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As causas mais comuns de coceira vaginal e como tratá-las

A coceira vaginal é um problema comum que pode afetar mulheres de todas as idades. Esse sintoma então, incômodo pode ter várias causas, e cada uma delas exige um tratamento específico. Portanto, conhecer as causas mais comuns e suas respectivas abordagens de tratamento é essencial para aliviar os sintomas e evitar complicações futuras.

Resumo

Neste vídeo, discutimos as causas mais comuns de coceira vaginal e como tratá-las. As principais condições abordadas incluem candidíase, vaginose bacteriana, tricomoníase, dermatite atópica, efeitos da menopausa e líquen escleroso. Explicamos os sintomas específicos de cada condição, os tratamentos adequados e as formas de prevenção. Enfatizamos a importância de consultar um ginecologista para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.

Transcrição


Olá, bem-vindos ao nosso canal. Nesse vídeo, você vai conhecer as causas mais comuns de coceira vaginal, como tratá-las e como se prevenir desses sintomas. A coceira pode acontecer por diversos fatores. Vamos começar a conversar sobre candidíase, mas já adianto que a candidíase não é a única causa de coceira na região da vulva e da vagina. Na verdade, existem outras doenças associadas que vamos conhecer também neste vídeo. Esse conhecimento vai evitar que você fique passando de ginecologista em ginecologista em busca de uma cura milagrosa para sua candidíase, entre aspas, que não foi muito bem diagnosticada e, portanto, sempre foi tratada erroneamente.  A candidíase é uma infecção por um fungo chamado Candida albicans. A cândida é um fungo que vive na nossa vagina e faz parte da nossa flora vaginal, mas, por alguma razão, houve um desequilíbrio nessa flora vaginal, e a cândida aumentou muito sua população, causando sintomas bem específicos. E quais são esses sintomas? Uma coceira intensa. A vulva pode ficar mais inchada, mais avermelhada. Está associada também com um corrimento, que é bem típico: um corrimento esbranquiçado que parece queijo cottage, cheio de gruminhos. O tratamento é realizado com antifúngicos, tanto orais, em comprimido, quanto vaginais, em forma de óvulos, cremes ou pomadas vaginais.  A cândida na mulher também pode estar associada a algumas condições, como uma mulher que tem diabetes mellitus e está com a glicemia alterada, o que propicia o aumento da cândida na vagina. Além disso, mulheres que consomem muitos carboidratos e açúcar também alimentam a cândida, que adora esse tipo de refeição, causando um desequilíbrio da flora vaginal e podendo ocorrer a candidíase. Então, como nos prevenimos da candidíase? Mantendo uma boa alimentação, diminuindo a quantidade de carboidratos e açúcar diariamente nas nossas refeições. Além disso, mantendo uma boa higiene vaginal, evitando o uso de calças apertadas, que podem apertar a área e fazer com que ela sue mais, desequilibrando a flora vaginal. Medidas gerais, como não ficar com calcinha muito úmida ou roupa de ginástica muito úmida, sempre trocando essas roupas por roupas mais secas, também ajudam.  Mas, como eu disse, a candidíase não é a única causa de coceira. A coceira também pode ser causada por uma condição chamada vaginose bacteriana. A vaginose bacteriana ocorre quando há um desequilíbrio das bactérias, lactobacilos e fungos na nossa flora vaginal, resultando em um corrimento mais amarelado e fluido que também pode estar associado a coceira. Diferentemente da candidíase, o tratamento aqui não são os antifúngicos. Muitas mulheres, no desespero da coceira, acabam tomando ou usando antifúngicos achando que é candidíase, mas se for uma vaginose bacteriana, o tratamento será inadequado. A vaginose pode estar associada a corrimento com um odor mais forte e fétido. O tratamento da vaginose são antibióticos, tanto orais quanto na forma de cremes, pomadas ginecológicas ou óvulos.  Outra causa de coceira na região íntima é a tricomoníase. A tricomoníase é uma infecção causada por um parasita chamado Trichomonas vaginalis. Aqui no nosso canal, temos um vídeo falando tudo sobre essa infecção. Ela vem acompanhada de um corrimento mais esverdeado e de odor fétido, mas também pode vir acompanhada dessa coceira específica. Você pode estar se perguntando agora: “Mas toda coceira nessa região é associada a algum tipo de doença ou infecção?” Não. Por exemplo, você pode ter coceira nessa região por uma dermatite atópica. E o que é uma dermatite atópica? É uma reação da pele naquele local a alguma substância que você usou, como um sabonete com perfume mais forte, uma química na região vaginal mais forte, ou até o uso de preservativos de látex. Algumas mulheres têm uma reação exacerbada a preservativos de látex. É importante lembrar disso. O uso de alguns amaciantes na calcinha também pode causar reações. Por isso, é muito importante, ao lavar a sua calcinha e roupa íntima, tirar todo tipo de química. Na hora de enxaguar, não deixe restos de amaciante, sabonetes ou detergentes. Muitas mulheres costumam lavar a calcinha no banho, e aqui dou uma dica: se você prefere lavar sua roupa íntima no banho, dê preferência ao sabonete de coco e não deixe sua calcinha pendurada no banheiro esperando secar. Depois que você tomar banho e se trocar, pegue a calcinha no banheiro e coloque-a em um varal fora de casa ou na área do apartamento para que seque bem.  Você sabia que a menopausa também pode estar associada com coceira vaginal? Na menopausa, a mulher tem uma diminuição dos seus hormônios sexuais, o estrogênio cai muito, causando uma condição na vagina chamada atrofia vulvovaginal. A mucosa da região da vagina fica mais sensível e hipoestrogenismo pode causar coceira nessa região. E se essa coceira vier da atrofia vulvovaginal de uma mulher menopausada, como deve ser tratada? Existem lubrificantes íntimos à base de ácido hialurônico que melhoram essa região e a mucosa. Também existe a possibilidade de fazer uma reposição hormonal, tanto sistêmica quanto local, melhorando esses sintomas.  A última condição associada ao prurido e à coceira é uma condição que muitas mulheres desconhecem: o líquen escleroso. O líquen escleroso é uma condição crônica que acomete a pele na região da vulva. Está associado a manchas brancas e ao afinamento da pele naquela região, onde há muita coceira. O tratamento do líquen escleroso é totalmente diferente do tratamento de qualquer tipo de infecção vaginal. Ele deve ser tratado com um corticoide bem específico, tópico naquela região.  Viram como a coceira vaginal pode ser causada por diversos fatores? Então, a dica que deixo aqui é: se você começou com esses sintomas, não pense imediatamente em candidíase. O ideal é que você busque o seu ginecologista para ele avaliar e te examinar, para entender por que você está tendo esses sintomas. Lembre-se de que a saúde íntima é uma parte essencial da sua saúde em geral. Cuide-se. E se você gostou desse vídeo, inscreva-se no nosso canal, dê o seu like e ative o sininho de notificação. Até a próxima!

