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Trombofilia

A trombofilia é uma condição que pode afetar a fertilidade, causando abortos de repetição e complicações durante a gestação. Ela pode ser herdada ou adquirida e se caracteriza pela tendência de formação de coágulos ou trombos em vasos sanguíneos, o que dificulta o fluxo de sangue. Além disso, a trombofilia também pode levar à embolia pulmonar, uma condição grave que ocorre quando um coágulo se desprende e viaja para os pulmões. Em alguns casos, a trombofilia pode ser tratada de forma eficaz com o uso de medicamentos anticoagulantes e outras medidas de prevenção.

Sumário

O vídeo fala sobre a trombofilia, uma condição em que o indivíduo tem predisposição para desenvolver trombose, ou seja, formação de coágulos sanguíneos em vasos sanguíneos. A trombofilia pode ser hereditária ou adquirida e pode ser identificada depois de um evento trombótico ou diagnosticada antes. Nos casos em que a trombofilia é identificada após o evento trombótico, o tratamento é feito com anticoagulantes para evitar novas tromboses. Em casos mais graves, pode ser necessário tratamento prolongado para evitar novos eventos trombóticos. Quando a trombofilia é diagnosticada antes de um evento trombótico, é importante avaliar o risco de trombose e se o tratamento com anticoagulantes é realmente necessário. O vídeo também menciona o risco de sobrediagnóstico e tratamento desnecessário em casos em que a trombofilia é diagnosticada antes de um evento trombótico.

 

 

o olá sou doutor alexandre amato  cirurgião vascular do instituto amato e  hoje eu vou falar sobre trombofilias  aquelas doenças do sangue e que acabam  levando a trombose antes eu queria pedir  um favor para você para manter o nosso  canal funcionando clique aqui embaixo  para se inscrever e clica no sininho  para gente continuar fazendo esses  vídeos e ajudar todo mundo mas vamos  falar então de trombofilia trombofilia é  a propensão que as pessoas têm a  desenvolver uma trombose essas  trombofilia são podem ser doenças do  sangue ou adquiridas ou genéticas  congênitas que você nasceu com elas  adquiridas é que você realmente adquiriu  durante a vida não tinha antes teve  alguma coisa que acabou desencadeando  essa essa trombofilia então a  trombofilia em se ela é simplesmente o  risco aumentado de desenvolver uma  trombose não necessariamente o quê  o patrão bose ainda ou o que acontece  aqui muitas vezes a trombofilia só é  descoberta depois que aconteceu a a  trombose tão paciente tem uma trombose  vai no cirurgião vascular faz o  tratamento da trombose e aí na  investigação da causa dessa trombose  acaba chegando numa numa trombofilia que  pode ser uma doença do sangue genética  ou não então o quando o caminho é feito  dessa maneira então teve a trombose  depois investiga e acaba chegando a  trombofilia é feito o tratamento  adequado para a trombose já no início é  tão do chile não precisa ser  identificada a imediatamente porque a  própria anticoagulação o tratamento da  trombose já vai estar evitando uma nova  trombose então já tá por consequência  tratando a trombofilia mas aí vem a  questão de vai ser necessário o  tratamento depois do tratamento da  trombose vai ser necessário o tratamento  da trombofilia aí vai depender da  trombofilia existem  é tão bom filias mais leves com filias  mais graves as sombrias mais leves  normalmente não precisam de um  tratamento posterior apenas evitar os  fatores de risco saber o que que tem que  ser feito para evitar um procedimento  médico ou mesmo numa viagem de avião os  da meia elástica elástico pressão para  evitar uma trombose agora nasce  trombofilias mais graves pode ser  necessário o tratamento prolongado para  evitar essa trombose normalmente uma uma  trombose e tem uma trombofilia associada  é ela vai ser tratada por um determinado  período se for um evento trombótico  agora se for mais de um evento  trombótico esse período vai aumentar a  grande questão é quando a gente inverte  a ordem vamos fazer o diagnóstico da  trombofilia antes de ter uma trombose  isso é um problema  e entra em um outro aspecto da medicina  que é o sobre diagnóstico é você ficar  sabendo de mais da sua saúde e acabar às  vezes fazendo um tratamento que não  seria necessário no seu caso então e que  eu tô querendo dizer com isso se você  tem uma trombofilia não é todo mundo que  tem uma trombofilia que vai ter uma  trombose e que vai precisar tratar tem  muita gente sempre por cento da  população tem por exemplo a trombofilia  fator 5 de leiden heterozigoto então não  quer dizer que toda essa população vai  ter trombose então se a gente sai  tratando com anticoagulante todos esses  pacientes é uma porcentagem muito grande  pode ter complicação do tratamento da  anticoagulação de população pode causar  sangramento então não faz sentido a  gente trata alguém que não  necessariamente vá ter uma trombose  então para quem teve a trombose saber se  tem ou não uma  o que é bastante importante agora para  quem não teve nada não teve nenhum  evento muitas vezes saber se tem ou não  uma trombofilia pode ser mais uma pulga  atrás da orelha é uma preocupação a mais  e que pode não desenvolver nada durante  a vida pode ter uma vida completamente  normal mas vai estar sempre preocupado  se souber e não vai poder fazer nada  porque não vai tomar remédio não tem  muitas delas não têm as congênitas real  genéticas principalmente o tratamento  seria uma articulação mais a gente  chegou algo lá alguém que nunca teve uma  trombose ou que tem uma trombofilia leve  então a gente tem que dosar muito bem a  informação que a gente que a gente quer  pelo sobre o nosso corpo e  principalmente o que vai fazer com essa  informação então muitas vezes só saber  ok mas saber ser muito invasivo num  tratamento pode acabar trazendo  consequências graves também  a converse bastante com seu cirurgião  vascular o cirurgião vascular costuma  tratar o paciente que já veio porque  teve a trombose né aquele que tem só a  trombofilia e não teve a trombose ainda  a porta até aí no cirurgião vascular que  sabe é tratar aí é a rotina mas o  hematologista que é o médico do sangue  também pode ajudar bastante o paciente  que não teve a trombose ainda então a  trombofilia é isso a propensão maior a  ter eventos trombóticos hábitos de vida  saudáveis na exercício físico se  movimentar bastante hidratar-se bem usar  elastocompressão tudo isso já ajuda  evita uma trombose e para maior parte  das pessoas muitas vezes sem a  necessidade de uma medicação mas cada  caso é um caso precisa ser avaliado pelo  médico responsável gostou do nosso vídeo  compartilhe  em você e até o próximo a  e aí  e aí 

