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Como aumentar e manter a fertilidade masculina

Para os homens, os espermatozoides são, na maioria das vezes, um reflexo do estilo de vida que se leva. Sendo assim, podemos dizer que quanto mais saudável é o homem, maiores são suas chances de concepção com sua parceira. Por isso, adotar um estilo de vida saudável torna-se a principal medida para manter a fertilidade masculina em alta! A seguir, listamos algumas dicas para você adotar no seu dia-a-dia e potencializar sua fertilidade.

Sumário

Mantenha uma alimentação equilibrada:

Consumir alimentos nutritivos ajuda a manter seu sistema reprodutor em dia. Uma alimentação rica em todos os nutrientes necessários ao organismo ajuda a evitar uma série de doenças, inclusive as que podem prejudicar a qualidade do sêmen. Além disso, as vitaminas A, C, E e os nutrientes zinco, selênio, folato e ômega 3 estão relacionados à produção dos espermatozoides. Também, os antioxidantes presentes em frutas, verduras e legumes podem aumentar a qualidade do sêmen graças a sua proteção contra os radicais livres. Inclua em sua dieta alimentos como frutas silvestres, brócolis, couve, tomate, castanhas e aspargo. Veja a alimentação cetogênica e a dieta antiinflamatória.

A Dra. Juliana Amato, ginecologista do Instituto Amato, discute a relação entre dietas e fertilidade. Ela explica que a obesidade, frequentemente ligada à síndrome dos ovários policísticos, pode causar infertilidade devido a alterações na ovulação. Estudos mostram que a perda de peso pode restaurar a ovulação e aumentar as chances de gravidez. A alimentação natural e orgânica é recomendada para mulheres com dificuldades para engravidar. A Dra. Amato destaca a dieta cetogênica, utilizada desde 1920, principalmente no tratamento da epilepsia. Esta dieta, rica em gorduras e baixa em carboidratos, pode influenciar positivamente a fertilidade. Ela também menciona um livro sobre dieta cetogênica escrito pelo Dr. Alexandre Amato, disponível para consulta.

