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Conheça os riscos e tratamentos da endometriose

Se você é uma mulher ou convive com alguma, é importante saber sobre a endometriose. Essa doença crônica pode afetar até 10% das mulheres em idade reprodutiva e é conhecida por ser dolorosa e muitas vezes demorar a ser diagnosticada. Neste artigo, você encontrará tudo o que precisa saber sobre a endometriose, desde as suas possíveis causas, sintomas e riscos até as opções de tratamento disponíveis. Se você ou alguém próximo está sofrendo com os sintomas descritos aqui, não hesite em buscar ajuda médica especializada. O conhecimento é a chave para combater essa doença e melhorar a qualidade de vida das mulheres que sofrem com ela.

Sumário

O vídeo aborda a dor pélvica na mulher, que pode ter diversas causas, incluindo a endometriose. A endometriose é uma doença inflamatória crônica que afeta de 20% a 40% das mulheres adultas após a primeira menstruação e ocorre quando o tecido endometrial se desenvolve fora da cavidade uterina, como no abdômen, na pelve e nos ovários. Os sintomas mais comuns da endometriose são a dor, irregularidade menstrual e dispareunia. O diagnóstico é realizado por meio de avaliação física e exames, como ultrassom transvaginal e ressonância magnética. O tratamento depende do grau de endometriose e pode incluir medicações, hormônios combinados, dispositivo intrauterino hormonal e cirurgia para a retirada dos focos de endometriose. A endometriose não tem cura, mas pode ser controlada e tratada para evitar problemas no futuro, como a infertilidade. É importante fazer acompanhamento com um médico ginecologista para identificar e tratar a endometriose precocemente.

