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Endometriose e seus sintomas: saiba como lidar com a condição

Esta informação é para você, se você deseja saber mais sobre endometriose. Também pode ser útil se você é o parceiro ou parente de alguém com endometriose. Já falamos de endometriose antes aqui, sendo assunto recorrente por estar muito associado às dificuldades para engravidar.

Sumário

O vídeo discute a dor pélvica em mulheres e como avaliar se essa dor é causada pela endometriose. A endometriose é uma doença inflamatória crônica que afeta cerca de 20% a 40% das mulheres adultas após a primeira menstruação. Ela ocorre quando o tecido endometrial, que normalmente existe dentro do útero, aparece fora da cavidade uterina, na pelve e até no ovário. A endometriose tem três classificações: peritoneal, de septo reto vaginal e ovariana. O vídeo explica que a endometriose é estrogênio dependente e sua evolução é influenciada pelo ciclo menstrual. A maioria das mulheres com endometriose apresenta dor como sintoma, mas algumas podem ser assintomáticas. O diagnóstico é realizado por meio de avaliação física e exames de imagem, como ultrassom transvaginal e ressonância magnética. O tratamento depende do grau de endometriose e pode incluir medicações para suspender o ciclo menstrual e cirurgia para retirada dos focos de endometriose. O vídeo destaca que a endometriose não tem cura, mas pode ser controlada e tratada para evitar problemas futuros.