Olá! Meu nome é Juliana Amato, eu sou ginecologista aqui no Instituto Amato e hoje a gente vai dar continuidade aos nossos vídeos sobre assuntos muito interessantes. Hoje nós vamos conversar sobre dietas e fertilidade. A gente sabe que cerca de 10 a 15% dos casais, eles sofrem de infertilidade. E você sabe que a causa mais comum de infertilidade na mulher é a anovulatória pela obesidade. As mulheres, quando estão acima do peso ou sobrepeso ou obesas, elas têm uma alteração na sua ovulação e, com isso, elas podem dificultar a sua gravidez. Normalmente, a obesidade está relacionada à síndrome dos ovários policísticos e a gente sabe que a síndrome dos ovários policísticos é uma síndrome que compreende várias alterações no nosso organismo, entre elas o aumento de peso, o hirsutismo, que é o aumento dos pêlos no corpo, principalmente em face, a presença de algumas manchas em região de pescoço, e dobras como a Acantose nigricans. E ela também está associada com uma resistência à insulina. Então vamos começar um pouquinho sobre os estudos científicos que a gente tem. Muitos estudos, eles mostram que quando as mulheres que estão sobrepeso ou acima do peso, elas perdem cerca de 5% do seu peso total, a maioria delas, ou seja, 90%, elas voltam a ovular e aí elas voltam a menstruar novamente e com isso, 25% desses 90% dessas pacientes. Elas podem ter uma gravidez natural. Para a gente entender que a perda de peso em mulheres obesas é muito importante para a volta da menstruação e, principalmente, para a volta da ovulação. E muito tem se falado atualmente em qual dieta seria melhor para a fertilidade. Então, aqui no consultório a gente recebe perguntas tanto no YouTube quanto no Instagram, sobre o tipo de dieta adequada para mulheres que estão tentando engravidar. A gente sabe que a alimentação melhor é a alimentação mais natural, os alimentos orgânicos, que são livres de conservantes, de químicos, eles são muito indicados para a mulher que esteja passando por qualquer dificuldade para engravidar. Nos Estados Unidos existem até fórmulas que se vendem ou dietas prontas que são encontradas na Amazon. Que você consegue comprar, entregam na sua casa e você faz aquele tipo de alimentação por muito tempo. Aqui no Brasil a gente não tem isso, porém, a gente sabe que alguns polivitamínicos podem ajudar ou não. Em relação à alimentação, em relação à alimentação, existem vários estudos de diversos tipos de dieta e o que eu acho mais interessante é a dieta cetogênica. Vocês sabem o que é a dieta cetogênica? A dieta cetogênica existe desde 1920, não é uma dieta nova. Ela foi desenvolvida por um médico e tem uma eficácia muito grande no tratamento da epilepsia, porque essa dieta cegênica elimina corpos cetônicos no organismo e esses corpos cetônicos, eles estão associados com o aumento do ácido linoleico, do GABA, de ácidos graxos polissaturados, que são muito importantes para a formação das células nervosas e suas sinapses. E observou-se que, para o tratamento da epilepsia, era excelente, que as mulheres com epilepsia, as crianças com epilepsia, diminuíam a frequência de suas crises convulsivas. Porém, essa dieta, ela foi caindo em desuso, porque foram aparecendo novos medicamentos para a epilepsia e com isso, os médicos e a indústria farmacêutica começaram a prescrever mais medicamentos e se esqueceram um pouquinho dessa dieta cetogênica. A gente tem um grande estudo que foi feito, o chamado NHS2, que ele avaliou 19 mil mulheres, dessas 19 mil mulheres, elas tinham hábitos alimentares diferentes. Então, cada uma seguiu uma dieta diferente. E esse estudo foi muito interessante, porque é um estudo que tem uma quantidade, um N muito interessante, a quantidade de mulheres é muito grande. Ele tem uma relevância como uma pesquisa científica, e ele concluiu que as mulheres que consumiam muito carboidrato tinham 78% mais chances de desenvolver infertilidade por causa anovulatória. As mulheres que consumiam muita proteína animal, elas tinham 20% mais chance de desenvolver infertilidade pela mesma causa. Engraçado que mulheres que tinham um aumento da ingesta de proteína vegetal, elas tinham 48% menos chance de desenvolver a infertilidade. Então, uma estudo muito interessante que mostra para a gente que alimentação realmente está associada com a infertilidade e que não é só a causa genética que não é só a idade que influencia na infertilidade. E como essa dieta cetogênica, ela é? A dieta cetogênica, ela diminui muito a quantidade de carboidrato, é quase zero, então a gente tem que cortar alguns vegetais, frutas que são ricas em carboidrato, e ela dá mais ênfase à ingestão de gorduras. Com isso, o que o que se propõe é que o corpo, ele não busca a energia a partir do carboidrato e que ele busca a energia, ele quebra a energia a partir da gordura. E é essa a diferença que é muito importante nessa dieta. É isso que aumenta os corpos cetônicos no organismo e que fazem toda essa alteração na produção dos ácidos graxos, do GABA, do DHA, que são super importante na saúde do nosso corpo. Existe um estudo que foi feito em mulheres inférteis, obesas, utilizando-se a dieta cetogênica. Esse estudo, ele foi um estudo com poucas mulheres, por isso outros estudos estão sendo feitos, porque ele teve conclusões muito interessantes que diz que as mulheres que tiveram a sua dieta baseada na produção dos corpos cetônicos, elas tiveram uma diminuição de peso e com isso, elas conseguiram voltar a ovular com mais facilidade, com uma taxa de gravidez maior. Ou seja, não se sabe ao certo, se ela voltou a ovular porque ela perdeu uma quantidade de peso interessante em pouco tempo, ou se esses corpos cetônicos e a produção dessas substâncias tiveram um efeito benéfico na volta da sua ovulação. Então, outros estudos estão sendo realizados e nessas mulheres, o que se observou é que os exames como triglicérides, colesterol, os níveis de hormônios de tireoide nenhum se alterou. Apesar do aumento da ingestão de gordura, porque na realidade essa gordura vai ser quebrada no organismo e ela vai se transformar em energia. Então, alguns estudos estão sendo realizados e mais para frente a gente terá mais respostas. Particularmente, eu sou uma fã da dieta cetogênica e acho que ela traz muitos benefícios na vida das pessoas. No mês de junho, foi lançado um livro sobre dieta cetogênica muito interessante, muito bem explicativo. É um livro do Dr. Alexandre Amato, vascular aqui da clínica e é um livro bem didático que explica toda a ação da dieta cetogênica no nosso organismo, desde a sua fisiopatologia, dentro dessa história no passado, os benefícios que traz para o corpo, inclusive com várias receitas, é um livro bem interessante e vou deixar o link aqui. Quem tiver interesse e curiosidade, é só acessar. E se você gostou do nosso vídeo, inscreva-se no nosso canal. Dê o seu like e ative o sininho de notificação!

