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Doação de óvulos: como fazer

Ovodoação é um procedimento complementar à Fertilização in Vitro, que envolve a doação de gametas femininos para uma clínica de reprodução humana assistida, para uso em outra paciente. Esse processo é realizado por mulheres com condições ovarianas saudáveis, com o objetivo de ajudar outras mulheres que desejam ser mães, mas que enfrentam dificuldades devido à ausência de óvulos ou qualidade ovariana baixa.

O programa de doação de óvulos pode ser recomendado para mulheres que têm falência ovariana prematura (conhecida como “menopausa precoce”), que passaram por tratamentos médicos que destruíram o tecido ovariano (como a quimioterapia) e para casais homoafetivos masculinos. Pacientes que já tentaram outros tratamentos de infertilidade sem sucesso também podem optar pela ovodoação.

A doação de óvulos pode ser realizada de duas maneiras: de forma completamente voluntária ou na chamada doação compartilhada. No primeiro caso, a doação é realizada de forma altruísta, enquanto no segundo, a clínica de reprodução humana medeia um acordo entre a doadora e a receptora, para que a mulher que doa os óvulos tenha parte de seu tratamento financiado pela receptora.

Sumário

Tratamento recomendado para mulheres incapazes de produzir seus próprios óvulos, nos casos de menopausa precoce, ooferectomizadas, menopausadas, ou aquelas com doenças genéticas. A doação de óvulos, também chamada de doação de oocitos, torna a gravidez possível para aquelas mulheres que de outra forma não ficariam grávidas usando os seus próprios óvulos. Todos os anos, cerca de 3000 bebês nascem de mulheres que usaram óvulos doados. Quando a mulher já não produz óvulos ou os óvulos que produz são de baixa qualidade, ela pode utilizar óvulos de uma doadora. Mulheres com menopausa precoce, endometriose, síndrome de Turner e outras doenças podem necessitar deste tipo de tratamento. O tratamento realizado é a fertilização in vitro, porém os óvulos utilizados vêm de uma doadora. Estes óvulos são fecundados com os espermatozóides do marido da paciente e os embriões resultantes colocados dentro do útero. As doadoras podem ser pacientes que estejam em tratamento de fertilização e que tenham óvulos excedentes ou mulheres voluntárias que se dispõem a doar. Todas elas devem ter menos de 36 anos de idade (devido à qualidade dos óvulos), não podem ter doenças como endometriose ou doenças hereditárias e são testadas para doenças infecciosas. A doação de óvulos no Brasil é anônima. A doadora não conhece a paciente que receberá os óvulos, nem é permitido à paciente conhecer a identidade da doadora. Cabe à equipe médica selecionar a doadora com base nas características físicas do casal receptor e grupo sanguíneo. Algumas situações onde a mulher deve considerar a doação de óvulos:
  • Mulheres que tenham diminuído a função ovariana e não tenham condições de produzir óvulos de qualidade. 
  • Mulheres que não tenham ovários.
  • Mulheres com ovários que não funcionam devido à quimioterapia, radiação ou menopausa prematura.
  • Mulheres que não tenham respondido bem à terapia medicamentosa para os ovários ou tenham repetidamente produzido óvulos de baixa qualidade durante tentativas anteriores de Fertilização in Vitro.
  • Mulheres que possuam doenças geneticamente transmissíveis.
  Aonde fazer a avaliação inicial? O que fazer para engravidar? Marque consulta com Dra Juliana Amato. Tel (11) 5053-2222   Autor: Dra. Juliana Amato Fonte: Amato, JLS. Em Busca Da Fertilidade. 2014

Quais são as regras brasileiras para ovodoação?

