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É possível escolher o sexo do bebê?

De acordo com as resoluções do Conselho Federal de Medicina e o novo Código de Ética Médica a escolha de sexo não é possível.

A escolha do sexo do bebê durante um tratamento de reprodução assistida sempre foi considerada uma questão polêmica e, até pouco tempo, sem solução. Essa técnica passou a ser oficialmente proibida no país a partir de 2010. A norma, anunciada em agosto de 2009, durante a IV Conferência Nacional de Ética Médica, em São Paulo, faz parte da revisão do Código de Ética Médica, escrito em 1988. Com a decisão fica proibido criar embriões para pesquisa e escolher o sexo do bebê em clínicas de reprodução assistida.

Resolução n. 1.957/2010, do Conselho Federal de Medicina: as tecnologias reprodutivas devem ser restritas aos casos de infertilidade e esterilidade, bem como ao tratamento de doenças ligadas aos cromossomos sexuais, de modo que a seleção do sexo deve ser restrita às hipóteses em que se busque evitar enfermidades graves e, portanto, não deve ser permitida por outros motivos.

Fonte: Código de ética médica e Sexagem: a escolha de sexo dos filhos numa perspectiva ético-jurídica

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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