Você já ouviu falar da histerossalpingografia? Essa é uma técnica de imagem que permite avaliar o interior do útero e das trompas de Falópio, duas estruturas fundamentais para a reprodução humana.
Mas afinal, como é esse exame? Qual é o seu objetivo e quais são os cuidados que devemos tomar antes e depois dele? Neste post, vamos explicar tudo isso e muito mais sobre a histerossalpingografia. Fique conosco e descubra como esse exame pode ser importante para a sua saúde reproductiva!
Vamos direto ao assunto?
A histerossalpingografia é um exame de imagem que avalia a permeabilidade das trompas uterinas. É feito através de um raio-x, onde uma cânula é inserida no útero e um contraste é injetado. O contraste cora o útero e as trompas, permitindo avaliar a movimentação do contraste pelas trompas. O exame pode causar uma cólica momentânea, mas atualmente é possível fazê-lo com sedação leve e sem dor. Ele é importante para investigar casos de infertilidade, pois pode identificar obstruções ou outros problemas nas trompas. O exame é indolor e é realizado em centros cirúrgicos ou laboratórios. É importante que a paciente esteja em jejum e que informe ao médico sobre qualquer medicamento que esteja tomando.
A histerossalpingografia é um exame de imagem indicado para avaliar as tubas uterinas e o útero de mulheres que apresentam dificuldades em engravidar. Durante o procedimento, um contraste iodado é injetado no útero para que se possa visualizar as tubas uterinas através de raios-X. O contraste pode provocar desconforto e cólicas, por isso, a recomendação é que a paciente tome um anti-inflamatório antes do exame para minimizar as dores. Além disso, é importante informar ao médico sobre qualquer alergia ao contraste ou outros medicamentos antes de realizar a histerossalpingografia.
Olá, meu nome é Juliana Amato, sou ginecologista e obstetra do Instituto Amato, e hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre como é feito o exame de histerossalpingografia. Pacientes que têm problema de infertilidade que é a dificuldade para engravidar. Quando passa no ginecologista, este vai pedir esse exame de imagem que é chamado histerossapingografia. Aqui na clínica recebo muitas pacientes que têm muitas dúvidas quanto a esse exame porque ele tem uma fama de fazer um exame muito dolorido. Muitas têm medo de fazer e eu quero desmistificar um pouquinho esse exame. A histerossalpingografia é um exame de imagem. É um exame que avalia a permeabilidade das trompas uterinas. Como ele é feito? Ele é feito um exame de raio x. Então você deita numa maca coloca um espetáculo como se fosse escolher um Papanicolau e depois coloca-se uma cânula bem fininha dentro do útero. Por essa cânula injeta-se um contraste e esse contraste ele vai corar. Vai passar pelo útero ou vai corar o útero vai corar as trompas e vai sair na cavidade uterina. O que muitas pessoas falam que dói é quando esse contraste ele passa quando tem a injeção desse contraste dá uma cólica. Dá. Realmente ele dá uma cólica mas a dor é diferente para cada um. Tem pessoas que têm um limiar de dor menor e outras têm um limiar de dor maior. Então muitas falam. Doeu muito! Outras: doeu menos. Hoje em dia o que se sabe sobre esse exame é o que se tem feito para diminuir a dor. Então aqui na nossa clínica a gente faz esse exame no nosso centro cirúrgico. O anestesista dá uma sedação. Essa sedação é uma sedação leve. E a gente consegue fazer esse exame sem dor. Porém essa é uma sedação leve porque depois de EXAME a paciente tem que deambular para fazer as outras chapas deambulando. Ela sente um pouquinho de dor mas não como ela sentiria num laboratório normal. Num laboratório normal, essa injeção de contraste, pra diminuir a dor, ela é feita de maneira bem lenta e a maioria das pessoas que fazem em alguns laboratórios pré determinados, elas não não se queixam muito de dor. O que eu tenho pra falar para vocês é que esse exame é importante para quadros de infertilidade. Ele deve ser feito. Ele deve ser avaliado. Não precisa ter medo desse exame é um exame simples e um exame de imagem, onde você vai ter vários exames de raio x, várias chapas do contorno do seu útero e da movimentação desse contraste pela trompa. Esse exame a gente tem certeza absoluta que não tem nenhum problema de permeabilidade tubárea. Porque ele tem que ser feito? É o único exame que avalia a trompa. Então um ultrassom normal não vai avaliar a trompa. Ele avalia a anatomia de um útero e de ovário mas ele não consegue ver a trompa que ela é muito fininha. Então o ideal é que se o seu médico pedir esse exame, é importante fazer. Se você gostou do nosso vídeo, inscreva-se no nosso canal, dê o seu like e ative a sininho de notificação para receber mais vídeos.
