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Idade Ideal para começar exames de rastreamento do câncer de mama

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais prevalente entre as mulheres, com uma incidência crescente nos últimos anos. Esse aumento tem sido observado em mulheres cada vez mais jovens. Isso levanta a questão sobre a idade ideal para iniciar os exames de rastreamento, especialmente a mamografia.

Transcrição

Nesse vídeo a gente vai conversar sobre qual a idade ideal  para começar a fazer os exames de rastreamento para câncer de mama.  Muitas mulheres no consultório têm dúvidas  quando elas tem que começar a fazer o exame de mamografia.  Então vamos lá entender bem isso direitinho para não ter dúvida nenhuma.  Você sabia que o câncer de mama é o segundo câncer mais prevalente  nas mulheres?  Sim, ele tem uma prevalência altíssima nas mulheres e tem se visto  que de anos pra cá, essa prevalência  tem aumentado com uma velocidade avançada  e que mulheres mais jovens têm apresentado esse tipo de câncer.  muito tem se estudado a associação  do Câncer de mama com o nosso estilo de vida,  com a nossa alimentação, com o tabagismo, com o uso do álcool.  Então é de extrema importância para que nós mulheres,  gente, se atente aos primeiros sinais de nódulo de mama  e desconforto nas mamas para que a gente faça  um diagnóstico mais precoce dessa doença que tem uma grande chance de cura.  Fui diagnosticado no início.  Aqui existe uma divergência entre o Ministério da Saúde  e a Sociedade Brasileira de Ginecologia Obstetrícia,  a Sociedade de Mastologia  e o Colégio dos Radiologia Brasileiro dos Radiologistas.  segundo o Ministério da Saúde, o início do rastreamento de câncer de colo  uterino nas mulheres deveria ser feito a partir dos 50 anos,  com mamografias a cada dois anos.  e eles indicam iniciar esse rastreamento precoce somente  se essa mulher tiver fatores de risco para o desenvolvimento da doença.  E esse início precoce seria mais ou menos com 35 anos.  Em mulheres que tem histórico familiar, por exemplo, de câncer de mama.  Porém, os estudos mostram que o câncer de mama  ele está ficando mais frequente, mulheres mais jovens.  E o que diverge é que o ministério da Saúde, ele é adepto a isso no Brasil.  Só que a sociedade Ginecologia,  Mastologia e Radiologia tem indicações  bem precisas para esses casos a mamografia  ela deve ser realizada anualmente, ou seja,  todos anos por mulheres a partir dos 40 anos de idade.  E o ideal não é só fazer a mamografia aqui a gente tem que individualizar  muito caso a caso, porque as normas elas não são iguais.  Existem mulheres que têm prótese de mama e quem não uma mamografia?  A imagem?  Ela pode ser dificultada pela presença dessa prótese na sua mama.  Então o ideal nessas mulheres é que se faça uma ressonância das mamas  ou se fizer a mamografia, que é o exame padrão ouro para diagnóstico  de câncer de mama, fazer juntamente com a ultrassonografia das mamas mais,  como a gente conversou aqui, cada mulher é diferente uma das outras.  Algumas mulheres, elas podem ter um fator de risco  aumentado para câncer de mama, como uma história de algum familiar  com câncer de mama ou obesidade, uso de hormônios  pode ter uma genética alterada para o risco de câncer de mama.  Então o ideal é que essas mulheres, elas comecem a fazer um rastreamento  de câncer de colo de útero mais novas a partir dos 35 em diante.  você sabia que o câncer de mama ele pode ser adquirido ou hereditário?  Muitas mulheres acham que o câncer de mama ele é hereditário.  Ele pode sim ser etário, mais.  Cerca de 5 a 10% dos câncer de mama, se diagnosticados,  são de característica hereditária, ou seja, 90%  são adquiridos, ou seja, por um estilo de vida inadequado,  uma alimentação inadequada, uma genética positiva.  Então, qual a dica que eu dou aqui?  Procure sempre o seu ginecologista, faça exames de rotina todos os anos.  O ideal é que a gente previna a doença e não que a gente trate a doença.  A prevenção é a melhor forma de tratamento.  E se for diagnosticado com câncer de mama, Se você estiver  fazendo os seus exames regularmente, ele vai ser diagnosticar tudo  numa fase muito inicial, onde o tratamento ele tem uma grande chance de cura.  Gostou desse vídeo?  Inscreva se aqui no nosso canal, dê o seu like e ative a sininho de notificação.  Até a próxima!

Resumo

No vídeo, é discutida a idade ideal para iniciar os exames de rastreamento para câncer de mama. A apresentadora explica que, segundo o Ministério da Saúde, a mamografia deve começar aos 50 anos, a cada dois anos, exceto em casos de alto risco, onde pode começar aos 35 anos. Por outro lado, sociedades médicas recomendam iniciar aos 40 anos, anualmente. A importância de personalizar os exames de acordo com cada caso é enfatizada, especialmente para mulheres com próteses mamárias ou histórico familiar de câncer. É destacado que a maioria dos casos de câncer de mama são adquiridos e não hereditários, e a prevenção é essencial.