No Brasil, a doação de gametas é regulamentada por leis e normas que visam garantir a segurança e a saúde de todos os envolvidos no processo. A doação de óvulos, por exemplo, deve ser feita de forma sigilosa, sem fins lucrativos ou comerciais, e é proibida a remuneração das doadoras. Além disso, as normas determinam que, no caso da doação compartilhada, as partes envolvidas não podem se conhecer e cabe à clínica de reprodução humana intermediar o processo e cumprir todas as regras estabelecidas. A ovodoação também envolve questões legais que precisam ser respeitadas por todas as partes envolvidas, incluindo a doadora, a receptora e os profissionais de medicina. Alguns dos requisitos exigidos para a doação de óvulos incluem a idade da doadora, a ausência de histórico familiar de doenças genéticas, a ausência de doenças infecciosas ou sexualmente transmissíveis, o bom potencial ovariano e o tipo físico e sanguíneo compatíveis com a receptora.

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Como é feita a doação de óvulos?

A ovodoação é um processo que pode ser dividido em duas etapas: a da doadora e a da receptora. Primeiro, a doadora é submetida a um tratamento de estimulação ovariana, que utiliza hormônios para aumentar o número de folículos no ovário. Depois, quando os folículos atingem o tamanho ideal, são coletados por meio de uma punção e aspiração folicular. Em seguida, os óvulos doados são fertilizados com espermatozoides e transferidos para o útero da receptora. A receptora também utiliza medicações hormonais para preparar o endométrio para receber os embriões, e o procedimento de transferência é realizado de forma rápida e simples. Após a transferência, um exame de sangue é feito para verificar se a gravidez foi bem-sucedida.
 

Existem possíveis complicações para doação de óvulos?

No Brasil, qualquer mulher entre 18 e 35 anos que queira doar seus ovos e que não tenha nenhuma doença genética na família pode ser doadora de óvulos. Antigamente, só eram permitidas doadoras que estavam em tratamento de fertilização in vitro e que doariam os óvulos para outra paciente em tratamento, recebendo um desconto no procedimento. Hoje em dia, também é possível fazer doação anônima e sem fins lucrativos. Para ser doadora, é preciso procurar uma clínica de reprodução assistida e passar por exames laboratoriais, incluindo testes genéticos, para avaliar se a mulher tem condições para ser doadora. A escolha dos óvulos para doação é feita por um médico responsável pelo serviço de banco de óvulos, levando em conta a cor dos olhos, cabelos, etnia e outras características físicas. A ovodoação pode ser indicada para mulheres que tiveram falhas nos tratamentos de fertilização in vitro, para mulheres que têm abortos recorrentes, para casais homoafetivos e para pessoas que desejam ser mães independentemente.

A doação de óvulos é um procedimento médico que pode ter complicações leves, como dor de cabeça, dor no local de aplicação de hormônios, desconforto abdominal, alterações no humor e hiperestimulação ovariana. No entanto, esses efeitos colaterais não são considerados graves ou prejudiciais à saúde da doadora, e geralmente não há limite para quantas vezes uma mulher pode doar óvulos. A clínica Mater Prime oferece tratamentos de fertilização in vitro e ajuda casais a identificar as causas da infertilidade. As doadoras de óvulos cumprem um papel importante neste processo, ajudando outras mulheres que desejam ter filhos, mas que têm dificuldades para engravidar. Na Mater Prime, as doadoras de óvulos pagam apenas pelas medicações do tratamento de fertilização in vitro, enquanto os custos de honorários médicos e laboratório são pagos pela receptora dos óvulos.

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Perguntas frequentes

O procedimento de doação de óvulos é mantido em sigilo absoluto e anonimato, respeitando as regulamentações do Conselho Federal de Medicina que também proíbe a venda de gametas. Portanto, a privacidade e o anonimato são elementos essenciais nos tratamentos que envolvem a doação de óvulos.

