calcular a taxa de sucesso.

Olá! Hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre o  custo de uma fertilização in vitro.  Recebo muitos e-mails, muitas mensagens pelo  WhatsApp perguntando quanto custa uma  fertilização in vitro.  Vamos lá! No que consiste um tratamento de  fertilização. A fertilização consiste na  indução da ovulação da mulher,  com isso, a gente acompanha essa evolução a  cada dois ou três dias por meio de ultrassom  transvaginal e a partir do momento que essa  mulher está próximo de ovular, ela vai  tomar uma outra medicação que vai fazer ela  eles estão se diferenciando da forma  ovular 36 horas depois. Quando chegar  nessa fase, a gente vai para o laboratório, no  laboratório de reprodução assistida,  essa mulher vai tomar uma sedação, vai ser  anestesiada para a retirada desses óvulos.  Que é realizado através de uma aspiração  desses folículos, guiada pelo ultrassom.  Quando retira-se esses óvulos, o laboratório,  a equipe dos laboratório, os biomédicos, elesb  vão avaliar a qualidade desse óvulo.  Nesse mesmo dia, o parceiro vai retirar o  sêmen, a bióloga,  ela vai pegar esse espermatozoide do marido,  vai fertilizar em laboratório com o óvulo da  mulher e a gente espera para ver se vai ter  uma fertilização, ou seja, se aquele óvulo  fertilizado com aquele espermatozoide. Existe  uma avaliação diária da qualidade desses  embriões quando eles são formados.  Então no dia 1, no dia 2, no dia 3, pós  fertilização, até o dia 6. Então existe uma  avaliação diária para ver se esses embriões  eles estão se diferenciando da  forma adequada, por exemplo, 4 células num dia, 8  células outro dia, 12 células outro dia,  até ele virar um blastocisto que é o embrião muito  mais evoluído.  Então pra gente ter uma ideia, o tratamento  de fertilização in vitro, ele começa a  indução da ovulação, onde você vai passar no  seu ginecologista, ele vai fazer um ultrassom  para avaliar se já está apta a iniciar o  tratamento. E existe esse período de  acompanhamento com o seu médico que vai  fazer o seu tratamento, que ele vai ver a cada  dois ou três dias para avaliar no ultrassom.  Esse processo existe um custo que é o custo  do médico que é o custo dos ultrassons do  acompanhamento do ultrassom.  Esse acompanhamento pode ocorrer sábado,  domingo, depende muito, feriado, dia de semana,  depende muito da evolução de cada mulher  a resposta dessa medicação. Existe a segunda  fase que é a fase laboratorial que é toda  essa que a gente conversou, que vai para um  laboratório, que o seu médico vai retirar os  seus óvulos, que vai entregar para os  biólogos, os biólogos vão fazer toda essa  parte de fertilização e avaliação do embrião  para depois quando ele virar um blastocisto.  O médico voltar ao laboratório e implantar  esses embriões no seu útero. Como que é  implantado esses embriões?  Esses embriões são implantados como se fosse  fazer um exame de papanicolau, porém vem com  uma cânula bem fininha que é onde os  embriões que foram produzidos no laboratório  vão ser injetados dentro do útero.  Então qualquer custo de uma fertilização in  vitro? É o custo do médico do acompanhamento  com ultrassom,  aí o custo depende do médico, de quanto ele  cobra nesse nesse processo todo, que ele vai  acompanhar essa evolução e depois que ele  volta ao laboratório e vai colocar esses  embriões dentro do útero.  E tem o custo do próprio laboratório para  realizar todo esse processo, além do custo do  médico e do custo do laboratório, existe o  custo das medicações. As medicações,  elas são a parte do tratamento,  elas são compradas em farmácias  especializadas, em alguns laboratórios  disponibilizam essas medicações para serem  compradas também e serem parceladas junto  com o valor do tratamento e essas medicações  são medicações de alto custo.  Então o custo das medicações também depende  de mulher para mulher.  Então ela tem que ser individualizada para  cada caso. Tem mulher que uma pequena  quantidade de medicação, uma dosagem menor de  medicação já vai fazer estimular mais a sua  ovulação, enquanto em outras, dependendo da  idade, dependendo do caso, vai precisar de  mais medicação.  Então é muito difícil passar um custo total  de todo o processo, porque ele tem que ser  individualizado. Espero ter elucidado  algumas dúvidas, se você gostou do nosso  vídeo, inscreva-se no canal, dê o seu like  e ative o sininho de notificações. 

