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Doenças Genéticas: Tudo que Você Precisa Saber

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As doenças genéticas são condições originadas de alterações nos genes ou cromossomos. Estes são os blocos construtores do DNA, responsáveis por todas as funções celulares e por características individuais, como a cor dos olhos. Essas doenças podem ser transmitidas de pais para filhos ou surgir de novas mutações.

No vídeo, a ginecologista Juliana Amato, do Instituto Amato, esclarece uma dúvida comum sobre o processo de fertilização in vitro (FIV): se ele aumenta as chances de malformações congênitas. Ela afirma que não há aumento dessas chances no FIV, já que o processo envolve a estimulação da ovulação e fertilização dos óvulos de maneira similar à fertilização natural. A incidência de malformações congênitas é a mesma que a da população em geral, considerando a faixa etária. Casais cientes de doenças genéticas na família podem realizar biópsias nas células do embrião formado para pesquisar e evitar possíveis doenças genéticas. Contudo, o FIV não aumenta as chances de tais anomalias.

Olá meu nome é Juliana Amato, sou ginecologista e obstetra do Instituto Amato. Eu já vou responder a uma pergunta que eu recebo muito por e-mail, pelo site (www.fertilidade.org), e até em consultas médicas. O processo de fertilização in vitro (FIV), aumenta as chances de malformações congênitas? E a resposta não! Ele não aumenta as chances de malformação congênita. Porquê? porque o tratamento é realizado estimulando-se a ovulação, retirando-se esses óvulos e fazendo a fertilização desses óvulos com um espermatozoide do companheiro. Então é como se fosse uma fertilização natural, porque é como se fosse uma fertilização natural daquele óvulo com aquela célula ovariana, com aquele espermatozoide. Não aumenta a incidência de alterações congênitas, porque ela é igual a da população em geral para aquela faixa etária. O que ocorre é que casais que já têm conhecido alguma doença na família, alguma malformação congênita, alguma doença um pouco mais grave e genética na família já têm conhecimento disso, o que pode ser realizado é uma biópsia de uma célula desse embrião formado para a pesquisa de determinadas doenças. Para evitar que o embrião a ser implantado no útero tenha alguma alteração genética, mas da fertilização in vitro, do processo do tratamento aumentar essa essas alterações: não ocorre. Se você gostou do nosso vídeo, inscreva-se no nosso canal, dê o seu like e ative ao sino de notificação para receber mais vídeos.

Entendendo a Genética

Na fecundação, os gametas femininos e masculinos se unem, formando um zigoto com 46 cromossomos. Durante as divisões celulares, mutações podem ocorrer, potencialmente causando doenças genéticas. É importante notar que nem todas as doenças genéticas são hereditárias.

Diferentes Tipos de Doenças Genéticas

     

      • Cromossômicas: Alterações no número ou estrutura dos cromossomos, como na Síndrome de Down.

      • Multifatoriais: Resultado de uma combinação de mutações genéticas e fatores externos, como na diabetes.

      • Monogênicas: Causadas por mutações em um único gene, como na fibrose cística.

    Doenças Genéticas Comuns

       

        • Monogênicas: Anemia falciforme, fenilcetonúria, fibrose cística.

        • Cromossômicas: Síndrome de Down, Síndrome de Turner.

        • Multifatoriais: Asma, Alzheimer, câncer.

      Prevenção e Detecção

      Técnicas moleculares modernas permitem a identificação precoce de mutações genéticas, possibilitando medidas preventivas e tratamentos antecipados. Exames como teste genético, triagem pré-natal e neonatal, e teste de portador são fundamentais nesse processo.

      A Transmissão das Doenças Genéticas

      Algumas doenças genéticas são hereditárias, mas nem todas se manifestam em todos os membros de uma família. A transmissão depende do tipo de doença e do padrão de herança.

      Tratamento Multidisciplinar

      O tratamento de doenças genéticas geralmente envolve uma equipe multiprofissional, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros. O acompanhamento individualizado é crucial para uma melhor qualidade de vida.

      Fertilização In Vitro (FIV) e Prevenção Genética

      A FIV oferece a possibilidade de prevenir doenças genéticas. Durante o processo, os casais podem optar pelo teste genético pré-implantacional, que identifica alterações genéticas em embriões antes da transferência uterina. Este teste é particularmente indicado para casais com histórico de doenças genéticas.

      Conclusão

      As doenças genéticas representam um amplo espectro de condições que exigem compreensão, prevenção e tratamento adequados. Com o avanço das tecnologias e técnicas de diagnóstico, é possível detectar e gerenciar essas doenças de forma mais eficaz, oferecendo melhor qualidade de vida para os afetados.

      Dra. Juliana Amato

      Dra. Juliana Amato

      Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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