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congelamento de embriões

O congelamento de embriões é um processo utilizado na medicina reprodutiva que envolve a preservação de embriões humanos em temperaturas extremamente baixas, geralmente através da técnica de criopreservação. Este procedimento é frequentemente adotado após a fertilização in vitro (FIV), permitindo que os embriões não utilizados imediatamente possam ser armazenados para uso futuro. A técnica oferece a casais ou indivíduos a possibilidade de planejar a gravidez em um momento mais adequado, além de ser uma opção para pessoas que enfrentam tratamentos que podem afetar a fertilidade, como a quimioterapia. O congelamento de embriões também contribui para a pesquisa científica e para práticas de reprodução assistida, facilitando o estudo do desenvolvimento embrionário e aumentando as chances de sucesso em ciclos subsequentes de FIV.

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V – CRIOPRESERVAÇÃO DE GAMETAS OU EMBRIÕES

1 – As clínicas, centros ou serviços de tratamento de infertilidade podem criopreservar espermatozoides, óvulos e embriões e tecidos gonádicos.

2 – O número total de embriões produzidos em laboratório será comunicado aos pacientes, para que decidam quantos embriões serão transferidos a fresco, devendo os excedentes, viáveis, serem criopreservados.

3 – No momento da criopreservação os pacientes devem expressar sua vontade, por escrito, quanto ao destino que será dado aos embriões criopreservados, quer em caso de divórcio, doenças graves ou falecimento de um deles ou de ambos, e quando desejam doá-los.

4 – Os embriões criopreservados com mais de 5 (cinco) anos poderão ser descartados se esta for a vontade dos pacientes, e não apenas para pesquisas de células-tronco, conforme previsto na Lei de Biossegurança.

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