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Você quer ser pai? Veja algumas razões para não desistir do sonho de ter filhos

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, até 15% dos casais tem ou terão problemas de fertilidade. No Brasil, são 278.000 cônjuges em tratamento. Percebemos que famílias com problemas de infertilidade são mais comuns que a maioria imagina. Sendo algo tão comum, como devemos encarar a infertilidade quando ela é parte do nosso dia-a-dia?

Muitos casais tendem a se sentirem estressados ou cansados após muitas tentativas e também receosos quanto aos tratamentos para infertilidade. São invasivos? Funcionam? Existe uma tendência de se preocupar com os pontos negativos, dificuldades e barreiras nas situações desafiadoras.

Encontrar motivação e esperança para persistir no sonho de ter filhos é uma tarefa delicada. Essa positividade é ser a chave para conseguir. Durante o tratamento de fertilidade, os casais tendem a pensar muito sobre suas frustrações, dúvidas, custos, inviabilidade de sucesso e passam a acreditar que as técnicas não valem a pena. Mas diante disso, há muitos dados animadores sobre os tratamentos para infertilidade que podem inspirar e animar muitos casais.

O fato é: a chance de sucesso para quem faz tratamento para infertilidade é igual ou maior que as chances de reprodução por meios naturais. Essa é uma ótima notícia. Afinal, os dados de muitas pesquisas indicam que há motivos para seguir acreditando no sonho de ter filhos.

Podemos dizer que a concepção é comparável a plantações. O sucesso depende da fertilidade do solo e da qualidade e resistência da semente. Traduzindo essa analogia para a reprodução humana, os fatores mais relevantes para conseguir engravidar são:

  • Qualidade do óvulo — fator feminino.
  • Qualidade do espermatozoide — fator masculino.
  • Receptividade do útero — fator feminino.

Esses fatores são os mesmos levados em consideração tanto na concepção natural quanto na fertilização assistida. Na reprodução natural, em cada ciclo ovulatório feminino, o casal tem chances reais de concepção de 20%. No caso da reprodução assistida, os índices de êxito são quase tão bons e algumas vezes ainda melhores.

Nesse último caso, as chances de concepção aumentam a cada ciclo que se tenta um determinado procedimento. Por exemplo, no caso da fertilização in vitro, após 3 ciclos de tratamento, o índice é cumulativo e as chances de atingir a desejada gestação chega a ser de até 60%.

Quando existe a gravidez após o tratamento com indutores de ovulação, não são necessárias quaisquer medidas especiais. A gestação é como qualquer outra. Não muda nada no parto ou amamentação. Quanto aos abortos ou anormalidades, a probabilidade é a mesma tanto na indução da ovulação quanto após a concepção natural. Os riscos que existem, de fato são dependentes da idade da mãe e dos fatores genéticos.

Portanto, os tratamentos para infertilidade, quando bem indicados e realizados, tem boas chances de sucesso. Por isso afirmo que existe esperança para os casais com dificuldades para terem filhos. As modernas técnicas e tratamentos aumentam significativamente as chances de ocorrer uma gestação. São chances reais, não apenas uma tentativa.

Se você tem o sonho de ser pai, programe-se para essa jornada e não desista. Persista. A medicina tem constantemente se aprimorado, e isso se reflete na evolução das possibilidades de tratamentos para muitos casais. Então, continue pensando positivo! Estamos aqui para ajudar.

 

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  • Boa tarde.. então meu sonho é ser pai.. e não estamos conseguindo, minha esposa já tem uma filha do primeiro casamento.. mas eu ainda não tenho.. eu gostaria mto de fzr algum tratamento, mas um dia fui em um médico e ele me deixou mto pra baixo.. e o tratamento q ele me passou não adiantou nada.. sei tbm q é um custo alto e não temos mto condições financeiras.. precisaria de um incentivo e não sei nem como começar a tratar, e como procurar médico correto..

  • Dra. Juliana Amato

    Dra. Juliana Amato

    Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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