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Quais são as possíveis complicações da FIV?

Síndrome da Hiperestimulação Ovariana

A Síndrome da Hiperestimulação Ovariana é uma condição que pode surgir como resultado da produção de grandes quantidades de hormônios pelos folículos em crescimento após a retirada de óvulos ou em mulheres com maior sensibilidade a alterações hormonais. Isso ocorre em apenas 2% dos casos. Os principais sintomas da síndrome são dor abdominal leve, inchaço, náuseas e vômitos, que geralmente duram cerca de uma semana. No entanto, se a mulher engravidar, os sintomas da síndrome podem persistir, pois a gravidez mantém os níveis de HCG elevados. Embora raro, é importante comunicar ao ginecologista assim que os sintomas forem percebidos. É importante lembrar que os riscos de hiperestimulação podem ser minimizados com protocolos específicos de estimulação ovariana e congelamento de embriões para transferência posterior.

Gestações Múltiplas

A Fertilização in Vitro (FIV) pode aumentar o risco de uma mulher ter mais de um bebê de uma vez (como gêmeos, trigêmeos ou até mais crianças) devido à possibilidade de produzir mais óvulos durante o ciclo menstrual. No entanto, o Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu algumas regras para limitar a quantidade de embriões que podem ser transferidos, diminuindo assim as chances de uma gravidez múltipla. 

As regras incluem: até dois embriões por tentativa para mulheres com até 37 anos de idade; até três embriões por tentativa para mulheres com mais de 37 anos de idade; e até dois embriões, independentemente da idade, em caso de embriões euploides após o diagnóstico genético. A FIV é uma opção para aqueles que desejam ter uma família e podem ser discutidos com especialistas em reprodução humana.

Fertilização in vitro (FIV/IVF)

FIV pode causar problemas?

A fertilização in vitro (FIV) não aumenta as chances de malformações congênitas. O tratamento consiste na estimulação da ovulação, coleta dos óvulos e fertilização com o espermatozoide do parceiro, semelhante ao processo natural de fertilização. A incidência de alterações congênitas é igual à da população em geral para aquela faixa etária. É possível realizar uma biópsia de uma célula do embrião formado para verificar possíveis doenças genéticas antes de implantá-lo no útero, mas o processo de FIV em si não aumenta essas alterações.

Olá meu nome é Juliana Amato, sou  ginecologista e obstetra do  Instituto Amato. Eu já vou responder  a uma pergunta que eu recebo muito  por e-mail, pelo  site (www.fertilidade.org), e até em  consultas médicas. O processo de  fertilização in vitro (FIV), aumenta  as chances de malformações  congênitas? E a resposta não!  Ele não aumenta as chances de  malformação congênita.  Porquê? porque o tratamento é  realizado estimulando-se a  ovulação, retirando-se  esses óvulos e fazendo a  fertilização desses óvulos com  um espermatozoide do companheiro.  Então é como  se fosse uma fertilização  natural, porque é    como se fosse uma fertilização  natural daquele óvulo  com aquela célula ovariana, com  aquele espermatozoide.  Não aumenta a  incidência de alterações congênitas,  porque ela é igual a  da população em geral para aquela  faixa etária.  O que ocorre é  que casais que já têm  conhecido alguma  doença na família, alguma  malformação congênita,  alguma doença um pouco mais grave  e genética na família já  têm conhecimento disso,  o que pode ser realizado é  uma biópsia de uma célula desse  embrião formado para a  pesquisa de determinadas doenças.  Para evitar que o embrião a  ser implantado no útero tenha  alguma alteração genética, mas da  fertilização in vitro, do  processo do tratamento aumentar  essa essas alterações: não  ocorre.  Se você gostou do nosso vídeo,  inscreva-se no nosso canal, dê o seu  like e ative ao sino  de notificação para receber mais  vídeos. 

É possível escolher o gênero/sexo do bebê durante o processo de reprodução assistida?

Não, essa opção não está disponível. A Resolução n° 2.168/2017 do Conselho Federal de Medicina (CFM) proíbe a escolha do gênero do bebê, exceto em casos em que há alta probabilidade de a criança desenvolver uma doença genética ligada ao cromossomo sexual. Isso significa que, se for detectado que o bebê pode sofrer de uma condição genética relacionada ao seu sexo, é permitido selecionar um embrião do gênero oposto.