Olá. Será que toda dor, ela é endometriose? Vamos conversar um pouquinho sobre a dor pélvica na mulher. A dor ela pode ser por vários motivos, desde uma inflamação pélvica, até uma endometriose, até um cisto de ovário roto da parte ginecológica. São esses os casos, mas se a gente também tem de outras áreas da medicina, pode ser uma apendicite, pode ser uma inflamação desse apêndice. Pode ser esse intestino que não está funcionando muito bem, você pode estar com uma prisão de ventre e aí tem um estímulo desse intestino mais doloroso para essas fezes saírem. Pode ser uma doença inflamatória do próprio intestino. Então como avaliar se essa dor é uma endometriose ou não? A endometriose é uma doença inflamatória crônica que ela pode afetar as mulheres. Depois da primeira menstruação cerca de 20% à 40% das mulheres adultas, elas podem ter endometriose. E como a gente avalia se essa dor que a paciente está tendo pode ser uma endometriose ou não? A endometriose é a presença de tecido endometriose ótico fora da cavidade uterina. Então, a gente sabe que dentro do útero, a gente tem uma camada que ela prolifera de acordo com o nosso ciclo menstrual. Quando a gente ovula e tem a liberação desse óvulo, esse endométrio ele está pronto para uma gravidez, ele está espesso. Então essa camada de dentro do útero aonde acontece a gravidez e o endométrio, se a mulher, ela não engravida naquele período, esse endométrio, ele descama e forma a nossa menstruação. Então a endometriose é esse tecido que normalmente existe dentro do útero, ele é específico da cavidade uterina. Ela por algum motivo aparece fora da cavidade uterina, ou seja, dentro do abdômen da pelve e até no ovário. Então a endometriose tem três classificações. Pode ser uma endometriose peritoneal, quando ela acontece no peritônio que é uma camada que reveste o intestino e os órgãos internos. A endometriose também, ela pode ser de septo reto vaginal que é mais específico aqui na nossa área que acontece na região de baixa pelve, perto da bexiga é a endometriose ovariana. Quando esse tecido endometriose ótico, ele gruda ali no ovário e aí essa endometriose é chamado endometriose e o cisto ovariano. E como essa doença ela ocorre? Acredita se que ela é estrogênio dependente. Então ela tem a sua evolução a partir do nosso ciclo todo mês, ou seja, lá no início do ciclo a gente começa a ter o momento do estradiol e depois o momento do LH. Depois o LH tem um pico, cai o estrogênio e sobe a progesterona. Então esse esse funcionamento normal do nosso ciclo menstrual é um estímulo para a endometriose e ela proliferar. Não é a causa, porém é o estímulo. As causas ainda não são bem conhecidas, existem várias teorias, como uma teoria imunológica, uma teoria hereditária, porém a gente não consegue fazer um diagnóstico daquela endometriose como que ela foi aparecer em determinada mulher e quais são os sintomas, prevalência de sintoma é dor. Existe uma fase na vida da mulher que ela pode ter a endometriose e ser assintomática? Então, todas as mulheres que vão ao ginecologista, normalmente esse ginecologista vai acompanhando fazendo uma boa anamnese, conversando com essa paciente, fazendo um exame físico para ver se sente alguns sinais de endometriose nela, fazendo alguns exames de imagem, alguns exames de sangue para acompanhar se essa mulher vai apresentar endometriose ou não. Então se você vai ao ginecologista todo ano, você vai ser acompanhada dessa maneira e os casos assintomáticos podem ter um diagnóstico precoce. Já a maioria das mulheres elas tem sintoma e esse sintoma basicamente é a dor. “Ah, mas quando a gente é adolescente, a gente tem muita dor menstrual.” A gente já conta a partir daí, será que pode ser uma endometriose nas adolescentes? Essa endometriose, ela não é tão prevalente. Porém, pode começar na adolescência e se estender para a vida adulta. Então se você já tem uma dor abdominal, converse com seu médico, porque ele vai fazer toda a avaliação e se tivessem endometriose inicial ela vai ser acompanhada. Ela pode ser controlada e tratada no início da sua evolução. Então nas mulheres que já têm uma endometriose um pouquinho mais avançada, quais são os sintomas? Dependendo de onde esse tecido endometriose que esteja, pode sentir alguns sintomas diferentes, por exemplo, se está em parede intestinal e endometriose, ela penetra mais nesse tecido intestinal, a mulher, ela pode ter dor para evacuar, ela pode ter sangramento na hora que ela vai ao banheiro. Se essa endometriose estiver no ovário o que ela pode sentir irregularidade menstrual, uma dor. Toda vez que ela ovulação se estiver nesse canal que eu falei, nesse espaço reto cervical que é bem baixo ventre, perto da vagina, ela vai ter dispareunia, a dispareunia é a dor a relação. Essa dor ela é de profundidade, ou seja, você sente a dor lá no fundo quando está tendo relação e pode ter também disúria que é a dor ao urinar, em alguns casos mais avançados, até sangue na urina quando vai urinar. Como diagnóstico a gente tem uma avaliação física do médico ginecologista. A gente tem também alguns exames, por exemplo, se há 125 que é um marcador de atividade de endometriose, só que ele sozinho ele não diz muita coisa, porque a gente pode ter um 125 baixo e quando a gente vai ver em um exame de imagem, a gente pode achar alguns focos de endometriose. Então sempre é interessante quando se tem a suspeita a partir do exame físico ou do seu médico e avaliar esses exames. Esses exames em conjunto, um exame muito pedido é ultrassom transvaginal com preparo intestinal, aonde a gente consegue avaliar bem esses focos de endometriose. Em alguns casos também a gente faz uma ressonância magnética para avaliar a presença desse tecido endometriose ótico em alguns órgãos e o tratamento como é realizado depende de mulher para mulher. Depende do grau de endometriose que essa mulher tem. Como a gente sabe que há endometriose, há estrogênio? Depende! O mais comum a se fazer é suspender esse ciclo menstrual e a suspensão pode ser através de medicações, pode ser através de hormônios combinados, pode ser através de um dispositivo intrauterino hormonal e em mulheres que já tenha essa endometriose mais avançada com muitos sintomas. O ideal é fazer a cirurgia para retirada desses focos de endometriose. Lembrando que a endometriose não é uma doença que tem cura, mas é uma doença que tem controle e se muito bem controlada, você não vai ter problemas no futuro. Um dos problemas comuns que existe em endometrioses mais avançadas, no caso da ginecologia é a infertilidade e a dificuldade de se engravidar. Mas como eu disse, é muito avaliada caso a caso, pois cada ser humano é um ser individual, então o corpo funciona diferente do outro corpo. Então tem que ser muito bem avaliado pelo seu médico para indicação de algum tipo de tratamento. Se você gostou do nosso vídeo, inscreva-se no nosso canal, dê o like e ative o sininho de notificação!

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O que é endometriose?