É o exame que avalia as trompas uterinas. Chamado de histerossalpingografia pode ser visualizado no video abaixo.
O exame de raio-x com contraste tem fama de desconfortável, mas tudo depende do material usado pelo laboratório e da possibilidade de sedação. O Instituto Amato, onde localiza-se o Fertilidade.org, tem infraestrutura para realizar o exame com sedação e maior conforto para a paciente. Converse com sua especialista em reprodução humana.
A histerossalpingografia é um exame normalmente realizado para verificar se há alguma anomalia no útero ou nas trompas de pacientes que apresentam dificuldade para engravidar, mas também pode ser feito para investigação de outros problemas ginecológicos ligados à anatomia do útero e das trompas. Se a anatomia estiver muito alterada, poderá haverá haver problemas para conseguir ter um bebê.
O exame consiste em injetar um contraste (líquido colorido), através do colo do útero, no aparelho reprodutor da mulher, para que seja possível a visualização da cavidade uterina e das trompas uterinas através de radiografias. Ocasionalmente o próprio exame pode acabar desobstruindo e liberando as trompas para a fertilização.
O que é a histerossalpingografia?
A histerossalpingografia é exame feito no útero e nas trompas uterinas para diagnosticar malformações dos órgãos reprodutores femininos, doenças da cavidade uterina e do interior das trompas de Falópio. Indicada principalmente nos casos de infertilidade por obstrução de trompas.
Histerossalpingografia e gravidez
A histerossalpingografia não pode ser realizada se houver a possibilidade da mulher estar grávida, pois utiliza Raio-X e contraste, sendo prejudicial à saúde do feto. Pelo exame, é possível descobrir também possíveis alterações de forma congênitas do útero, sinéquias uterinas (cicatrizes e aderências dentro da cavidade uterina) além de tumores intrauterinos. Mulheres que possuem história de abortos de repetição, doença inflamatória pélvica crônica e miomatose também podem necessitar deste exame.
Histerossalpingografia dói?
Existe um certo medo coletivo de precisar passar pela histerossalpingografia. Pois quando realizada com equipamentos de baixa qualidade, ou por profissionais despreparados, a histerossalpingografia pode ser realmente dolorosa e bastante desconfortável. O contraste também deve ser aquecido previamente, para evitar a contração uterina que também pode causar dor no momento do exame. O exame, quando realizado pelo convênio, nem sempre comporta sedação para conforto da mulher. O desconforto pode ocorrer, sendo necessário medicação analgésica e anti-inflamatória que será indicada pelo médico responsável. A histerossalpingografia feita com cuidado é bem tolerada.
Histerossalpingografia pode ajudar a engravidar?
O exame de histerossalpingografia ajuda engravidar? O resultado esperado não deve ser esse, mas mesmo sendo um exame diagnóstico, há relatos de mulheres que conseguem engravidar imediatamente após a realização deste exame, por conta do “desentupimento” das trompas. Quando há uma pequena obstrução simples das trompas, a gestação realmente pode ocorrer, mas o exame não tem o intuito inicial de ser terapêutico, mas sim diagnóstico. O exame tem como objetivo encontrar possíveis alterações anatômicas ou funcionais que podem atrapalhar a chegada de uma gestação.