Qual a diferença entre Fertilização in Vitro e Inseminação Artificial?

Na Fertilização in Vitro (FIV), os gametas (óvulo e espermatozoide) são coletados e o profissional pode injetar o espermatozoide diretamente no óvulo em um processo laboratorial, forçando a fecundação. O embrião resultante é então inserido no útero da mulher para se fixar ao endométrio e se desenvolver. Já na Inseminação Artificial, um grande número de espermatozoides é introduzido diretamente no útero da mulher, deixando a responsabilidade de encontrar o óvulo e fertilizá-lo com as tubas uterinas. A principal diferença entre os dois é que na FIV a mulher recebe o embrião e na Inseminação Artificial ela recebe os espermatozoides diretamente em seu útero.

O vídeo fala sobre a diferença entre os tratamentos de fertilização in vitro (FIV) e inseminação artificial. A FIV é um tratamento de alta complexidade, que envolve o uso de medicamentos para estimular a ovulação, coleta dos óvulos e fertilização em laboratório. A inseminação artificial é um tratamento de baixa complexidade, que envolve a introdução de espermatozoides no útero da mulher durante a ovulação. É geralmente utilizada em casais com menos de 35 anos e sem problemas de saúde que impediriam o tratamento.

Olá meu nome é Juliana Amato.  Sou ginecologista e obstetra  e hoje nós vamos falar da diferença  dos tratamentos entre fertilização  in vitro e inseminação  intrauterina.  Eu recebo muitas mensagens  perguntando; e existe  muita dúvida sobre o que é um  tratamento ou outro.  Então vamos lá.  A inseminação intrauterina  é um tratamento de baixa  complexidade em reprodução  assistida.  Ele consiste em indução da ovulação  controle ultrassonografico  para monitorar o crescimento dos  folículos.  Os folículos: existem  dentro do nosso ovário e o  crescimento deles.  é que ocorre a nossa ovulação  dentro de cada folículo existe  um óvulo.  Então ele vai estimular a ovulação.  A partir do momento que a gente vê  no ultrassom que está  para ovular com o marido  o parceiro ele vai a um laboratório  a gente faz um preparo de sêmen.  Um processado  seminal com os  espermatozoides mais capacitados  e coloca, por meio de uma sonda,  esses espermatozoides dentro  da cavidade uterina da mulher  quando ela estiver ovulando.  É de baixa complexidade;  não é necessário  anestesia e é feito  em consultório.  A gente utiliza mais a inseminação  artificial em pacientes abaixo  de 35 anos.  Que não tenham nenhum  fator de risco  ou nenhum problema de saúde  que impeça a inseminação  artificial como uma  obstrução tubárea como  algum problema masculino com baixa  de espermatozoides.  É um tratamento mais tranquilo mas  que tem as suas indicações  não é para ser feito em todos os  casais.  Já a fertilização in vitro:  a fertilização in vitro  é tida como um tratamento de alta  complexidade.  Onde a gente induz a ovulação  da mulher por meio de medicações.  Essa ovulação é monitorada  através de ultrassom transvaginal.  Esses folículos crescem  e a intenção na fertilização in  vitro é que mais de  um folículo cresça e que  vários folículos cresçam para a  gente conseguir um número  maior de óvulos para fazer o  tratamento dessa paciente.  A partir do momento que essa  paciente está para ovular nós  vamos ao Laboratório de Reprodução  Assistida que é um espaço  específico. É  onde a gente manipula o material  biológico.  Essa paciente toma  uma anestesia enorme de 20  a 30 minutos e por meio de  ultrassom transvaginal  guiado; por uma agulha a gente  aspira esses óvulos.  Nesse mesmo momento  o parceiro colhe o espermatozoide.  A bióloga seleciona  os melhores e faz fertilização  in vitro em laboratório.  O famoso bebê de proveta.  Esse processo ele dura  mais ou menos 15 a 20  dias.  O processo todo entre a estimulação  da ovulação e a fertilização  in vitro.  Ele é usado para Casais  acima de 35 anos  que tenham algum problema  de saúde que cause  infertilidade como uma obstrução  tubárea; como  uma azoospermia no homem  ou quando tem um fator associado  entre o homem e a mulher  ou simplesmente quando já está  há muito tempo tentando e não  conseguindo engravidar.  Essas são basicamente  as diferenças entre inseminação  artificial e fertilização  in vitro.  Se você gostou do nosso vídeo se  inscreva no canal.  Deixe seu like, comente abaixo  e ative o sininho de notificação  para receber mais vídeos. 