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Candidíase

A candidíase contudo, é uma das causas mais frequentes de coceira vaginal. Essa infecção então, ocorre devido ao crescimento excessivo do fungo Candida albicans, que faz parte da flora vaginal normal. Assim, quando ocorre um desequilíbrio, esse fungo pode proliferar, resultando em sintomas como:

  • Coceira intensa
  • Inchaço e vermelhidão na vulva
  • Corrimento vaginal espesso e esbranquiçado, semelhante a queijo cottage

Tratamento

O tratamento da candidíase é feito com antifúngicos, que podem ser administrados oralmente em forma de comprimidos ou topicamente como óvulos, cremes ou pomadas vaginais. Além disso, é importante manter uma alimentação balanceada e reduzir a ingestão de carboidratos e açúcares, que podem alimentar o fungo.

Vaginose Bacteriana

Contudo, outra causa comum de coceira vaginal é a vaginose bacteriana. Portanto, esta condição ocorre quando há um desequilíbrio na flora vaginal, resultando em um crescimento excessivo de certas bactérias. Os sintomas incluem:

  • Corrimento amarelado e fluido
  • Odor forte e fétido
  • Coceira vaginal

Tratamento

Diferente da candidíase, o tratamento da vaginose bacteriana requer o uso de antibióticos, que podem ser administrados oralmente ou aplicados como cremes, pomadas ginecológicas ou óvulos.

Tricomoníase

A tricomoníase então, é uma infecção causada pelo parasita Trichomonas vaginalis. Além da coceira, os sintomas podem incluir:

  • Corrimento esverdeado
  • Odor desagradável

Tratamento

O tratamento então, é realizado com medicamentos antiparasitários, geralmente metronidazol ou tinidazol.

Dermatite Atópica

A dermatite atópica contudo, é uma reação da pele a substâncias irritantes, como sabonetes perfumados, produtos químicos ou até preservativos de látex. Pode causar coceira intensa e irritação na área vaginal.

Tratamento

Evitar assim, o uso de produtos irritantes é fundamental. Optar por sabonetes neutros ou de coco e garantir que as roupas íntimas sejam bem enxaguadas para remover qualquer resíduo de detergente ou amaciante pode ajudar a prevenir a dermatite atópica.

Atrofia Vulvovaginal na Menopausa

Durante a menopausa contudo, a queda nos níveis de estrogênio pode causar atrofia vulvovaginal, deixando a mucosa vaginal mais sensível e propensa à coceira.

Tratamento

Lubrificantes íntimos à base de ácido hialurônico podem aliviar os sintomas. Assim, em alguns casos, a reposição hormonal, seja sistêmica ou local, pode ser indicada para melhorar a saúde da mucosa vaginal.

Líquen Escleroso

O líquen escleroso então, é uma condição crônica que afeta a pele da vulva, causando manchas brancas, afinamento da pele e coceira intensa.

Tratamento

Assim, o tratamento geralmente envolve o uso de corticoides tópicos específicos para controlar os sintomas e prevenir complicações.

Medidas Preventivas Gerais

Para prevenir a coceira vaginal, algumas medidas gerais são recomendadas:

  • Manter uma boa higiene vaginal
  • Evitar o uso de roupas apertadas e úmidas
  • Optar por roupas de algodão que permitam a respiração da pele
  • Manter uma alimentação balanceada e reduzir o consumo de açúcares e carboidratos

Conclusão

Em resumo, a coceira vaginal pode ser causada por várias condições, desde infecções como a candidíase e a vaginose bacteriana até reações alérgicas e alterações hormonais. Portanto, é importante consultar um ginecologista para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Assim, manter hábitos saudáveis e uma boa higiene íntima são fundamentais para prevenir esses problemas.

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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