A endometriose ocorre quando as células que normalmente revestem o útero (endométrio) são encontradas em outros lugares, geralmente na pelve em torno do útero, ovários e trompas de Falópio. Não é câncer e não é infecciosa.

É uma condição muito comum, que afeta entre 2 a 10 mulheres em cada 100. Você estará mais propensa a desenvolver endometriose, se sua mãe ou irmã também tiveram.

Endometriose geralmente afeta mulheres durante seus anos reprodutivos. É uma condição de longo prazo que pode ter um impacto significativo sobre o seu estado geral de saúde física, bem-estar emocional e rotina diária.

Quais são os sintomas?

Os sintomas comuns incluem dor pélvica e menstruações dolorosas, às vezes irregulares ou pesadas. Isso pode causar dor durante ou depois do sexo e pode levar a problemas de fertilidade. Você também pode ter dor relacionada com seu intestino, bexiga, a parte inferior das costas ou partes superiores das pernas e experimentar fadiga a longo prazo. Algumas mulheres com endometriose não têm quaisquer sintomas, são assintomaticas.

A endometriose pode causar dor que ocorre em um padrão regular, tornando-se pior antes e durante o seu período. Algumas mulheres experimentam dor o tempo todo, mas para outras ela pode ir e vir. A dor pode melhorar durante a gravidez e às vezes pode desaparecer sem qualquer tratamento. Para obter mais informações, consulte as informações de pacientes RCOG Dor pélvica crônica (longo prazo).

O que causa a endometriose?

Não se sabe a causa exata da endometriose. Acredita-se que aconteça quando as células que revestem o útero são migram para a pelve através das trompas de Falópio durante a menstruação. Estas células respondem aos seus hormônios e sangram. Ao contrário das células no útero, que deixam o seu corpo através da vagina, este sangue não tem para onde fugir. Isso pode causar dor, inflamação e possivelmente danificar seus órgãos pélvicos.

Endometriose pode ser encontrada:

  • nos ovários, onde pode formar cistos (muitas vezes referidos como ‘cistos de chocolate’)
  • dentro ou fora das trompas de Falópio
  • sobre, atrás ou ao redor do útero
  • na área entre a vagina e o reto
  • no peritôneo (revestimento da pelve e do abdômen).

Endometriose pode também ocorrer dentro da parede muscular do útero (Adenomiose) e, ocasionalmente, no intestino e/ou na bexiga. Ela às vezes pode ser encontrada em outras partes do corpo, mas isso é raro.

Como ela é diagnosticada?

A endometriose pode ser uma condição difícil de diagnosticar. Isso ocorre porque:

  • os sintomas da endometriose variam muito
  • os sintomas são comuns e podem ser semelhantes à dor causada por outras doenças como a síndrome do intestino irritável (SII) ou doença inflamatória pélvica (DIP); para mais informações, consulte a informação do paciente RCOG Doença inflamatória pélvica aguda: Exames e tratamento
  • mulheres diferentes têm diferentes sintomas
  • algumas mulheres não têm sintomas.

O que vai acontecer se eu for consultar um ginecologista?

Você será perguntada:

  • sobre qualquer dor que você tiver e se ela tem um padrão ou se está relacionada a qualquer coisa, em particular suas menstruações
  • sobre suas menstruações – elas são dolorosas e quão pesadas elas são?
  • Se você tem qualquer dor ou desconforto durante o sexo
  • sobre problemas com seus intestinos no momento da sua menstruação.

O ginecologista pode realizar um exame interno com o seu consentimento. Isso ajuda a localizar a dor pélvica e o médico pode sentir por todas as protuberâncias ou áreas sensíveis. Você será capaz de discutir quaisquer preocupações e terá a oportunidade de fazer outras perguntas.

Quais exames podem ser solicitados?

Os exames incluem geralmente uma ecografia pélvica. Esta pode ser um exame transvaginal para verificar o útero e os ovários. Pode mostrar se há um cisto endometriótico (chocolate) nos ovários ou pode sugerir endometriose entre a vagina e o reto.

