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Em uma gestação normal, partir da décima sexta semana de gestação, o bebê urina e engole esse líquido o tempo. No caso da Betina, o tumor impedia que ela bebesse o líquido, que só se acumulava, porque ela continuava fazendo xixi, já que o bebê recebe alimentação pelo cordão umbilical. O acúmulo de líquido aumentava demais a barriga da mãe, o que aumentava o risco de parto prematuro.⠀
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Por esse motivo, desde que tinha 28 semanas até o nascimento, com 33 semanas, a mãe de Betina teve que fazer algumas punções amnióticas (amniocentese) para remover o excesso de líquido amniótico. Com isso, foi possível levar a gestação por mais seis semanas, o que permitiu que o bebê se desenvolvesse mais e ficasse mais forte para suportar todos os procedimentos e cirurgias que viriam pela frente após o nascimento.⠀
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A amniocentese pode ser indicada para verificar a existência de condições genéticas, doenças e o funcionamento dos pulmões do bebê, assim como para tratar mulheres que esteja acumulando muito líquido amniótico na gestação. ⠀
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Guiado por um ultrassom, para evitar lesionar o bebê, o médico insere uma agulha através da pele da barriga e retira o líquido amniótico. O exame dura apenas alguns minutos e é uma ferramenta importante para diagnóstico e tratamento de diversas condições na gestação.⠀
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👩⚕ Dra. Juliana Amato CRM-SP 106.072⠀
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