Quando Começar a Mamografia?

A recomendação sobre a idade para iniciar a mamografia varia entre diferentes organizações de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, as mulheres devem começar o rastreamento aos 50 anos, com exames a cada dois anos. Contudo, esse órgão sugere um início precoce, por volta dos 35 anos, para aquelas com fatores de risco, como histórico familiar de câncer de mama.

Por outro lado, sociedades como a Sociedade Brasileira de Mastologia, a Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e o Colégio Brasileiro de Radiologia recomendam que a mamografia seja realizada anualmente a partir dos 40 anos. Essas divergências nas orientações podem gerar dúvidas, mas é importante entender que cada mulher é única e a decisão deve ser personalizada.

Fatores de Risco

Vários fatores de risco estão associados ao câncer de mama, incluindo:

  • Histórico Familiar: Mulheres com parentes próximos diagnosticados com câncer de mama devem considerar começar o rastreamento mais cedo.
  • Estilo de Vida: Alimentação inadequada, tabagismo e consumo de álcool são fatores que podem aumentar o risco.
  • Obesidade e Uso de Hormônios: Esses fatores também são relevantes para o desenvolvimento do câncer de mama.

Diagnóstico Precoce e Exames Complementares

O diagnóstico precoce é crucial para aumentar as chances de cura do câncer de mama. A mamografia é o exame padrão ouro, mas pode ser complementada por outros métodos, especialmente em casos específicos, como mulheres com próteses mamárias. A ressonância magnética e a ultrassonografia das mamas podem ser indicadas para melhorar a precisão do diagnóstico.

Câncer de Mama Hereditário vs. Adquirido

A maioria dos casos de câncer de mama são adquiridos, ou seja, desenvolvidos ao longo da vida devido a fatores externos e internos, como estilo de vida e mutações genéticas. Apenas 5 a 10% dos casos são hereditários, resultantes de mutações genéticas transmitidas de geração em geração.

Prevenção é a Melhor Estratégia

Manter uma rotina de exames regulares com o ginecologista é fundamental. A prevenção, através do rastreamento regular, permite que o câncer de mama seja diagnosticado em estágios iniciais, onde as chances de cura são significativamente maiores.

Considerações Finais

Cada mulher deve discutir com seu médico a melhor estratégia de rastreamento, considerando seu histórico familiar, fatores de risco e recomendações das sociedades médicas. A individualização do cuidado é essencial para garantir a detecção precoce e o tratamento eficaz do câncer de mama.

Quando Começar a Mamografia?

A recomendação sobre a idade para iniciar a mamografia varia entre diferentes organizações de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, as mulheres devem começar o rastreamento aos 50 anos, com exames a cada dois anos. Contudo, esse órgão sugere um início precoce, por volta dos 35 anos, para aquelas com fatores de risco, como histórico familiar de câncer de mama.

Por outro lado, sociedades como a Sociedade Brasileira de Mastologia, a Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e o Colégio Brasileiro de Radiologia recomendam a realização anual da mamografia a partir dos 40 anos. Essas divergências nas orientações podem gerar dúvidas. No entanto, é importante entender que cada mulher é única e a decisão deve ser personalizada.

Fatores de Risco

Vários fatores de risco estão associados ao câncer de mama, incluindo:

  • Histórico Familiar: Mulheres com parentes próximos diagnosticados com câncer de mama devem considerar começar o rastreamento mais cedo.
  • Estilo de Vida: Alimentação inadequada, tabagismo e consumo de álcool são fatores que podem aumentar o risco.
  • Obesidade e Uso de Hormônios: Esses fatores também são relevantes para o desenvolvimento do câncer de mama.

Diagnóstico Precoce e Exames Complementares

O diagnóstico precoce é crucial para aumentar as chances de cura do câncer de mama. A mamografia é o exame padrão ouro, mas pode ser complementada por outros métodos, especialmente em casos específicos, como mulheres com próteses mamárias. A ressonância magnética e a ultrassonografia das mamas podem ser indicadas para melhorar a precisão do diagnóstico.

Câncer de Mama Hereditário vs. Adquirido

A maioria dos casos de câncer de mama são adquiridos, ou seja, desenvolvidos ao longo da vida devido a fatores externos e internos, como estilo de vida e mutações genéticas. Apenas 5 a 10% dos casos são hereditários, resultantes de mutações genéticas transmitidas de geração em geração.

Prevenção é a Melhor Estratégia

Manter uma rotina de exames regulares com o ginecologista é fundamental. A prevenção, através do rastreamento regular, permite que o câncer de mama seja diagnosticado em estágios iniciais, onde as chances de cura são significativamente maiores.

Considerações Finais

Cada mulher deve discutir com seu médico a melhor estratégia de rastreamento, considerando seu histórico familiar, fatores de risco e recomendações das sociedades médicas. A individualização do cuidado é essencial para garantir a detecção precoce e o tratamento eficaz do câncer de mama.

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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