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Pode ser indicada uma laparoscopia, que é a única maneira de obter um diagnóstico definitivo. Ela é realizada sob anestesia geral. Pequenos cortes são feitos no abdômen e um telescópio é inserido para olhar sua pélvis. Você pode ter uma biópsia para confirmar o diagnóstico e imagens podem ser tomadas para seus registros médicos.

O médico pode sugerir tratar a endometriose no momento da sua primeira laparoscopia, por remoção de cistos nos ovários ou pelo tratamento de todas as áreas no revestimento da sua pélvis. Isto pode evitar uma segunda operação. Às vezes, no entanto, a extensão da endometriose encontrada significa que você pode precisar de outros exames ou tratamento.

O procedimento, incluindo todos os riscos e os benefícios, será discutido com você. Depois de sua operação você será informada sobre os resultados. Muitas vezes, você pode ir para casa no mesmo dia após uma laparoscopia.

Uma ressonância pode ser sugerida se a condição parece ser avançada.

Quais são as minhas opções para o tratamento?

As opções de tratamento incluem aquelas listadas abaixo.

Medicação de alívio da dor

Isto atua reduzindo a inflamação. Existem diversas maneiras de você ajudar a aliviar a sua dor. Isto pode variar de remédios sem receita para medicamentos prescritos pelo seu profissional de saúde. Em situações mais graves, você pode ser encaminhado para uma equipe especializada em gerenciamento de dor.

Tratamentos hormonais

Estes tratamentos reduzem ou impedem a ovulação (a liberação de um óvulo do ovário) e assim permitem que a endometriose diminua ou desapareça, diminuindo a estimulação hormonal.

Alguns tratamentos hormonais que podem ser oferecidos são anticoncepcionais e também irão impedir você de engravidar. Eles incluem:

  • a pílula contraceptiva oral combinada (COC) ou adesivo dado continuamente sem a pausa normal livre de comprimidos; Isto geralmente impede a ovulação e temporariamente cessa suas menstruações ou faz suas menstruações serem mais leves e menos dolorosas
  • um sistema intra-uterino (DIU/Mirena®), que ajuda a reduzir a dor e torna as menstruações mais leves; algumas mulheres que utilizam um IUS chegam a ficar sem menstruações
  • progesterona na forma de injeção, a mini pílula ou o implante contraceptivo.

Outros tratamentos hormonais estão disponíveis, mas estes não são contraceptivos. Portanto, se você não quiser engravidar, você precisará usar um contraceptivo também. Tratamentos não-contraceptivos hormonais incluem:

  • progesterona na forma de comprimidos
  • GnRHa (agonistas de hormônio liberador de gonadotrofina), que são dados como injeções, implantes ou um spray nasal. Eles são muito eficazes, mas podem causar os sintomas da menopausa, como fogachos e também são conhecidos por reduzir a densidade óssea. Para ajudar a reduzir esses efeitos colaterais e perda óssea, pode ser oferecida a terapia de ‘reposição’ sob a forma de terapia de reposição hormonal (TRH).

Cirurgia

Cirurgia pode tratar ou remover áreas de endometriose. A cirurgia recomendada vai depender de onde é a endometriose e de quão extensa ela é. Isso pode ser feito quando é realizado o diagnóstico ou pode ser oferecido mais tarde. Taxas de sucesso variam e você pode precisar de mais cirurgia. Seu ginecologista irá discutir as opções com você totalmente.

Operações possíveis incluem:

  • cirurgia laparoscópica – quando focos de endometriose são destruídos ou removidos
  • laparotomia – para os casos mais graves. Isto é uma grande operação que envolve um corte no abdome, geralmente ao longo da linha do biquini. Às vezes, outros cirurgiões, como especialistas do intestino, serão envolvidos. Se necessário, uma laparotomia pode ser usada para remover os ovários com ou sem realizar uma histerectomia (remoção do útero). Você não será capaz de ter filhos depois de uma histerectomia. O alívio da dor a longo prazo é mais provável se os ovários são removidos. No entanto, por causa dos riscos de saúde associados com a remoção dos ovários, seu médico irá discutir isso e a possível necessidade de terapia de reposição hormonal (TRH) com você.