Quantos embriões podem ser transferidos na FIV?

O Conselho Federal de Medicina (CFM) determina quantos embriões podem ser transferidos para o útero da mulher durante o processo de Fertilização in Vitro através da Resolução n. 2.294, de 27 de maio de 2021. A quantidade é determinada pela idade da mulher e pelas características cromossômicas do embrião (ploidia). Para mulheres até 37 anos, é permitido transferir 1 ou 2 embriões, enquanto que para mulheres acima dessa idade, até 3 embriões podem ser transferidos. No entanto, se os embriões possuírem 46 cromossomos (euploidia), a transferência deve ser de até 2 embriões, independentemente da idade da mulher. Quando o gameta feminino é proveniente de uma doadora, a idade dela é levada em consideração, e não da receptora.

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Por quanto tempo os óvulos ou embriões podem ficar congelados?

É possível que os óvulos e embriões possam ser armazenados por um período indeterminado de tempo, de acordo com o que é observado na prática atual. No entanto, ainda há uma necessidade de mais estudos na área da medicina para determinar com precisão por quanto tempo esses materiais podem ser mantidos congelados.

Quando engravida, a gestação e o pré-natal é igual?

O pré-natal de pacientes que realizaram fertilização in vitro é similar ao pré-natal normal, mas pode ser mais frequente para pacientes mais velhas ou que têm alguma doença de base. Durante o pré-natal, os exames incluem sorologias para Hepatite, HIV, sífilis e hemograma, além de ultrassons. Pacientes que fizeram fertilização in vitro também realizam mais ultrassons no início da gravidez para verificar o desenvolvimento e fixação do embrião.

Olá, meu nome é Juliana Amato. Hoje nós vamos conversar sobre o pré-natal em pacientes  que foram submetidas a fertilização in vitro. Muitas pacientes que fazem o tratamento de  fertilização in vitro tem dúvidas como será o seu pré-natal, se vai ser um pré-natal  normal, se ela vai ter que fazer mais exames, se ela vai ter que vir em consultas mais vezes.  Como funciona. As pacientes que se submeteram a fertilização in vitro até 35 anos sem  nenhuma doença de base é um pré-natal normal. O que vai ocorrer nas consultas? Ela vai fazer  todos os exames a cada 2 ou 3 meses de gravidez exame, de sangue, sorologia para algumas doenças,  ultrassom, vão fazer quatro ultrassons durante esse pré-natal que é o de base, vão fazer  quatro estações durante o pré-natal são dois morfológicos e mais dois obstétricos.  E nas pacientes acima de 35 anos se tiverem alguma doença de base as consulta vão ser  menos espaçados uma frequência de duas vezes ao mês e vão fazer mais exames para detectar  algumas doenças. O que é feito durante o pré-natal? Normalmente se fazem exames sorologia  para Hepatite, HIV, hemograma para ver se tem anemia, sorologia para sífilis ultrassons.  Ultrassom morfológico de primeiro trimestre ele é realizado entre a 12ª e 14ª semana  de gravidez ele aquele ultrassom que rastreia a síndrome de Down. O segundo ultrassom morfológico  ele é feito entre a 20ª semana e a 22ª semana de gravidez e ele vai detectar outras  malformações e como que tá o crescimento desses embriãozinho, desse bebezinho. As  pacientes que foram submetidas a fertilização in vitro além desses dois ultrassons vão  fazer mais ultrassons, mas no início da gravidez para ver se esse embrião ele tá se desenvolvendo  bem, se ele está bem fixado, se ele vai ter algum descolamento de placenta, entre outros  probleminhas que podem ocorrer nesse início de gravidez. Bom, isso que eu gostaria de  falar para vocês hoje um pouquinho sobre essa dúvidas do pré-natal em pacientes que  foram submetidas a fertilização in vitro. Para mais informações só acessar as normas  redes sociais e curti-las. 

Quantos óvulos a mulher deve congelar?

A quantidade de óvulos que devem ser congelados é geralmente baseada na idade da mulher e nos planos de ter mais de um filho. Em geral, recomenda-se congelar cerca de 15 a 20 óvulos para aumentar as chances de ter um bebê vivo. No entanto, essa recomendação será individualmente avaliada pelo especialista em reprodução assistida responsável pelo caso da paciente.

Existe idade máxima para congelar os óvulos?