A doação compartilhada é um tipo de doação de óvulos que é realizada por mulheres que estão realizando tratamentos de reprodução assistida. Quando os óvulos já estão maduros e prontos para serem utilizados no tratamento de reprodução assistida, uma parte é reservada para a mulher que está realizando o tratamento e a outra parte é doada anonimamente para outra paciente que também está realizando tratamentos de reprodução assistida. A doação compartilhada é um tipo de doação que permite que a mulher que doa os óvulos tenha parte de seu tratamento custeado pela receptora, ajudando a diminuir os custos do procedimento. É importante ressaltar que a doação compartilhada deve ser realizada de forma anônima, respeitando a privacidade e o sigilo das partes envolvidas.

Não qualquer mulher pode ser doadora de óvulos. É necessário passar por uma triagem, realizar exames e atender a certos pré-requisitos, como não ter histórico de doenças familiares, não ter doenças infectocontagiosas e ter idade até 34 anos. Além disso, é necessário ter saúde dentro dos padrões e atender a todos os pré-requisitos para ser apta a doar os óvulos. Todos os procedimentos necessários são realizados sem custos para a doadora.

Não, ser uma doadora de óvulos não afetará a fertilidade da mulher nem esgotará seus óvulos. Os óvulos que são aspirados durante o procedimento são os óvulos que seriam perdidos naquele mês em particular, mas que são aproveitados para o tratamento. Os hormônios que são administrados durante a estimulação ovariana são o que amadurecem os óvulos, tornando-os aptos para gerar um bebê. Portanto, a doação de óvulos não afeta a fertilidade da mulher nem esgota seus óvulos.

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é possível que a receptora de óvulos possa escolher a doadora, mas isso dependerá da clínica em questão. Algumas clínicas podem oferecer a opção de selecionar a doadora através de uma minuciosa seleção baseada nas semelhanças físicas entre a doadora e a receptora, realizada por profissionais experientes. Outras clínicas podem utilizar um software para encontrar doadoras compatíveis com base na biometria facial da receptora, analisando o banco de dados. No entanto, é importante ressaltar que apenas parentes de até quarto grau podem ser doadores, e não amigos ou conhecidos.

a doadora de óvulos precisa se preparar para o procedimento utilizando medicamentos injetáveis subcutâneos durante 10 a 14 dias para estimular o crescimento dos óvulos. Nesse intervalo, ela deve realizar de 4 a 5 ultrassons. Em seguida, é feita a coleta de óvulos com sedação. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns do procedimento incluem retenção de líquido, inchaço nas mamas e desconforto abdominal. Outros efeitos colaterais menos comuns podem incluir dor de cabeça, alterações de humor e aumento do apetite. É importante observar que esses são apenas alguns dos efeitos colaterais possíveis e que cada pessoa pode ter uma experiência diferente com o procedimento. É recomendável conversar com um médico ou profissional de saúde para obter mais informações sobre os efeitos colaterais possíveis e como minimizá-los.

existem alguns riscos associados ao procedimento de doação de óvulos, mas eles são considerados muito raros. Os riscos incluem a síndrome de hiperestimulação ovariana, sangramentos, infecções, torção de ovários. No entanto, é importante observar que os riscos variam de pessoa para pessoa e podem depender de fatores como a saúde geral da doadora e os métodos utilizados durante o procedimento. É recomendável conversar com um médico ou profissional de saúde para obter mais informações sobre os riscos específicos associados à doação de óvulos e como minimizá-los.

o processo de recepção de óvulos é simples e geralmente indolor para a receptora. Ele envolve o uso de medicações via oral, vaginal ou tópico para simular um ciclo menstrual normal e permitir que o endométrio cresça. O processo dura de 17 a 20 dias, incluindo a realização de cerca de 3 ultrassons de avaliação e o procedimento de implantação do embrião fertilizado, que é realizado no centro cirúrgico mas não requer sedação. No entanto, é importante observar que os efeitos colaterais e a intensidade da dor podem variar de pessoa para pessoa. É recomendável conversar com um médico ou profissional de saúde para obter mais informações sobre os possíveis efeitos colaterais e como minimizá-los.

Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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