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Varizes pélvicas e endometriose. Dor pélvica em mulheres.

As varizes pélvicas são uma condição pouco discutida, mas que afeta um número significativo de mulheres, causando sintomas incômodos e frequentemente confundidos com outras doenças, como a endometriose. Este artigo visa esclarecer o que são varizes pélvicas, como diferenciá-las da endometriose, e quais são as opções de tratamento disponíveis.

Resumo

Juliana Amato discute varizes pélvicas, um problema comum que é frequentemente confundido com endometriose devido a sintomas similares de dor pélvica. Ela explica que as varizes pélvicas são veias engurgitadas na região pélvica, que pioram com a gravidez e aliviam ao deitar, diferentemente da dor contínua da endometriose. Juliana detalha também que o diagnóstico de varizes pélvicas pode ser desafiador, geralmente baseado na descrição da dor e em exames específicos como a angioressonância, não disponível em todas as regiões. Os tratamentos incluem opções cirúrgicas e medicamentosas, dependendo da severidade dos sintomas.

Transcrição

Olá meu nome é Juliana Amato.  Hoje nós vamos conversar um  pouquinho sobre varizes pélvicas:  muito comum hoje em dia queixa  de dor abdominal, uma dor pélvica  em peso que piora  quando a pessoa fica muito  tempo de pé e que é muito  confundida com a endometriose.  Então hoje a gente vai tirar as  dúvidas o que é uma varizes  pélvica e o que é a endometriose.  E diferenciá-las.  Então   varizes  pélvicas: O que ela é?  Ela é muito parecida com uma varizes  de perna ou seja  ela é um engurgitamento das veias  dos vasos dessa região.  Uma perda da  função dessas válvulas em  com esse engurgitamento a  gente sente uma dor em peso  um cansaço nessa região pélvica  e muitas vezes piora  com a gravidez porque  com a gravidez a gente tem um  aumento do peso.  O aumento da barriga  e com isso o peso da gravidez  já piora o peso das varizes  pélvicas.  E qual é o sintoma principal?  É aquela dor em peso mesmo, e  ela difere da endometriose porque  se a paciente deita, se  a pessoa deita, e  ela tem uma melhora nessa dor  a gente sabe que é porque ela tirou  aquela pressão da pelve.  Então ela tem uma melhora parcial  dessa dor.  Já na endometriose isso não acontece  a endometriose é uma dor contínua é  uma dor que você pode deitar,  descansar você não vai tirar  essa pressão da  pelve porque não é uma  dor de pressão é uma dor de processo  inflamatório.  Então a principal diferença  entre diferenciar endometriose  e varizes pélvicas é essa  característica da dor.  E qual é o tratamento dessa  varizes pélvicas.  O tratamento pode ser cirúrgico  ou medicamentoso.  Vai depender muito do grau  de dor, do grau de varizes.  Então como é feito o diagnóstico  de varizes pélvicas: é um  diagnóstico difícil que é  baseado principalmente na  característica da dor.  Em alguns exames laboratoriais.  Porém não é todo  exame  que consegue ver essas varizes  pélvicas.  Os exames de imagem eles não são tão  específicos para ver uma ressonância  magnética pode não visualizar.  Talvez seja necessário uma  angioressonância.  Não é todo lugar que faz.  Aqui em São Paulo tem centros  especializados que fazem  isso por aí afora no Brasil pode  ser que não tenha.  Então o principal é falar  da sua queixa com o médico,  se possível.  Esse médico ginecologista  tem um contato direto com vascular  e os dois fazerem esse diagnóstico  em conjunto.  O tratamento de varizes pélvicas é  a cirurgia.  Essa cirurgia não é indicada  em todos os casos de varizes.  Depende muito do grau da dor  e do grau de varizes pélvica.  Mas existem tratamentos  medicamentosas que auxiliam  na diminuição da dor.  Se você gostou desse vídeo  dê o seu like.  Deixe seu comentário se inscreva  no canal e ative o sininho de  notificação.

O Que São Varizes Pélvicas?

Varizes pélvicas são veias dilatadas que se formam na região pélvica, semelhantes às varizes que comumente aparecem nas pernas. Esse problema ocorre devido ao mau funcionamento das válvulas nas veias pélvicas, que não conseguem manter o fluxo sanguíneo direcionado corretamente, causando acúmulo de sangue e a dilatação das veias.

Sintomas Principais

O sintoma mais característico das varizes pélvicas é uma dor crônica na região pélvica, que muitas vezes é descrita como um peso ou pressão que piora após longos períodos em pé. Essa dor pode ser aliviada ao deitar, pois essa posição ajuda a reduzir a pressão na região pélvica. Além da dor, outros sintomas podem incluir:

  • Sensação de peso ou plenitude na pelve;
  • Dor durante ou após relações sexuais;
  • Aumento dos sintomas durante a menstruação ou gravidez.

Diferença Entre Varizes Pélvicas e Endometriose

Embora a dor pélvica seja um sintoma comum tanto nas varizes pélvicas quanto na endometriose, a natureza da dor é diferente em cada condição. Na endometriose, a dor é mais constante e não melhora significativamente com mudanças de posição. Ela está associada a um processo inflamatório e pode ocorrer em diferentes momentos do ciclo menstrual, não estando necessariamente relacionada com a pressão na pelve.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico de varizes pélvicas pode ser desafiador e é baseado principalmente na análise dos sintomas e exclusão de outras condições. Exames de imagem como ultrassonografia ou ressonância magnética podem ajudar, mas às vezes é necessário realizar uma angioressonância para um diagnóstico mais preciso.

O tratamento das varizes pélvicas pode variar de medicamentos que aliviam a dor até procedimentos cirúrgicos para remover ou bloquear as veias afetadas. A escolha do tratamento depende da severidade dos sintomas e do impacto na qualidade de vida da paciente.

Conclusão

As varizes pélvicas são uma condição que requer maior atenção e conscientização, tanto por parte dos profissionais de saúde quanto das pacientes. Reconhecer os sintomas e buscar avaliação médica especializada é fundamental para obter o diagnóstico correto e o tratamento adequado, melhorando significativamente a qualidade de vida das mulheres afetadas.

Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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