Olá. Será que toda dor, ela é endometriose? Vamos conversar um pouquinho sobre a dor pélvica na mulher. A dor ela pode ser por vários motivos, desde uma inflamação pélvica, até uma endometriose, até um cisto de ovário roto da parte ginecológica. São esses os casos, mas se a gente também tem de outras áreas da medicina, pode ser uma apendicite, pode ser uma inflamação desse apêndice. Pode ser esse intestino que não está funcionando muito bem, você pode estar com uma prisão de ventre e aí tem um estímulo desse intestino mais doloroso para essas fezes saírem. Pode ser uma doença inflamatória do próprio intestino. Então como avaliar se essa dor é uma endometriose ou não? A endometriose é uma doença inflamatória crônica que ela pode afetar as mulheres. Depois da primeira menstruação cerca de 20% à 40% das mulheres adultas, elas podem ter endometriose. E como a gente avalia se essa dor que a paciente está tendo pode ser uma endometriose ou não? A endometriose é a presença de tecido endometriose ótico fora da cavidade uterina. Então, a gente sabe que dentro do útero, a gente tem uma camada que ela prolifera de acordo com o nosso ciclo menstrual. Quando a gente ovula e tem a liberação desse óvulo, esse endométrio ele está pronto para uma gravidez, ele está espesso. Então essa camada de dentro do útero aonde acontece a gravidez e o endométrio, se a mulher, ela não engravida naquele período, esse endométrio, ele descama e forma a nossa menstruação. Então a endometriose é esse tecido que normalmente existe dentro do útero, ele é específico da cavidade uterina. Ela por algum motivo aparece fora da cavidade uterina, ou seja, dentro do abdômen da pelve e até no ovário. Então a endometriose tem três classificações. Pode ser uma endometriose peritoneal, quando ela acontece no peritônio que é uma camada que reveste o intestino e os órgãos internos. A endometriose também, ela pode ser de septo reto vaginal que é mais específico aqui na nossa área que acontece na região de baixa pelve, perto da bexiga é a endometriose ovariana. Quando esse tecido endometriose ótico, ele gruda ali no ovário e aí essa endometriose é chamado endometriose e o cisto ovariano. E como essa doença ela ocorre? Acredita se que ela é estrogênio dependente. Então ela tem a sua evolução a partir do nosso ciclo todo mês, ou seja, lá no início do ciclo a gente começa a ter o momento do estradiol e depois o momento do LH. Depois o LH tem um pico, cai o estrogênio e sobe a progesterona. Então esse esse funcionamento normal do nosso ciclo menstrual é um estímulo para a endometriose e ela proliferar. Não é a causa, porém é o estímulo. As causas ainda não são bem conhecidas, existem várias teorias, como uma teoria imunológica, uma teoria hereditária, porém a gente não consegue fazer um diagnóstico daquela endometriose como que ela foi aparecer em determinada mulher e quais são os sintomas, prevalência de sintoma é dor. Existe uma fase na vida da mulher que ela pode ter a endometriose e ser assintomática? Então, todas as mulheres que vão ao ginecologista, normalmente esse ginecologista vai acompanhando fazendo uma boa anamnese, conversando com essa paciente, fazendo um exame físico para ver se sente alguns sinais de endometriose nela, fazendo alguns exames de imagem, alguns exames de sangue para acompanhar se essa mulher vai apresentar endometriose ou não. Então se você vai ao ginecologista todo ano, você vai ser acompanhada dessa maneira e os casos assintomáticos podem ter um diagnóstico precoce. Já a maioria das mulheres elas tem sintoma e esse sintoma basicamente é a dor. “Ah, mas quando a gente é adolescente, a gente tem muita dor menstrual.” A gente já conta a partir daí, será que pode ser uma endometriose nas adolescentes? Essa endometriose, ela não é tão prevalente. Porém, pode começar na adolescência e se estender para a vida adulta. Então se você já tem uma dor abdominal, converse com seu médico, porque ele vai fazer toda a avaliação e se tivessem endometriose inicial ela vai ser acompanhada. Ela pode ser controlada e tratada no início da sua evolução. Então nas mulheres que já têm uma endometriose um pouquinho mais avançada, quais são os sintomas? Dependendo de onde esse tecido endometriose que esteja, pode sentir alguns sintomas diferentes, por exemplo, se está em parede intestinal e endometriose, ela penetra mais nesse tecido intestinal, a mulher, ela pode ter dor para evacuar, ela pode ter sangramento na hora que ela vai ao banheiro. Se essa endometriose estiver no ovário o que ela pode sentir irregularidade menstrual, uma dor. Toda vez que ela ovulação se estiver nesse canal que eu falei, nesse espaço reto cervical que é bem baixo ventre, perto da vagina, ela vai ter dispareunia, a dispareunia é a dor a relação. Essa dor ela é de profundidade, ou seja, você sente a dor lá no fundo quando está tendo relação e pode ter também disúria que é a dor ao urinar, em alguns casos mais avançados, até sangue na urina quando vai urinar. Como diagnóstico a gente tem uma avaliação física do médico ginecologista. A gente tem também alguns exames, por exemplo, se há 125 que é um marcador de atividade de endometriose, só que ele sozinho ele não diz muita coisa, porque a gente pode ter um 125 baixo e quando a gente vai ver em um exame de imagem, a gente pode achar alguns focos de endometriose. Então sempre é interessante quando se tem a suspeita a partir do exame físico ou do seu médico e avaliar esses exames. Esses exames em conjunto, um exame muito pedido é ultrassom transvaginal com preparo intestinal, aonde a gente consegue avaliar bem esses focos de endometriose. Em alguns casos também a gente faz uma ressonância magnética para avaliar a presença desse tecido endometriose ótico em alguns órgãos e o tratamento como é realizado depende de mulher para mulher. Depende do grau de endometriose que essa mulher tem. Como a gente sabe que há endometriose, há estrogênio? Depende! O mais comum a se fazer é suspender esse ciclo menstrual e a suspensão pode ser através de medicações, pode ser através de hormônios combinados, pode ser através de um dispositivo intrauterino hormonal e em mulheres que já tenha essa endometriose mais avançada com muitos sintomas. O ideal é fazer a cirurgia para retirada desses focos de endometriose. Lembrando que a endometriose não é uma doença que tem cura, mas é uma doença que tem controle e se muito bem controlada, você não vai ter problemas no futuro. Um dos problemas comuns que existe em endometrioses mais avançadas, no caso da ginecologia é a infertilidade e a dificuldade de se engravidar. Mas como eu disse, é muito avaliada caso a caso, pois cada ser humano é um ser individual, então o corpo funciona diferente do outro corpo. Então tem que ser muito bem avaliado pelo seu médico para indicação de algum tipo de tratamento. Se você gostou do nosso vídeo, inscreva-se no nosso canal, dê o like e ative o sininho de notificação!

