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Infertilidade: causas e opções de tratamentos

Dificuldade para engravidar: causas e tratamentos

Em sua maioria, os fatores de infertilidade (sejam masculinos ou femininos), são adquiridos e decorrem de infecções, alterações hormonais, sequelas de cirurgias ou traumas, doenças ginecológicas ou do uso abusivo de medicamentos ou drogas.

Porém, a infertilidade pode ser de caráter congênito ou hereditário, como a falta de órgãos (útero, trompa ou vagina) ou alterações das gônadas.

É possível ainda a existência de causas concorrentes e, por isso, encontrar uma causa não significa que não haja outras.

primeiro passo é procurar tratar as causas, especialmente quando a limitação não é congênita ou hereditária. Orientado por especialista, deve-se evitar exercícios pesados e desordens alimentares; através da correção de doenças metabólicas como o diabetes mellitus, desordens do colesterol, etc; do consumo de multivitaminas e sais minerais e evitando doenças sexualmente transmissíveis (DST), visto que algumas podem causar a infertilidade.

Em alguns casos é preciso intervenção médica e a medicina dispõe de vários métodos para contornar a infertilidade, entre eles: fertilização in vitro, inseminação intrauterina e indução da ovulação, por exemplo.

  • O método da fertilização in vitro (FIV), é reservado para mulheres que já tenham tentado outras formas de tratamento. Vários óvulos são removidos do ovário e artificialmente fecundados em laboratório com os espermatozoides do parceiro ou de um doador anônimo e depois transferidos para o útero. Mulheres com impossibilidade de produzir óvulos podem também se beneficiar desse método e receberem óvulos de uma doadora, fecundados artificialmente, em laboratório, pelos espermatozoides do seu parceiro e abrigar os embriões em seu próprio útero.

  • A inseminação intrauterina consiste na introdução de espermatozoides purificados na cavidade uterina (acima do colo uterino) até 36 horas após a indução da ovulação.

  • indução da ovulação é utilizada quando tenha sido diagnosticada a falta ou distúrbios na ovulação, nos casos de ovários policísticos, em uma fase da inseminação intrauterina ou da fertilização in vitro.

As chances de êxito no tratamento da infertilidade são quase tão boas como as naturais, ou mesmo melhores (desde que a idade seja adequada e outros requisitos preenchidos), e é também reconhecida que a possibilidade da concepção de gêmeos (dois ou mais) é maior com a utilização desses recursos do que naturalmente.

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O vídeo é apresentado por Juliana Amato, ginecologista obstetra, que fala sobre os exames de investigação da infertilidade na mulher. Ela menciona que existem alguns exames para avaliar a reserva ovariana, como dosagens hormonais no início e final do ciclo, um exame chamado antimileriano, e ultrassonografia transnacional com contagem de folículos antrais. Também é mencionada a importância de avaliar a permeabilidade tubária através de um exame chamado histerossalpingografia. Ela ressalta que os antecedentes pessoais e familiares também são importantes na avaliação da fertilidade. O vídeo convida os espectadores a se inscreverem no canal, curtirem o vídeo e comentarem abaixo para receber mais vídeos.

 

 

Olá meu nome é Juliana Amato sou ginecologista obstetra e hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre os exames de investigação da infertilidade na mulher. Aqui no consultório recebo muitas mulheres tentando engravidar ou querendo saber como anda sua fertilidade. Como que a gente avalia a fertilidade feminina. Vamos lá. Existem alguns exames que a gente avalia para ver como está a reserva ovariana. Então a gente faz as dosagens hormonais no início do ciclo e no final do ciclo. A gente pede um hormônio chamado antimileriano que dá uma noção da reserva ovariana. Essas dosagens desses hormônios associados com o antimileriano da uma predição dessa reserva ovariana. Além disso o ultrassom transnacional com a contagem de folículos antrais nos prediz a reserva ovariana. A avaliação das trompas realizada por um exame chamado histerossalpingografia é o único exame que a gente consegue ver a permeabilidade tubárea muito importante também nos casos de infertilidade. Então para a mulher a avaliação de seus hormônios a avaliação da sua trompa e avaliação da imagem do seu ultrassom no meio dos folículos antrais são os principais exames para avaliação da fertilidade. Associado a isso os antecedentes pessoais e os antecedentes familiares contam muito no processo também. Pacientes jovens que já tiveram o ovário policístico na adolescência. Pacientes que têm endometriose. Tudo vai ser avaliado e associado para predizer a sua reserva ovariana. Se você gostou do nosso video inscreva-se no nosso canal dê seu like. Comente aqui abaixo e ative sininho de notificação para receber mais videos.

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Fonte: Amato, JLS. Em Busca Da Fertilidade. 2014

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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