A criopreservação envolve a coleta e o congelamento de óvulos para fertilização futura. É recomendável que esse procedimento seja realizado antes dos 35 anos de idade da mulher, pois após essa idade a qualidade dos gametas tende a diminuir e pode ser necessário um maior número de óvulos para compensar essa perda. No entanto, ainda é possível fazer a criopreservação após os 35 anos, mas é importante ter isso em consideração.

Dra. Juliana Amato explica que o congelamento de óvulos é indicado para mulheres que não têm perspectiva de gravidez no momento, mas querem postergar para o futuro, ou para mulheres diagnosticadas com câncer que precisam fazer tratamentos que afetam a fertilidade. O procedimento é realizado com estimulação hormonal seguida de retirada dos óvulos sob anestesia. Os óvulos são classificados e congelados no mesmo dia e podem ser mantidos congelados por vários anos. É recomendado realizar a fertilização com os óvulos congelados até os 40 anos, mas em casos de mulheres acima dessa idade pode ser considerado, mas é considerado uma gravidez de alto risco.

olá meu nome é juliana mato hoje a gente  vai conversar um pouquinho sobre o  congelamento de óvulos qual a melhor  idade para congelar os seus ovos  até os 35 anos de idade e pra quem é  indicado o congelamento de óvulos é  indicado para mulheres que não têm  nenhuma perspectiva de gravidez que  queira postergar a sua gravidez para  estudar para fazer um doutorado mestrado  ou mesmo para viajar e que não quer  engravidar antes dos 35 anos para  mulheres que foram diagnosticadas com  câncer  qualquer tipo de câncer porque quando  tem se o diagnóstico do câncer vai fazer  a cirurgia para retirada do tumor e  provavelmente vai ter que depois dessa  cirurgia fazer um tratamento de  radioterapia ou quimioterapia  o que vai diminuir a sua fertilidade  porque essas medicações elas agem nas  células cancerígenas mas elas agem nas  células boas também  então a gente tem que preservar as  células ovarianas a gente tem que  preservar esses folículos esses novos  dessa dessas mulheres como é realizado o  tratamento a o congelamento de óvulos  a gente faz uma estimulação da ovulação  essa estimulação da população são  hormônios e injetáveis mais ou menos de  10 a 12 dias de hormônios ea gente  acompanha por meio de ultrassom  transvaginal o crescimento desses  folículos partir do momento que esses  políticos eles estão em um tamanho  adequado toma-se uma outra medicação  injetável que vai fazer ovo lar 36 horas  depois  nessas 36 horas depois toma se uma  anestesia  dorme-se 15 minutinhos e por meio de  aspiração guiada por 1-1 transvaginal a  gente retira esses ovos  esses óvulos são classificados no mesmo  dia pelo laboratório e são congelados os  óvulos maduros e por quanto tempo esses  ovos podem ser mantidos congelados não  tem uma data específica  eles podem ficar congelados por vários  anos  e podem ser descongelados a qualquer  momento  depois dessa retirada de óvulos vida  normal não precisa ter nenhum nenhum  acompanhamento específico nem um  tratamento específico podendo voltar às  suas atividades no dia seguinte  e qual é a melhor época para se  descongelar esses jogos e fazer um  tratamento de fertilização assistida  o ideal é que até 40 anos mas se não for  possível em casos de mulheres de 50 anos  mas o ideal é que seja um pouquinho  antes porque com 50 mulheres a entrar  num processo de menopausa onde tem  várias alterações hormonais e aí fica um  pouquinho mais complexo que aumentam as  chances de falhas de implantação  aumentam as chances de diabetes  gestacional uma hipertensão na gravidez  e é considerado uma gravidez de alto  risco  se você gostou desse vídeo se inscreva  no canal  deixe o seu comentário ative o cinema de  notificação para receber mais vídeos  [Música] 

Quem pode doar espermatozoides ou óvulos?

Para poder doar seus gametas femininos, é necessário ter menos de 37 anos, ter uma boa reserva ovariana e não possuir doenças infectocontagiosas ou doenças genéticas hereditárias. A maioria dos centros de reprodução assistida prefere trabalhar com doadoras com menos de 35 anos, pois os óvulos dessas mulheres tendem a ter uma qualidade superior. Quanto ao doador de espermatozoides, a única exigência é que ele tenha, no máximo, 45 anos.

O que acontece se eu não quiser usar os meus óvulos congelados?