Existem alguns fatores que podem estar afetados por mutações genéticas e que podem interferir na coagulação do sangue. Os fatores inibidores da coagulação, que podem estar deficientes, incluem a antitrombina, a proteína C e a proteína S. Já os fatores que promovem a coagulação e que podem estar aumentados são a mutação no gene do fator V de Leiden e a mutação no gene da protrombina.

As alterações genéticas que afetam os fatores que inibem a coagulação sanguínea são a antitrombina, proteína C e proteína S. Por outro lado, as mutações no gene do fator V de Leiden e no gene da protrombina podem promover a coagulação. Além disso, a agregação plaquetária excessiva também pode causar obstrução dos vasos sanguíneos, conhecida como síndrome da plaqueta viscosa. Já a trombofilia adquirida pode ser desenvolvida por diferentes condições clínicas, como câncer, uso prolongado de medicamentos hormonais, imobilização após cirurgia, obesidade, gravidez e puerpério. Ela também pode estar relacionada com a produção de anticorpos que atuam contra o próprio corpo, chamada de síndrome do anticorpo antifosfolípide.

Sintomas da trombofilia

A trombofilia é uma condição que pode levar à formação de coágulos sanguíneos anormais. A principal forma de manifestação da trombofilia é a trombose, um problema que geralmente afeta as pernas e pode causar inchaço, dor no local, aumento da temperatura do membro afetado, dilatação das veias e pele azulada na área dos coágulos. Além disso, a trombofilia também pode levar a complicações obstétricas, como retardo no crescimento fetal, abortos repetidos, descolamento da placenta, pré-eclâmpsia, partos prematuros e óbitos fetais. Em casos raros, a trombofilia também pode levar à embolia pulmonar, que pode ser indicada por sinais como dor no peito ou nas costas, tosse seca com sangue, falta de ar e tontura.

Como a trombofilia pode ser diagnosticada?

O diagnóstico da trombofilia é feito através de exames de sangue que procuram mutações genéticas relacionadas à coagulação sanguínea e alterações autoimunes que podem afetar o processo de coagulação. O médico também pode solicitar exames de imagem, como ultrassonografia, para procurar coágulos. Esses exames são particularmente importantes para pessoas com histórico familiar de trombofilia, histórico de trombose, abortamentos repetidos ou tromboses em lugares incomuns, como o abdômen ou o cérebro. O resultado desses exames ajuda a determinar o tratamento mais adequado para cada paciente, incluindo a medicação, dosagem e duração do tratamento.

Como é feito o tratamento da trombofilia?

Apesar de não ter uma cura definitiva, a trombofilia pode ser tratada de maneira eficaz, incluindo durante a gravidez. O tratamento pode incluir mudanças nos hábitos, como uma alimentação saudável para prevenir a formação de coágulos. Nos casos mais graves, o uso de medicamentos anticoagulantes, como a heparina, pode ajudar a inibir a formação de coágulos e a aumentar o tamanho dos coágulos já existentes. Os trombolíticos também podem ser usados quando os coágulos já estão formados para dissolvê-los.

Trombofilia e infertilidade: qual a relação?

A trombofilia pode causar obstrução dos vasos sanguíneos do endométrio, dificultando ou impedindo a implantação do embrião após a concepção. Isso pode levar a abortos repetidos e pode ser tratado com fertilização in vitro. A formação de coágulos também pode obstruir o fluxo sanguíneo e privar o embrião de nutrientes e oxigênio, afetando o seu desenvolvimento. Mulheres que estão tentando engravidar e foram diagnosticadas com trombofilia devem seguir as recomendações médicas e tomar precauções para minimizar o risco de trombose, como evitar obesidade, tabagismo, gestação gemelar, desidratação, uso de drogas e idade avançada. No entanto, é importante lembrar que as trombofilias são raras e nem todas as mulheres que têm essa condição terão trombose durante a gravidez.

