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Depressão pós-parto: quando a alegria do nascimento se transforma em tristeza e desesperança.

O nascimento de uma criança pode desencadear diversas emoções poderosas, desde excitação e alegria até medo e ansiedade. Mas, também, pode resultar em algo que você não esperava – depressão.⠀

Recentemente, fizemos um post sobre o blues puerperal e podem ter surgido dúvidas em relação a um quadro semelhante, mas muito mais grave: a depressão pós-parto.⠀

Diferentemente do blues puerperal, a depressão pós-parto possui uma duração muito maior (mais do que 2 semanas), sendo mais intensa, e podendo, eventualmente, interferir na sua capacidade de cuidar do seu bebê e lidar com as tarefas diárias.⠀

Os sinais e sintomas incluem: humor deprimido ou severas alterações no humor, choro excessivo, dificuldade de ligar-se ao seu bebê, perda de apetite, insônia, fadiga excessiva, perda de interesse em atividades que você gostava, irritabilidade, desesperança, capacidade diminuída de pensar claramente, concentrar-se ou tomar decisões, ansiedade severa, pensamentos de machucar a si mesma ou ao seu bebê, sentimentos de inutilidade, vergonha ou culpa.⠀

É uma lista bem extensa, mas entenda que a depressão não é uma fraqueza ou uma falha de caráter: ela é simplesmente uma complicação do parto. Caso você esteja passando ou conheça um ente querido que esteja desenvolvendo depressão pós-parto, procure um médico.⠀

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🚨 Procure sempre o médico(a) de sua confiança.⠀⠀

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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