Os óvulos congelados que não serão utilizados podem ser descartados ou doados para pesquisa ou para outras mulheres que buscam doadoras anônimas. Isso pode ocorrer quando a paciente consegue engravidar logo no início do processo ou em situações de divórcio ou falecimento de um dos parceiros. É crucial ter um acompanhamento médico especializado para cuidar do caso com precaução e de acordo com as recomendações para os tratamentos de reprodução assistida.

A fertilização in vitro dói?

A fertilização in vitro não é dolorosa. A coleta dos óvulos é realizada em uma sala cirúrgica, geralmente com sedação, embora às vezes possa ser feita sem anestesia. No entanto, mesmo que o procedimento em si não cause dor, a paciente pode sentir desconforto, desconforto abdominal e inchaço nos primeiros dias após o procedimento. Esses sintomas tendem a desaparecer com o passar do tempo ou com a chegada da menstruação.

Como é administrada a medicação?

A estimulação ovariana controlada é um passo importante para realizar a fertilização in vitro e tem como objetivo fazer com que vários folículos no ovário atinjam a maturação ao mesmo tempo. Isso aumenta o número de óvulos disponíveis para fertilização e, por consequência, aumenta as chances de gravidez. A medicação é administrada diariamente por meio de injeções subcutâneas e é necessário ir à clínica para acompanhar o crescimento dos folículos através de ultrassonografia transvaginal durante o período de estimulação.

Quais efeitos colaterais a medicação pode ter?

No início do tratamento, os sintomas são quase imperceptíveis; eles começam a aparecer à medida que os ovários crescem devido à medicação. Esses desconfortos geralmente se manifestam como uma sensação de peso abdominal e pressão nos ovários, em vez de dor. Outros sintomas comuns incluem hematomas no local da injeção.

Quanto tempo dura a estimulação?

A estimulação ovariana para realizar uma fertilização in vitro busca a maturação simultânea de vários folículos no ovário para aumentar o número de óvulos disponíveis para fertilização e, assim, aumentar as chances de gravidez. A medicação é administrada diariamente por meio de injeções subcutâneas e o crescimento dos folículos é monitorado por meio de ultrassonografia transvaginal. A duração total do ciclo de estimulação depende de como o ovário da mulher responde à medicação e se o crescimento folicular é adequado. Quando os folículos atingem um tamanho de 16-18 mm, é agendada a punção folicular para obter os óvulos. Em geral, a fase de desenvolvimento folicular múltiplo dura cerca de 10-12 dias, mas a duração total do ciclo também depende do protocolo indicado pelo especialista.

Em que consiste a punção ovariana e quais seus efeitos?

O procedimento de punção ovariana é usado para coletar óvulos do interior dos folículos dos ovários. Isso é feito usando uma agulha através da vagina, guiada por ultrassonografia, para aspirar o fluido folicular. É um procedimento rápido, geralmente dura entre 15 e 20 minutos, e é realizado sob sedação, então não causa dor. No entanto, algum desconforto pode ser sentido após o procedimento, mas costuma desaparecer em poucas horas.

Quais são as vantagens da fertilização in vitro?

A fertilização in vitro é uma técnica de reprodução assistida que envolve a obtenção de óvulos por meio de uma punção folicular, seguida da fertilização do óvulo pelo espermatozoide. Ela pode ser realizada de duas maneiras: pela fertilização in vitro convencional, que consiste em colocar os óvulos e os espermatozoides em contato; ou pela injeção intracitoplasmática (ICSI), que envolve a inserção do espermatozoide diretamente no interior do citoplasma do óvulo. A fertilização in vitro apresenta taxas de gravidez mais elevadas em comparação à inseminação artificial, além de permitir avaliar a qualidade dos óvulos e embriões e continuar o tratamento em caso de alterações no seminograma. É também a opção de escolha em casos de obstrução nas trompas, quando o encontro do espermatozoide com o óvulo é impossível sem o uso da técnica.

Autor: Dra. Juliana Amato Clínica de Reprodução Humana Clínica de Fertilização in vitro Leia também: O processo de tratamento da Fertilização in vitro A técnica da Fertilização in vitro na reprodução humana Fonte: Amato, JLS. Em Busca Da Fertilidade. 2014

Local do corpo

Útero

Cuidados pós procedimento

Repouso relativo e uso hormonal (indicado pelo médico)

Preparo

Preparo hormonal e monitorização de ciclo

Tipo de procedimento

Não invasivo

Status

Bem definido

Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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