Nesse artigo você vai aprender tudo o que precisa saber sobre a endometriose.

Segundo o ministério da saúde, 1 em cada 10 mulheres sofre com a endometriose.

Outra pesquisa ainda afirma que a endometriose afeta 7 milhões de brasileiras, principalmente aquelas em fase reprodutiva.

Confira abaixo tudo o que você precisa saber sobre essa doença.

O que é endometriose

A endometriose é um distúrbio, onde o crescimento do tecido que reveste o útero cresce de maneira anormal.

Ou seja, o tecido cresce fora do útero podendo estar presente no intestino, nos ovários e nas tubas uterinas.

A endometriose é uma doença crônica muito comum e pode ser bem dolorosa.

Em média, ocorrem 2 milhões de casos por ano no Brasil.

Além disso, pode ocorrer da primeira até a última menstruação.

Geralmente, quando a mulher é diagnosticada com a doença, ela já sofria há cinco anos ou mais.

Além disso, 40% dos casos são diagnosticados na faixa etária de mais ou menos 32 anos.

No entanto, pode ser diagnosticado na adolescência e também depois dos 40 anos.

O diagnóstico tardio acontece porque muitas vezes a mulher demora a procurar ajuda médica.

Além disso, outro fator para o diagnóstico tardio é a endometriose assintomática, nesse caso geralmente a mulher só descobre durante a investigação de infertilidade.

Quais as causas

Apesar de não ter causas bem estabelecidas, algumas principais possíveis causas da endometriose são:

Menstruação retrógrada

Quando a menstruação não é eliminada corretamente, pode seguir em direção a outros órgãos da área pélvica.

Então os fragmentos do endométrio, ao invés de serem eliminados, acabam ficando em outros órgãos.

Fatores genéticos

As chances de desenvolver a doença são maiores em mulheres que têm casos de endometriose na família.

Ou seja, os fatores genéticos também podem ser uma possível causa da endometriose.

Fatores ambientais

É necessário fazer mais pesquisas científicas, já que essa teoria não foi confirmada.

No entanto, a presença de poluentes nas gorduras da carne e nos refrigerantes, por exemplo, teoricamente podem alterar o sistema imune.

Como resultado, o corpo não reconhece esses tecidos.

Como saber se tenho endometriose

Os sintomas mais comuns da endometriose são dores e irregularidade na menstruação, no entanto, somente um médico pode diagnosticar a doença.

No entanto, alguns dos sintomas que podem significar que você tem endometriose são:

Dores locais

As dores podem ser localizadas na parte inferior do abdômen, na parte inferior das costas, na pelve, no reto ou na vagina.

Dores em algumas circunstâncias

Por exemplo, dor ao defecar ou na relação sexual.

Dor ou irregularidades na menstruação

Além de muitas dores na menstruação, pode ocorrer irregularidades como menstruação anormal ou intensa.

Sangramento na região genital

Pode ser caracterizada pelo sangramento vaginal ou sangramento vaginal anormal.

Outros sintomas comuns

Infertilidade, plenitude abdominal ou sensibilidade a dor.

 

Riscos

Um dos maiores riscos da endometriose é a infertilidade, no entanto não é o único.

Alguns outros riscos relacionados a endometriose são:

Perda ou prejuízo da função renal

Nódulos podem prejudicar o trajeto da urina desde os rins até a bexiga, podendo causar dor ao urinar e urgência para urinar, o que é capaz de facilmente ser confundido com uma infecção urinária.

Problemas intestinais

Além de diarréia, constipação intestinal e dores ao defecar, pode causar dores ao defecar e instrução parcial ou total do intestino.

Dor pélvica crônica

É causada pelo acometimento de nervos da pelve.

Além dos riscos a saúde física, pode causar problemas na saúde mental da mulher devido as dores intensas e incômodos, além da possibilidade de infertilidade em mulheres que desejam engravidar.

Por esse motivo, ao ter algum sintoma que pode ser endometriose ou não, sempre procure um médico especialista.

Como tratar

Antes de começar o tratamento, um médico ginecologista vai analisar os sintomas apresentados pela paciente, a idade e também o nível da gravidade da endometriose, que pode ser leve ou profunda.

O tratamento para endometriose leve pode ser feito com antiinflamatórios para aliviar as dores, no entanto, os antiinflamatórios não impedem que a doença se desenvolva.

dieta antiinflamatória e dieta cetogênica pode ajudar em alguns casos.