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Faça exercícios físicos:

Tanto a obesidade quanto o sedentarismo colaboram para o desequilíbrio hormonal, o que prejudica a formação dos gametas. Manter uma rotina semanal de exercícios físicos fortalecem a fertilidade masculina e a saúde em sua totalidade. Além disso, estudos apontam que a prática de exercícios em intensidade moderada aumenta a contagem de espermatozoides em relação aqueles que não praticam nenhuma. Por tanto, são recomendados pelo menos 30 minutos de atividades 3 vezes por semana. Porém, fique atento ao andar de bicicleta, visto que esta atividade aumenta a temperatura da região genital.

Neste caso, os estudos mostram que pedalar mais de uma hora e meia por semana causa a diminuição na contagem dos espermatozoides.

Fique dentro do seu peso ideal:

A contagem e a qualidade do esperma podem ser afetadas quando se está abaixo ou acima do peso. Muita ou pouca gordura corporal tende a interferir nos hormônios reprodutivos. Por isso, manter seu peso ideal é essencial para sua saúde e o torna mais propenso a produzir espermatozoides saudáveis. Veja aqui nesta calculadora do imc o seu peso ideal.

Neste vídeo, a discussão centra-se na relação entre obesidade e infertilidade feminina. A obesidade pode levar a alterações hormonais que afetam o ciclo menstrual e a ovulação. Nas mulheres obesas, o tecido adiposo é convertido em androgênio através do processo de aromatase, o que interfere na ovulação. Mesmo menstruando regularmente, muitas mulheres obesas podem não estar ovulando, o que dificulta a gravidez. Além disso, a obesidade está frequentemente associada à síndrome metabólica, resistência à insulina e síndrome dos ovários policísticos, todas contribuindo para a redução da fertilidade. Perder de 8 a 10% do peso corporal pode aumentar significativamente as chances de engravidar. O vídeo ressalta a importância de tratar a obesidade como uma doença crônica e buscar orientação médica.

Olá! Hoje o nosso vídeo vai ser sobre a obesidade infertilidade. Por que é que as mulheres que estão obesas têm mais dificuldade para engravidar? Isso é verdade? Vamos lá! Vamos sanar algumas dúvidas! Sim, a obesidade atrapalha nas tentativas para engravidar, por quê? A mulher quando ela está com sobrepeso ou obesidade mórbida, ela tem algumas alterações hormonais ocorrendo no seu organismo e com isso atrapalha o seu ciclo menstrual. Como que isso acontece as mulheres obesas, com IMC acima de 30, 35, o que ocorre é que o tecido adiposo, ele é convertido em andogênio e o estrogênio é convertido em andogênio por um processo chamado aromatáse. E o que isso faz no corpo das mulheres? Isso aumenta o LH, aumenta o hormônio do ciclo menstrual e ela não ovula, se não ovula, não engravida, não tem a liberação do óvulo, não tem um encontro do óvulo com o espermatozoide, não tem a fecundação propriamente dita e também não tem a gravidez. Muitas mulheres obesas, elas chegam ao consultório falando “Estou acima do meu peso, porém estão menstruando normalmente e por que não engravido?” Porque esse processo está acontecendo no seu organismo. Apesar de estar menstruando todo mês, essa menstruação, esse ciclo, ele não está sendo capaz de promover uma ovulação. Muitas mulheres obesas, elas cursam com irregularidade menstrual, essa irregularidade menstrual muitas vezes, elas dão indício maior de que algo não está acontecendo bem no seu organismo e que vai ter mais dificuldade para engravidar. Associado a isso, a obesidade ela está saciada também com uma síndrome metabólica, associada com uma resistência à insulina, com a síndrome dos ovários policístico, que também alteram essa fisiopatologia no corpo da mulher e com isso diminuir as chances de gravidez. Para esses pacientes que estão obesas, o que a gente precisa fazer? Primeiro, orientar e emagrecer. Estudos mostram que se essa paciente, ela perde de 8 a 10 por cento do seu peso atual, elas têm uma maior facilidade de engravidar. Então a gente tem que encarar a obesidade, não como uma condição física naquele momento daquela mulher e sim como uma doença. A obesidade hoje em dia, ela já é tida como uma doença crônica que deve ser tratada. E o que acontece no nosso organismo quando a gente emagrece? A gordura, ela vai parar de sofrer esse processo de aromatáse, então ela vai parar de ter essa diferenciação celular com os androgênios e com isso o estrogênio, ele começa a estar mais ativo na vida da mulher e com isso o ciclo menstrual vai voltando ao normal e com o tempo essa ovulação vai se restabelecendo e com relação reestabelecida as chances de gravidez retornam. Mas isso acontece com todas as mulheres obesas? A grande maioria e o ideal é que se você está pensando em engravidar, procure seu médico, faça uma avaliação. Muitas mulheres estão acima do peso, mas não têm a percepção desse sobrepeso, dessa obesidade, porque acostumam-se com o seu próprio peso. Podem ocorrer casos em que uma mulher obesa, ela engravida e ela não sabe que ela está grávida assim a gente vê na mídia alguns casos disse. O que acontece são mulheres que já não têm a menstruação regular, às vezes já não menstruam há anos, porque estão acima do peso, então não estão ovulando, não está tendo ciclo menstrual, ela vai ganhando mais peso e como ela não está menstruando e já não estava há muito tempo. Esse ganho de peso, ela não está sentindo muita diferença no seu corpo. Algumas coisas mudam, como o mal estar e chega no médico para fazer um exame de rotina, reclamando que ainda não está menstruando e de repente o médico faz um exame ultrassom e ela se percebe grávida. Sim existe isso! É comum? É relativamente comum acontecer isso. A gente não pode deixar que isso aconteça, por isso que as mulheres têm que procurar sempre o médico, porque a obesidade também traz problemas na gravidez. Risco quando essa mulher grávida, porque a gente sabe que nas pessoas aumenta-se o risco de hipertensão arterial na gravidez, com risco de eclâmpsia, de pré-eclâmpsia e de diabetes gestacional levando ao óbito fetal intra utero. Então o que eu oriento para as mulheres? Sim, a obesidade está relacionada com a infertilidade, a obesidade é uma doença crônica, deve ser tratada. Então procure seu médico, faça uma avaliação e se cuide. Se você gostou do nosso vídeo, inscreva-se no nosso canal, dê o seu like e ative o sininho de notificação!