Histerossalpingografia onde fazer?
É importante encontrar um bom laboratório, conceituado e conhecido, indicado pelo seu médico especialista em infertilidade para que o exame seja feito por médicos experientes e com equipamentos de qualidade. Nós fazemos o exame no Instituto Amato e a Clinica Fertilidade.Org em centro cirúrgico adequado e com suporte à sedação. Nessas situações, a dor é mínima ou nula, e os resultados são confiáveis, podendo ajudar corretamente seu esterileuta a identificar quaisquer problemas localizados na trompa e útero responsáveis pela infertilidade.
Como é feita a histerossalpingografia?
Finalidade da histerosalpingografia:
O exame tem como foco principal verificar possíveis alterações no sistema reprodutivo e examinar a saúde do tecido que reveste internamente esses órgãos. Ele é indicado para detectar:
- Malformações no útero e nas tubas;
- Deformidades causadas por pólipos, miomas, adenomiose, hidrossalpinge e outras irregularidades;
- Sinequias uterinas, que são aderências ou cicatrizes resultantes de intervenções anteriores.
Além disso, o teste pode confirmar o sucesso de cirurgias como a laqueadura tubária e sua reversão, através do reatamento das tubas.
Interpretação dos resultados da histerossalpingografia:
O radiologista responsável pela histerossalpingografia elabora um relatório baseado nas imagens capturadas. O diagnóstico ginecológico é feito com base nesse documento. Se obstruções são identificadas nas imagens do sistema reprodutivo, exames adicionais podem ser recomendados conforme as particularidades observadas. Se não forem encontradas anormalidades significativas nesses exames, a causa de infertilidade devido a obstrução ou deformidade anatômica é geralmente descartada. Dependendo do diagnóstico, o tratamento mais adequado é determinado. No entanto, quando há um comprometimento acentuado das tubas uterinas, a infertilidade pode ser irreversível, sendo a reprodução assistida a única solução.
Se deu alteração na histero, o que fazer?
Como a técnica de reprodução assistida pode ser uma solução? A obstrução das tubas uterinas pode resultar em infertilidade, uma vez que bloqueia a movimentação do óvulo e do espermatozoide, impedindo assim a fecundação natural. No entanto, se ainda houver uma reserva ovariana viável, a reprodução assistida pode ser uma estratégia eficaz para superar a infertilidade. Uma das principais técnicas é a FIV (fertilização in vitro). Nesse processo, a fecundação acontece em um ambiente controlado, fora do útero da mulher, com gametas obtidos diretamente. Graças à possibilidade de extrair os óvulos dos ovários diretamente, a FIV pode superar o desafio imposto pela obstrução tubária, permitindo a fecundação fora do contexto natural. Contudo, em situações onde há deformações uterinas graves que podem impossibilitar uma gestação bem-sucedida, a FIV pode não ser a opção ideal. Ainda assim, nestas situações, há a alternativa do útero de substituição. Aqui, a fecundação é realizada usando os óvulos da mulher original, mas a gravidez se desenvolve no útero de uma mulher substituta.
Qual a maneira correta de chamar este exame: histerosalpingografia, histerossalpingografia ou uterossalpingografia?
A palavra “histerossalpingografia” é uma junção de três radicais gregos: “histero”, que significa útero, “salpingo”, que significa trompa de falópio, e “grafia”, que significa registro ou imagem. No Aurélio esta escrito histerossalpingografia e não histerosalpingografia (note o duplo s). Alguns artigos se referem como uterossalpingografia, que também é reconhecido no dicionário. Agora, quando procuramos em artigos científicos, o termo “histerossalpingografia” é o mais comum entre os artigos em portugues com 787 resultados e “histerosalpingografia” retorna 594 reasultados, alguns em portugues, mas a maioria em espanhol.
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