Já o tratamento para endometriose profunda pode ser feito com cirurgia ou remédios hormonais.

Como resultado, ajuda a diminuir a quantidade de tecido endometrial fora do útero.

Com tratamento e acompanhamento médico a mulher pode conseguir uma qualidade de vida melhor, mesmo com a doença.

No entanto, não há evidências que comprovem que a endometriose tenha uma cura definitiva.

 

O vídeo fala sobre endometriose, uma doença crônica inflamatória que afeta mulheres por volta dos 38 anos, causada pela regurgitação do tecido do endométrio para a cavidade abdominal, onde pode grudar em regiões como bexiga, intestino e pelve e causar sintomas, como dor, que é individualizada para cada mulher. É importante que a endometriose seja investigada em todas as consultas ginecológicas anuais, a fim de diagnosticar a doença precocemente. A endometriose pode aumentar nos períodos dos ciclos menstruais e, por isso, um dos tratamentos é suspender a menstruação. Além da dor, a endometriose pode diminuir a fertilidade das mulheres e afetar a funcionalidade de órgãos como intestino e bexiga, podendo levar a complicações graves. Por isso, é fundamental manter uma rotina ginecológica anualmente e procurar um médico em caso de sintomas.

Olá! Hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre endometriose, o que eu preciso saber? A endometriose, ela é uma doença crônica inflamatória, que acomete as mulheres por volta dos 38 anos. É uma doença que ela é causada pela regurgitação do tecido do endométrio que é a camada de dentro do útero, o endométrio descamado é a nossa menstruação, E esse tecido endometriótico, ele de alguma forma, ele passa para a cavidade abdominal. Ele pode dar focos e grudar em regiões como bexiga, como intestino, como pelve e causar sintomatologias. Então todo mês quando a mulher tem as alterações hormonais normais do ciclo menstrual, até ter a ovulação, se tiver relação, engravidar ou não, esse endométrio fora da cavidade uterina, ele também vai responder a essas alterações hormonais. Então vai aumentar a sensibilidade em região de bexiga, de intestino, e com isso causa-se a dor tão famosa da endometriose. Mas toda mulher tem dor na endometriose? Têm mulheres que não têm essa dor toda, porque a dor é muito relativa. Ela é muito individualizada para mulher, ou seja, uma mulher ela pode ter uma dor e para ela aquele limiar de dor não é o que incomoda e tem mulher que com uma dor um pouquinho menor, ela já se incomoda e para ela já é uma dor mais forte. Então a endometriose, ela tem que ser investigada em todas as consultas ginecológicos anuais que ela faz com o médico, conversando sobre se tem dor, se não tem dor, como está o hábito intestinal, se tem dor ao evacuar, qual a característica da menstruação dela, para ter um diagnóstico da doença precocemente. A endometriose, então ela aumenta nesses períodos dos ciclos menstruais, por isso que um dos tratamentos para a endometriose é a gente suspender a menstruação, como é uma doença inflamatória, a gente preconiza algumas ações no dia a dia da mulher também, para evitar esse aumento de inflamação, como uma dieta anti-inflamatória, hábitos de vida saudáveis e manter uma rotina ginecológica anualmente e a E a endometriose, o que ela pode causar? Além da dor, ela pode diminuir a fertilidade das mulheres, ela pode ocorrer na região dos ovários e com isso diminuir a reserva ovariana dessa mulher. Além disso em mulheres em tratamento de reprodução assistida, como fertilização in vitro, a endometriose, ela diminui a taxa de implantação do embrião no endométrio. Quando em casos avançados, a endometriose intestinal, a endometriose em bexiga, ela também pode alterar a funcionalidade desses órgãos. Então, por exemplo, numa mulher que tem uma endometriose erosiva no intestino, ela pode ter sangramento ao evacuar, ela pode ter até uma oclusão intestinal por conta dessa endometriose, ter uma dor aguda e precisar fazer uma cirurgia de urgência. Por isso que a endometriose é uma doença muito importante, ela deve ser investigada em todas as mulheres sintomáticas ou não. E é muito importante essa frequência ser avaliada pelo ginecologista. Se você gostou do nosso vídeo, inscreva-se no nosso canal, dê o seu live e ative o sininho de notificação!

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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