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Não se estresse:

O estresse é um grande responsável pelo desequilíbrio hormonal e deve ser evitado ao máximo. Além de interferir diretamente na atividade sexual do casal, ele ainda afeta a produção de esperma. Algumas atividades físicas, de relaxamento ou hobby podem ajudar a diminuir o estresse. Eventos sociais também podem ser uma boa maneira de espairecer saia com amigos e familiares para se divertir e dar risadas com eles.

Durma bem:

O sono é essencial para regular o organismo. A quantidade ideal de tempo de sono varia para cada pessoa, porém a recomendação geral é de 8 horas diárias. Evitar atividades noturnas ajuda na hora de dormir, visto que é preciso preparar seu corpo para o momento de ir dormir.

Desligar o celular durante a noite também evita interrupção no sono, ajudando a ter uma noite tranquila.

Veja dicas para dormir melhor aqui, tem também este video sobre os mitos do sono:

Não fume:

Todos sabemos que o tabagismo é maléfico para a saúde e isso inclui a fertilidade do homem também. Fumar causa a diminuição da contagem dos espermatozoides, direta ou indiretamente. As substâncias tóxicas presentes no cigarro pioram a qualidade de vida e a saúde. Então, além de abandonar o cigarro, é necessário evitar locais onde existe concentração de fumaça. Se for necessário, procure ajuda médica para deixar este hábito. O tabagismo é um dos piores hábitos que existem.

Não exagere no álcool:

O consumo regular de álcool impacta na produção do esperma. Quanto maiores quantidades, pior a qualidade do esperma. O recomendado é reduzir ao máximo a quantidade de ingestão alcoólica para melhorar a produção de espermatozoides. Caso você não tenha o hábito de beber, permaneça assim. Se você desconfia sofrer dependência desta substância, procure ajuda médica e veja quais melhores opções para parar de beber. O álcool é um péssimo hábito.

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Se previna contra DSTs:

As doenças sexualmente transmissíveis possuem um enorme impacto na fertilidade do homem. O uso de camisinha é o principal aliado na prevenção às DSTs/ISTs. Além do mais, manter relações sexuais apenas com uma parceira reduz muito as chances de contrair essas doenças. Para saber se você possui alguma das DSTs, é necessário realizar um exame de sangue. DSTs detectadas devem ser tratadas de imediato e, muitas vezes, é necessário o uso de alguma medicação.

Evite o calor excessivo na região genital:

Muitos estudos indicam que a temperatura elevada na região pélvica afeta a contagem de esperma. Evite, portanto, o uso de calças que esquentem muito no verão, o uso de notebook no colo, a temperatura de banho muito quente, tempo de permanência em saunas, entre outros. Mantenha a região ventilada e fresca sempre que puder.

