Canais Deferentes
Prepare-se para embarcar numa fascinante jornada pelo sistema reprodutor masculino, onde exploraremos as engrenagens essenciais, ainda frequentemente incompreendidas, que impactam tudo: da fertilidade à contracepção.
Já ouviu falar de canais deferentes?
Este canal tem o tamanho aproximado de um cordão de sapato, mas o seu papel é monumental. Ele é a estrada secreta dos espermatozoides, a ponte que conecta os testículos à uretra e, finalmente, ao mundo externo. Então, quando algo nessa “estrada” dá errado, as repercussões podem variar desde a infertilidade masculina até outras complicações médicas.
Portanto, neste artigo, desvendaremos o mistério dos ductos deferentes e exploraremos por que algo tão pequeno pode ter implicações tão grandes. Além disso, abordaremos procedimentos como vasectomia, tratamentos para azoopermia obstrutiva, e muito mais.
Acredite, depois de ler este artigo, você nunca mais verá o sistema reprodutor masculino da mesma forma. Então, está pronto para este mergulho profundo no universo da biologia humana?
Vamos lá!
Sumário
O que são os ductos deferentes?
Faz parte do sistema reprodutor masculino. Os ductos deferentes ou canais deferentes transportam os espermatozoides para a uretra e sua exteriorização a partir do epidídimo, onde os testículos armazenam os espermatozoides após produzi-los. Contudo, representam uma continuação direta do epidídimo e o seu tamanho pode variar entre 30 e 40cm.
Sendo assim, divide-se em: parte testicular, funicular, inguinal, pélvica e ampola do ducto deferente (que une-se com o ducto excretor da vesícula seminal para formar o ducto ejaculatório)
Importância dos ductos deferentes na Infertilidade:
Vasectomia:
Método cirúrgico de corte dos ductos deferentes utilizado como um método contraceptivo. Sendo assim, tratamento feito por homens que não desejam mais ter filhos. Então, a cirurgia consiste em um corte na bolsa testicular interrompendo a passagem de espermatozoides pelos dois canais deferentes.
Azoopermia Obstrutiva:
Ausência de espermatozóides na ejaculação, causada por uma obstrução nos ductos deferentes. Quando a produção de espermatozóides no testículo é normal. Possíveis causas: cistos, congênitas, adquiridas pós infecção, cirurgias prévias. Obstrução completa e parcial do duto ejaculatório tocorre em 1 a 5% dos pacientes com infertilidade masculina. Então, os pacientes podem ter um vaso deferente normal, mas com diminuição do volume ejaculado ou hemospermia (sangue na ejaculação) ou pode sentir dor no momento da ejaculação. podem ser cistos, calcificação ductal e cicatriz pós-operatória.
Obstrução dos Ductos Ejaculadores:
A desembocadura dos canais deferentes na próstata ocorre numa região delicada que ocorre a mistura dos espermatozóides com o líquido produzido na próstata e nas vesículas seminais, dando origem ao sêmen. Se houver uma obstrução nesta região, a mesma poderá impedir a passagem dos espermatozóides. Como consequência, o líquido ejaculado não irá conter espermatozóides.
Ausência Congênita dos canais Deferentes:
A agenesia dos canais deferentes desde o nascimento pode causar azoospermia obstrutiva, resultando em canais não formados. Portanto, apesar de haver a produção de espermatozóides férteis, não há como exteriorizá-los, pois o ducto de transporte não existe.
Obstruções ao Nível do Epidídimo e canais Diferentes:
Sejam elas causadas por infecções, vasectomia ou aquelas congênitas, podem ser tratadas com sucesso por meio da microcirurgia, mas quando o objetivo final é gerar um bebê, outras soluções como a punção e biópsia devem ser consideradas.
Tratamentos direcionados à correção de doenças dos ductos deferentes:
Reversão de vasectomia:
Reconecta as duas partes dos canais deferentes anteriormente separadas na vasectomia. Portanto, só é possível em algumas situações que devem ser avaliadas pelo médico urologista. Além disso, é feita microcirurgia com pequena incisão no saco escrotal, de 3 a 5 centímetros. Contudo, as pontas dos canais deferentes são localizadas com microscópio e preparadas para o procedimento, que consiste na sutura das duas partes feita com fios muito finos e usando um microscópio. Então, o procedimento é feito com anestesia geral, máscara laríngea ou sedação com anestesia local em regime de hospital dia. Assim, após 45 dias é feito um espermograma para avaliar a quantidade de espermatozoides no sêmen, além de sua motilidade e formato.
Punção e biópsia testicular
Se o transporte do espermatozoide não está sendo feito adequadamente, à busca na fonte é uma solução.
* correto é ducto deferente, e não ducto diferente
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