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O que acontece na FIV?

Diferentes combinações de medicamentos de fertilidade podem ser usadas na fertilização in vitro. Seu médico irá explicar os benefícios, riscos e efeitos colaterais de cada tratamento e avaliar seu risco individualmente antes de decidir quais medicamentos oferecer.

Pré-tratamento

Podem ser oferecidas as pílulas de contracepção oral ou  progestágenio antes da fertilização in vitro. Isto torna mais fácil a programação do início do tratamento. Tomar a pílula, desta forma, não significa que você estará menos propensa a ter um bebê.

Passo 1: Retroação negativa dos ovários

Dependendo do tipo de tratamento que você está fazendo, pode ser indicado à você medicamentos chamados agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina para ‘desligar’ a produção de óvulos nos seus ovários. Esses medicamentos tornam os ovários mais receptivos às gonadotrofinas que são usadas mais tarde para estimular os ovários a produzirem óvulos. Retroação negativa não é o único método usado para controlar seu ciclo na FIV. Seu médico deve explicar qual opção seria mais adequada para você.

Passo 2: estimulação ovariana

Estimulação ovariana envolve tomar hormônios para ajudar os seus ovários a produzirem mais de 1 óvulo por vez . Gonadotrofinas são usadas para estimular os ovários a produzirem óvulos adicionais na FIV. Esses são os mesmos medicamentos que podem ser usados para ajudar a produzir óvulos se você não ovula normalmente. É realizado monitoramento ultrassonográfico para acompanhar o crescimento dos folículos.

Passo 3: Coleta de óvulos

Os óvulos são coletados através de uma agulha, guiada através da sua vagina pelo ultrassom. O procedimento é realizado sob sedação e acompanhamento do anestesista.

Passo 4: Obtenção de esperma

No mesmo dia da coleta de óvulos o seu parceiro colherá o sêmen por meio de masturbação, este será processado e os espermatozóides serão utilizados para fertilizar os óvulos em laboratório.
Se por qualquer problema o homem não ejacula, estes espermatozóides podem ser retirados através de punção cirúrgica.

Passo 5: fertilização dos óvulos

Uma vez que óvulos e espermatozoides foram coletados, eles são colocados juntos em laboratório e incubadora para que ocorra a fertilização, outra técnica existente é a injeção dos espermatozóides no citoplasma do óvulo. Os embriões resultantes são mantidos em incubadora de 3 até 6 dias antes de serem colocados no útero da mulher.

Passo 6: transferência dos embriões

Colocar mais de 1 embrião no seu útero aumenta suas chances de engravidar, mas também aumenta o risco de gravidez múltipla. Seu médico deve ter certeza de que você está ciente desse risco. Você não deve ter mais de 3 embriões transferidos de uma só vez.
A decisão da transferência de 1 ou 2 embriões baseia-se na sua idade, na qualidade dos embriões, e se você teve ciclos de fertilização in vitro sem sucesso anteriormente. Mulheres mais jovens geralmente têm embriões de melhor qualidade. Isso melhora as chances de gravidez. Se você estiver usufruindo de doação de óvulos você deverá considerar a idade da doadora ao invés da sua idade, isso será usado para ajudar a julgar a qualidade do embrião.
A tabela abaixo oferece um guia para quantos embriões devem ser transferidos, com base na sua idade (ou da sua doadora de óvulos).

O médico utiliza o  ultrassom para guiar o posicionamento do embrião no seu útero. Você não precisa ficar na cama por muito tempo depois que o embrião for transferido, já que isso não mostrou fazer qualquer diferença na chance de gravidez.

Congelamento de embriões depois da FIV

Embriões excedentes deverão ser criopreservados e podem ser utilizados pelo casal quando decidirem por outra gestação.

Um embrião que está congelado pode ser descongelado e transferido para o seu útero, como parte de seu ciclo natural ou como parte de um ciclo controlado por tratamento hormonal. Se você ovular regularmente, suas chances de uma gravidez bem-sucedida após transferência de embriões descongelados são semelhantes se seu ciclo é natural ou estimulado.

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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