Não se exponha a radiações ou substâncias prejudiciais:

O contato com alguns elementos, tais como metal pesado, raios-x e pesticidas, podem causar a infertilidade masculina. Se você trabalha com esses produtos, use regularmente roupas e máscaras de proteção.

Verifique sua medicação:

Diversos remédios interferem na fertilidade masculina. Se você está tentando uma concepção com sua parceira, é recomendado que você discuta esta questão com seu médico. Em alguns casos, existem opções para seu tratamento que possuem um impacto menor na produção de esperma.

Faça um teste de fertilidade masculina se desconfia que é infértil:

A infertilidade é caracterizada pela produção baixa de esperma. Quando este número é inferior a 15 milhões por mililitro de sêmen, considera-se que a contagem é baixa. Para saber se a contagem de seu esperma está acima deste número, você pode realizar um autoteste de fertilidade masculina. Fique atento a dificuldades de ereção, pouca libido e outras disfunções sexuais. Também, perceba se existe alguma dor, incômodo ou caroço ao redor dos testículos.

Verifique se existe histórico de problemas sexuais ou de próstata em sua família. Este são indicativos que pode haver problema relacionado à infertilidade.

Dra. Juliana Amato

Neste vídeo, a Dra. Juliana Amato aborda maneiras de preservar a fertilidade. Ela aconselha que engravidar antes dos 35 anos é uma boa medida, já que após essa idade, a reserva ovariana diminui. A importância de uma alimentação balanceada é destacada, com ênfase em evitar alimentos industrializados e preferir orgânicos, carboidratos complexos e proteínas. A moderação no consumo de álcool e a abstenção de cigarro são recomendadas, já que podem afetar a motilidade dos espermatozoides e das tubas uterinas. A prática regular de exercícios físicos e o sexo seguro, para prevenir doenças sexualmente transmissíveis que podem levar à infertilidade, também são enfatizados. Por fim, ela aconselha manter exames em dia e consultar médicos especializados para qualquer sintoma atípico.

Olá, meu nome é Juliana Amato, e hoje nós vamos conversar um pouco sobre medidas de como preservar a fertilidade. E se eu recebo muitas mensagens perguntando: “Doutora, como que eu posso preservar a minha fertilidade? Não quero ser mãe agora; mais quero ser mãe daqui nos dez anos, mais velha, mas eu quero fazer algumas coisas que preservem a minha fertilidade.” O que é o ideal para você? O ideal é pensar que, se até 35 anos, você encontra a ajudar, você já está preservando a sua fertilidade. A paz nessa idade, as mulheres têm uma chance maior de engravidar. Depois dos 35 anos essa chance decai porque a reserva ovariana abaixa e abaixa consideravelmente. Então, engravidar antes dos 35 anos é uma medida de preservar a sua fertilidade.

Pensar na sua alimentação é muito importante. Não só para a fertilidade, mas sim para a sua vida toda, para você ter uma qualidade de vida boa, uma personalidade boa e ter uma longevidade. O que é comer bem? Evitar os industrializados, evitar os enlatados, evitar farinha branca, evitar o açúcar. Dê preferência aos alimentos orgânicos, às farinhas orgânicas, aos carboidratos complexos e às proteínas, tanto animal quanto vegetal. Não importa se você é ovo-lacto vegetariano ou se você não é; mas comer o mais natural possível.

Evitar o uso abusivo de bebidas alcoólicas. Quem não gosta de tomar um drink no final de semana? Uma cerveja com os amigos, mas que não se torne um hábito de todos os dias. Proibido não é, mas com moderação não tem mal algum. Evitar a ingestão de muito café, evitar o cigarro. O tabagismo – se existem estudos mostrando que a nicotina ela diminui a motilidade dos espermatozoides, além de diminuir a motilidade dos cílios das tubas uterinas das mulheres – evitar o máximo possível.

A prática de exercícios diários é muito importante também. Além de você manter o seu corpo ativo, a sua atividade cardiovascular, você mantém o seu bem-estar e evita doenças. A prática de sexo seguro, se proteger durante as relações sexuais, principalmente contra as doenças sexualmente transmissíveis, porque a gente sabe muito bem que pode gerar… pode gerar uma infertilidade. Doenças infecções como a gonorréia, elas têm voltado na atualidade e é comprovado a causa de infertilidade nas mulheres. O ideal é bi sempre uso da camisinha, sempre manter os seus exames em dia e a cada sintoma diferente, procurar o seu médico. Para a mulher, a ginecologista; e para o homem, o urologista.

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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