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Escolha o Anticoncepcional Ideal com as Dicas da Dra. Juliana Amato

A escolha de um método anticoncepcional é uma decisão crucial para muitas mulheres, influenciando diretamente sua saúde reprodutiva e qualidade de vida. Dada a diversidade de opções disponíveis, é essencial compreender as características de cada método para tomar uma decisão informada que melhor se adapte ao estilo de vida e necessidades individuais.

Resumo

Neste vídeo, a apresentadora discute os diferentes métodos anticoncepcionais disponíveis e como a escolha deve ser individualizada. Ela explica os métodos de barreira, como as camisinhas masculina e feminina, e os dispositivos intrauterinos (DIUs), diferenciando o DIU hormonal do não hormonal. Também são mencionados os métodos hormonais, como pílulas, adesivos, implantes, anéis vaginais e injeções. A importância de escolher o método anticoncepcional ideal em consulta com um ginecologista é enfatizada, considerando fatores individuais como histórico de saúde e estilo de vida. A apresentadora adverte contra a escolha de métodos anticoncepcionais sem orientação médica adequada, destacando os riscos associados como trombose e problemas relacionados a condições preexistentes.

Transcrição

por acaso você já se perguntou qual é o melhor método anticoncepcional para você pois é isso é uma dúvida muito comum entre as mulheres recebo muitas perguntas sobre esse assunto E vamos conversar um pouquinho sobre os métodos anticoncepcionais nesse vídeo  Ok existem vários tipos de método anticoncepcional Existem os métodos de barreira que são a camisinha tanto a camisinha masculina quanto a camisinha feminina e de método de barreira a gente também tem o DIU que aquele dispositivo intrauterino que a gente coloca lá dentro do útero e na classificação dos rios a gente tem o DIU hormonal e a gente tem de não hormonal Qual que é a diferença entre esses dois rios o DIU não hormonal é um DIU que ele atua como barreira mesmo e ele tem na sua haste ou cobre ou prata ou uma mistura dos dois do cobre e do prato ele funciona como um corpo estranho que fica ali no útero que tem duas abinhas e que fecham a abertura a passagem para as trompas impedindo que o espermatozoide quando acende ali pelo canal vaginal e chegue no útero ele não encontre ali nas trompas com o óvulo que a vindo ali quando se tem a ovulação além disso esse DIU ele libera o cobre ou a prata que é nocivo para o espermatozoide ou seja ele diminui a motilidade do espermatozoide e às vezes esses espermatozóides ele morre ali no meio do caminho já o DIU hormonal é um pouquinho diferente além da ação de método de barreira impedindo que o espermatozoide ascendenco óvulo ele libera hormônio e liberando o hormônio que eu levo nogestral faz com que a mulher não forme aquela camadinha de dentro do útero que é o endométrio E com isso se ocorrer uma gravidez por algum motivo esse embrião ele não consegue ali se fixar na parede do útero porém é muito difícil ter uma gravidez coincidiu Porque além disso ele bloqueia as alterações hormonais normais de um ciclo e a mulher até nem menstrua dos métodos hormonais entre aqui também o Dio hormonal que a gente falou os nomes comerciais são Mirena o Carlina que são os que a gente tem aqui no Brasil também entram as pílulas anticoncepcionais Além disso entra um adesivo entra os implantes hormonais o anel vaginal e os hormônios injetáveis aquela aquela injeção que se toma todo mês ou a cada três meses para servir como anticoncepcional existe uma particularidade em cada um deles e a escolha do método depende muito e deve ser individualizado para cada mulher além disso Existem os métodos definitivos de anticoncepção como por exemplo a laqueadura e a vasectomia  como escolher o melhor anticoncepcional Qual é o ideal para uma mulher qual é o ideal para outra mulher isso depende as mulheres elas são únicas e elas devem ser individualizadas a escolha ela deve ser feita em conjunto com seu ginecologista que vai avaliar o seu estilo de vida vai avaliar as doenças pregressas por exemplo uma mulher que tem pressão alta Ela já tem contra indicação de usar um hormônio oral porque esse hormônio oral quando ele é tomado ele tem a primeira passagem hepática que é a metabolização e isso gera vários efeitos colaterais vasodilatação e pode aumentar a pressão dessa mulher então é o fator de risco Além disso aumenta o risco de trombose outro exemplo meninas que vão uma primeira vez ao ginecologista e querem tomar algum método anticoncepcional elas não podem simplesmente pedir uma pílula para esse médico porque o médico ele tem que conhecer o seu histórico tem que avaliar menina tem que pedir exames para ver se ela tem alguma prédisposição alguma trombofilia Porque se ela tiver ela já não pode tomar esse anticoncepcional também aí tem que ser avaliar Qual o melhor anticoncepcional para ela o que eu vejo quando o anticoncepcional dá problema em meninas jovens Por que que acontece acontece porque não se conhece o histórico médico dessa pessoa e aí ela tem um risco para trombofilia toma um anticoncepcional ou aumenta vasinho na perna tem uma tromboflebite tem uma trombose e em muitos casos tem uma trombofilia desconhecida que aumenta o risco para essa menina  Outro exemplo é mulheres que querem usar o DIU Elas têm que também tem uma avaliação médica porque às vezes ela tem alguma anomalia uterina alguma má formação no útero um útero septado ou seja um útero na sua anatomia interna um septo no meio vai ser uma uma mulher que não vai conseguir colocar um DIU E se o médico não fizer uma avaliação bem feita e colocar um DIU é aquele dia que vai expelir em 12 dias e ela vai sentir muita dor então é muito importante manter uma visita ao ginecologista quando quiser algum método anticoncepcional o ginecologista tem que estar ao lado conversar avaliar o contexto dessa mulher para indicar o melhor método anticoncepcional então uma dica que eu dou aqui não vai na farmácia e compre a primeira pílula que você achar que deve usar ou porque uma amiga usa ou porque o farmacêutico indicou vá ao médico faça uma avaliação bem feita a sua saúde é seu bem mais precioso Invista em você se você gostou desse vídeo inscreva-se aqui no nosso canal dê o seu 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Métodos de Barreira