Se você tem endometriose severa, uma equipe de especialistas, que poderia incluir um ginecologista, um cirurgião de intestino, um radiologista e especialistas em gerenciamento de dor podem discutir suas opções de tratamento. Você pode ser encaminhada para um centro especializado de endometriose.

Tratamento de fertilidade

Engravidar pode ser um problema para algumas mulheres com endometriose. Seu ginecologista pode lhe fornecer informações sobre suas opções.

Outras opções

Algumas mulheres têm achado as seguintes medidas úteis:

  • o exercício, que pode melhorar o seu bem-estar e pode ajudar a melhorar os sintomas da endometriose
  • cortar certos alimentos como produtos lácteos ou trigo da dieta
  • terapias psicológicas e aconselhamento.
  • Terapias complementares

Embora haja somente uma evidência limitada para a sua eficácia, algumas mulheres podem achar que as seguintes terapias ajudam a reduzir a dor e melhoram sua qualidade de vida:

  • reflexologia
  • estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS)
  • acupuntura
  • suplementos de vitamina B1 e magnésio
  • medicina tradicional chinesa
  • tratamentos com ervas
  • homeopatia                        

Pontos-chave

  • Endometriose ocorre quando as células que normalmente são da linha do útero são encontradas em outro lugar, geralmente na pelve em torno do útero, ovários e trompas de Falópio.
  • Não é câncer e não é infecciosa.
  • Endometriose pode às vezes ser uma condição difícil de diagnosticar.
  • Sintomas comuns incluem dor pélvica e menstruações dolorosas, às vezes irregulares ou pesadas. Pode causar dor durante ou depois do sexo e pode levar a problemas de fertilidade.
  • Opções de tratamento incluem medicamentos de alívio da dor, hormônios e/ou cirurgia.

Neste vídeo, Juliana Amato explica o que é adenomiose, uma doença que ocorre no útero, caracterizada pela presença de tecido glandular endometrial na camada muscular do útero. A adenomiose pode ser focal ou difusa e causa sintomas parecidos com a endometriose, como dor, irregularidade menstrual, aumento do fluxo e da duração do ciclo, além de possíveis complicações como infertilidade e sangramento intenso. Geralmente, acomete mulheres acima dos 30 anos que já tiveram filhos.

As causas da adenomiose não são totalmente conhecidas, mas teorias apontam para alterações hormonais, inflamação crônica e traumas uterinos, como cirurgias prévias. O diagnóstico é feito com base nos sintomas clínicos, exame físico e exames como ultrassonografia pélvica transvaginal e ressonância magnética.

O tratamento varia conforme o grau da doença, podendo incluir anti-inflamatórios, progesterona oral ou via DIU hormonal, e em casos mais graves, cirurgias como histerectomia ou embolização das artérias uterinas. Juliana destaca a importância de procurar um ginecologista para um diagnóstico preciso.

