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Cigarro pode comprometer fertilidade feminina

O hábito de fumar está relacionado à diminuição da fertilidade feminina, alerta a Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais, em ocasião ao Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado no próximo sábado, dia 31 de maio.

As centenas de substâncias nocivas do cigarro diminuem a oferta de oxigênio nos tecidos, inclusive dos ovários, comprometendo a qualidade dos óvulos. O tabaco também pode afetar a fertilidade masculina, diminuindo a qualidade do sêmen. Porém o efeito nocivo crônico é mais acentuado nas mulheres, porque o homem produz linhagens de espermatozóides a cada três meses, enquanto a mulher já nasce com os óvulos prontos.

Os malefícios do fumo podem atingir também os bebês. Os filhos de mulheres fumantes são geralmente menores e de baixo peso, pois têm o crescimento uterino prejudicado pelo fato de ter menos oxigênio e nutrientes. E são mais propensos a serem fumantes se a mãe fumou durante gestação.

Em relação à fertilidade feminina, quanto maior a exposição, maiores os danos, que podem se tornar irreversíveis. Estudos utilizando fertilização in vitro, por exemplo, indicam que as chances de sucesso da gravidez são maiores, por tentativa, entre as pacientes que não fumam.

Baseado nesses malefícios para a fertilidade e para o bebê, recomenda-se que as mulheres deixem de fumar durante o tratamento contra infertilidade e na gravidez, “mas o ideal é que larguem o vício para sempre”. 

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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