Os métodos de barreira são um dos mais tradicionais e incluem a camisinha masculina e feminina. Estes métodos funcionam impedindo que os espermatozoides atinjam o óvulo. São vantajosos por também oferecerem proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, mas requerem uso consistente e correto a cada ato sexual.

Dispositivos Intrauterinos (DIUs)

O DIU é um pequeno dispositivo colocado no útero para prevenir a gravidez. Existem dois tipos principais:

  1. DIU de Cobre: Não hormonal, o DIU de cobre libera íons de cobre que são tóxicos para os espermatozoides. Este método pode aumentar a intensidade e duração da menstruação, mas é extremamente eficaz por até 10 anos.
  2. DIU Hormonal: Libera hormônios que impedem a ovulação e espessam o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides. Também pode atuar afinando o endométrio, o que dificulta a implantação de um embrião, caso a fertilização ocorra.

Métodos Hormonais

Incluem pílulas, adesivos, implantes e injeções hormonais. Estes métodos alteram o ciclo hormonal natural para prevenir a ovulação. Cada um tem particularidades quanto à frequência de uso, efeitos sobre o ciclo menstrual e perfil de efeitos colaterais. Por exemplo, a pílula deve ser tomada diariamente, enquanto o implante pode durar até três anos.

Métodos Definitivos

Procedimentos como a laqueadura e a vasectomia são considerados definitivos e indicados para pessoas que têm certeza de que não desejam ter filhos no futuro. Essas cirurgias têm uma taxa muito alta de eficácia, mas são invasivas e geralmente irreversíveis.

Considerações na Escolha de um Método Anticoncepcional

A escolha do método anticoncepcional adequado deve ser uma decisão compartilhada com um ginecologista, que avaliará fatores individuais como saúde geral, risco de doenças, possíveis efeitos colaterais e preferências pessoais. Por exemplo, mulheres com histórico de trombose podem ser desaconselhadas a usar métodos hormonais orais.

Conclusão

A escolha de um método anticoncepcional é profundamente pessoal e deve ser informada por uma compreensão clara dos benefícios, riscos e implicações de cada método. Consultar regularmente um ginecologista e discutir abertamente as opções disponíveis é fundamental para uma escolha adequada e segura.

Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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