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Criptorquidia

A criptorquidia é uma condição que pode levar à infertilidade masculina se não for tratada adequadamente. Isso ocorre quando um ou ambos os testículos não desceram para a bolsa escrotal no nascimento. A probabilidade de infertilidade é maior em casos de criptorquidia bilateral do que em casos de criptorquidia unilateral. No entanto, a criptorquidia pode ser tratada com sucesso nos primeiros meses de vida. Se o tratamento não for realizado, os homens que nasceram com criptorquidia podem ter infertilidade e podem recorrer a métodos de reprodução assistida para ter filhos.

Sumário

Criptorquidia

 

O que causa a criptorquidia?

A criptorquidia é uma condição em que um ou ambos os testículos não descem para o saco escrotal durante o desenvolvimento fetal. É mais comum em bebês prematuros e aqueles com baixo peso ao nascer. Alguns estudos também apontam para a predisposição genética, exposição a substâncias tóxicas durante a gravidez, parto em apresentação pélvica e idade materna avançada como possíveis fatores de risco para a criptorquidia. Embora a condição possa levar à infertilidade, existem opções de tratamento, incluindo métodos de reprodução assistida, que podem ajudar os casais a engravidar.

 

Qual a relação entre criptorquidia e infertilidade?

O tratamento da criptorquidia é fundamental para garantir a produção e maturação adequadas dos espermatozoides e evitar a infertilidade. Além disso, é importante para prevenir o surgimento de tumores testiculares, especialmente em jovens. A falta de tratamento pode levar a uma azoospermia, ou seja, uma quantidade indetectável de espermatozoides no sêmen, resultando em infertilidade completa. É fundamental que os pais estejam atentos à condição em seus filhos e não falte a consultas de puericultura. Se o casal tem dificuldade em engravidar após um ano de relações sexuais constantes e sem uso de métodos contraceptivos, deve procurar atendimento médico especializado para avaliar tanto o homem quanto a mulher e, possivelmente, aderir a métodos de reprodução assistida.

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Possíveis tratamentos para a criptorquidia:

Apesar de ser um problema comum em crianças, a criptorquidia pode ser uma importante causa de infertilidade em homens mais velhos. Quando os testículos não descem para a bolsa escrotal, eles não ficam expostos à temperatura adequada para a produção de espermatozoides, o que pode levar à infertilidade. Em aproximadamente 75% dos casos, os testículos descem sozinhos até os três meses de vida ou até o primeiro ano, mas, quando isso não acontece, é importante procurar um urologista pediátrico. A recomendação é que os casos de criptorquidia não resolvidos até os seis meses de idade sejam operados, e que o procedimento seja realizado até os 12 meses, no máximo. O tratamento cirúrgico, chamado orquidopexia, é simples e eficaz, enquanto o tratamento hormonal tem sido cada vez menos recomendado.

 

Como a reprodução assistida pode ajudar?

Para os casais que estão tentando engravidar e enfrentam problemas de fertilidade, a reprodução assistida pode ser uma opção. Uma das principais causas de infertilidade masculina é a criptorquidia, uma condição em que um ou ambos os testículos não descem para a bolsa escrotal após o nascimento. A criptorquidia pode levar à produção inadequada ou mesmo à ausência de espermatozoides, o que pode afetar a fertilidade. Em alguns casos, é possível recorrer à reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV) com a técnica de injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) ou a inseminação com gametas masculinos doados. É importante procurar atendimento médico especializado para avaliar os fatores de fertilidade do casal e identificar as melhores opções de tratamento.

 

 

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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