Cuidados na gravidez

Durante a gravidez, as mulheres podem enfrentar uma ampla gama de riscos, desde inchaço e alterações na pele até pré-eclâmpsia, parto prematuro e descolamento da placenta. Mulheres grávidas com trombofilia podem precisar tomar medicações anticoagulantes, como enoxaparina, por injeção diariamente para evitar a formação de coágulos. As doses dessas medicações são ajustadas pelo médico durante a gestação e continuam até 24 horas antes do parto. Depois do parto, o uso desses medicamentos deve ser retomado, pois o risco de trombose aumenta durante o puerpério (os primeiros 40 dias após o parto). Além disso, as grávidas devem evitar viagens longas em que fiquem sentadas por muito tempo, manter-se hidratadas, usar meias de compressão e praticar atividades físicas regularmente, sempre com orientação médica.

 

 

O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, explica como aplicar o anticoagulante, um medicamento que é usado por diversas pessoas por diferentes razões, como pacientes grávidas em tratamento, pacientes com trombofilia ou mesmo trombose ou tromboflebite. Ele explica que a técnica de aplicação é importante e mostra como aplicar o medicamento enoxaparina, o clexane. Ele explica que a aplicação do anticoagulante deve ser feita de forma subcutânea pelo próprio paciente e a melhor localização para aplicá-lo é na região abdominal, a cerca de 5 cm ao lado da cicatriz umbilical. Ele explica que a região deve ser limpa com álcool e depois esperar secar antes de aplicar o medicamento. Ele mostra como aplicar o medicamento com uma seringa que vem pronta com uma agulha especialmente feita para aplicação subcutânea e explica que a agulha deve ser inserida na pele na região abdominal com uma prega, a 90 graus do ponto de inserção

 

 

Olá, sou doutor Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato. E hoje, eu vou explicar como aplicar o anticoagulante. Várias pessoas precisam usar o anticoagulante por diversas razões desde pacientes gestantes em tratamento, pacientes com trombofilia ou mesmo trombose ou tromboflebite então a técnica de aplicação, ou de alta aplicação do anticoagulante é muito importante. Eu tenho aqui o material necessário. Eu vou falar sobre, neste caso aqui, a inox [inint] [00:00:32.29] é um anticoagulante [inint] [00:00:37.09] e eu trouxe também um clexane para mostrar como que funciona. A aplicação do anticoagulante ela deve ser feita de forma subcutânea quando feita pelo próprio paciente e a melhor localização para fazer essa aplicação é na região abdominal. Na região abdominal, a gente vai escolher uma área em torno de cinco centímetros ao lado da cicatriz umbilical. Então, o umbigo está aqui a gente vai buscar cinco centímetros lateralmente a cicatriz umbilical. Essa área de escolha tem que ser limpa. Então, no mercado, existem várias maneiras de se fazer isso com materiais já prontos, mas aqui, eu vou mostrar com uma gaze e álcool. Então, a gente via limpar com álcool essa região, a gente limpa essa região com álcool. Depois tem que esperar secar. A gente espera secar essa região para aplicar o anticoagulante. Então aqui, eu vou abrir o versa. Ele vem pronto. Vem uma seringa já com toda a substância aqui dentro preparado para ser aplicado com essa tampinha que tem que ser retirada. E o tamanho da agulha que é ideal, que ele foi feito especificamente para aplicação de forma subcutânea. Escolhida essa região, a gente tem que fazer uma prega. Essa prega é feita apertando a pele da região abdominal, como a pessoa está se auto aplicando, a melhor posição para fazer isso é sentado e a agulha, ela tem que entrar de forma bem reta. Ou seja, 90 graus do ponto de inserção. Então, eu vou aplicar aqui nessa bolinha para mostrar como que é feita. A gente vai fazer essa pressão, vai entrar 90 graus de forma firme e vai injetar a medicação e aí pode retirar. Neste caso, a gente coloca a tampa para proteger de [inint] [00:02:51.03] cortantes no [inint] [00:02:55.08] é feito da mesma maneira. Então, ele já vem preparado vai ser injetado também a 90 graus. Esse aqui já foi disparado então ele já tem o material de proteção aqui. Tem que retirar a tampa, vai aparecer a agulha, vai entrar 90 graus, injetar a substância e aí ao retirar vai fazer um “clec” ao retirar essa trava de proteção vai impedir que a agulha acabe machucando alguém. Essa é a maneira de aplicação correta do anticoagulante. Nesta área pode acabar formando pequenos hematomas, isso é normal. Primeiro que a medicação evita a coagulação, então, a formação de hematomas pode ocorrer, principalmente, se acertar algum vasinho, alguma veinha que pode sangrar um pouquinho mais. Para esses hematomas pode ser feito compressa morna ou usar alguma pomada para acelerar essa absorção. Então, essa é a maneira que a gente sugere de auto aplicação do anticoagulante. Obrigado. Curta nossos vídeos.

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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