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Olá, meu nome é Juliana Amato e hoje nós estamos aqui nesse vídeo e vamos conversar sobre um assunto que muitas mulheres tem dúvida sobre adenomiose. Afinal de contas, você sabe o que é adenomiose? A adenomiose ela é uma doença que acontece no útero e ela é caracterizada pela presença de tecido glandular endometrial dentro da camada muscular do útero. Vamos ver aqui nesse desenho que eu vou um pouquinho melhor. Aqui é ver aqui nesse desenho que eu vou um pouquinho melhor. Aqui é a representação de um útero, a gente vê que essa parte mais grossa e mais rosinha é a muscular uterina, ou seja, é a parede do útero. Dentro dessa parede do útero na parte interna, a gente tem essa camada mais vermelhinha aqui que é o nosso endométrio. O endométrio, ele é sensível às alterações hormonais de um ciclo então ele prolifera numa fase determinada do nosso ciclo menstrual se você tiver relação ocorrer fecundação e gravidez é aqui nesse endométrio proliferado que o embrião ele vai fixar e se desenvolver. Se não ocorre a fecundação nesse ciclo menstrual não ocorre a gravidez o que ocorre é que esse tecido de dentro do útero ele involui e descama essa descamação é a nossa menstruação. Então aqui a gente pode entender um pouquinho o que é adenomiose, é a presença desse tecido endometrial na musculatura aqui do útero, o que não é normal. Essa adenomiose ela pode ser focal ou difusa. Focal é quando ela fixa-se apenas em um pedacinho dessa muscular do útero e difusa é quando tem representações do endométrio espalhadas pela essa camada muscular uterina. E o que que é a adenomiose ela causa? Ela causa uns sintomas muito parecidos com a endometriose. Então quando você começa a ter esses sintomas é bom procurar um médico pra fazer um diagnóstico diferencial dessa dor? A adenomiose ela pode cursar com dor, com irregularidade menstrual às vezes ou por aumento do fluxo aumento do número de dias que fica menstruada ou por alteração de duração de ciclo, ou seja, um ciclo fica mais pertinho do outro. Além disso, em casos mais avançados, a mulher ela pode ter um sangramento tão intenso muito parecido com uma hemorragia. Esse endométrio fora do local aonde ele é proposto a ficar, ele pode causar uma inflamação crônica, então adenomiose ela pode tá associada com infertilidade por esse processo inflamatório crônico que ocorre na parede do miométrio. E quem tem adenomiose? Normalmente são mulheres acima dos trinta anos e particularmente naquelas que já tiveram filhos. E por que que a gente tem essa adenomiose? Quais são as causas de adenomiose? Na verdade elas não são muito conhecidas atualmente. Existem algumas teorias que propõe porque que ela ocorre e dentro dessas a gente pode citar algumas, como alterações hormonais, uma inflamação crônica desse tecido endometrial fazendo com que ele penetre nas camadas da muscular do útero e também a gente vê alguns casos associadas com trauma uterino e o que seria um trauma uterino? Seriam pacientes que já fizeram cirurgias uterinas prévias como retirada de mioma como cesariana e também até encuretagem. E o diagnóstico, como que ele é feito? que ele é feito? A gente baseia nos sintomas clínicos da paciente, então nos sintomas que ela vem em consulta e ela fala pra gente o que tá sentindo. Além disso, no exame fala pra gente o que tá sentindo. Além disso, no exame físico também vai falar alguma coisa a respeito pra gente. Se no toque uterino, esse útero, a gente médico, a gente percebe que esse útero ele tá um pouquinho maior do que deveria estar pra aquela mulher naquela idade e a paridade dela. Além disso, alguns exames também podem ser feitos e que vão elucidar o caso pra gente, como uma ultrassonografia pélvica transvaginal e até uma ressonância magnética que vai diferenciar se é uma denomiomiose, se é uma endometriose, se pode ser casos de miomas, então a gente tem esse arsenal de exames que podem nos ajudar a fazer um diagnóstico. Existem sinais bem específicos em cada um desses exames. E o tratamento, como que ele é feito? O tratamento ele depende muito do grau da doença. Se for uma adenomiose mais focal mais bem estabelecida num determinado local que não dá muitos sintomas aí talvez um anti-inflamatório, às vezes a gente usa até a progesterona, a gente pode usar a progesterona oral ou a progesterona liberada pelo DIU hormonal que vai fazer que esse endométrio não prolifere, diminuindo a inflamação nos ciclos menstruais e suspendendo a menstruação. E nos casos mais graves quando a mulher ela tem mais sintomatologia, mais sangramento, mais dor, pode ser indicado dois tipos de cirurgia. Para os casos mais graves mesmo com com uma adenomiose mais difusa, a histerectomia pode ser indicada, a histerectomia é aquela cirurgia de retirada do útero ou em casos em que o existe o sangramento, mas a gente consegue controlar melhor pela embolização uterina a gente indica a cirurgia de embolização das artérias uterinas. E o que é essa cirurgia de embolização? É uma cirurgia minimamente invasiva aonde a gente acessa o local pelos vasos ou da virilha ou do braço e a gente chega lá na circulação do útero, injeta microembulos que vão fechar a circulação e vão diminuir o acesso a porte de sangue praquela região diminuindo os sintomas. Então se você tem uma dor e você tá na dúvida do que possa ser, é interessante você procurar o seu ginecologista, comentar sobre os seus sintomas e fazer um diagnóstico mais preciso. E se você gostou desse vídeo aqui, inscreva-se no nosso canal, dê o seu like e ative o sininho de notificação. Até a próxima!

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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