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Entrevista sobre Infertilidade e Reprodução Humana

No programa Gente Que Fala, a ginecologista Dra. Juliana Amato discute a infertilidade, um problema que afeta muitos casais atualmente, principalmente devido ao fato de que as mulheres estão adiando a maternidade para se dedicar mais à carreira profissional. Segundo a doutora, a fertilidade feminina começa a diminuir aos 35 anos.

Existem várias técnicas de reprodução assistida que podem ser indicadas de acordo com cada caso, como a indução da ovulação, inseminação artificial, fertilização in vitro e injeção intracitoplasmática.

Também é abordado o direito das mulheres à reprodução assistida por meio de planos de saúde, especialmente quando a infertilidade é considerada uma doença.

Além disso, foi mencionado o congelamento de óvulos como uma opção para mulheres que desejam adiar a gravidez e a garantia de tratamento para infertilidade.

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melhores então é essa essa maternidade vai ficando mais pra frente então hoje os casais eles tendem a querer engravidar depois dos 32 33 anos e aí há alguns problemas já começam a surgir já começaria de ambos o projeto dos filhos mas sim a programação de mercado de trabalho não quer engravidar com 25 27 anos como era antigamente né ela quer se manter no mercado de trabalho ganhar seu espaço é ter seu dinheiro para fazer essas coisas ea já conhecer o mundo se especializar fazer mestrado doutorado existe uma uma idade limite então com 35 anos a fertilidade da mulher ela já começa a decair então a idade da mulher é um fator muito definitivo na na saúde feminina na saúde reprodutiva então não é que não vai engravidar depois dos 35 mas é que as chances diminui as técnicas diferentes controle de ovulação inseminação então essas técnicas existem algumas técnicas de reprodução assistida é tudo tem que ser individualizado para cada caso existe a indução da ovulação a indução da ovulação é por um casal que não tem é nenhum problema aparente mas tem essa dificuldade para engravidar então você induz a ovulação com medicações é faz um controle ultrassonografia ea partir do momento que ela tava rolando orienta têm relações em casa essa indução da ovulação a inseminação artificial ela já é quando você induz a ovulação dessa paciente e você pega o sêmen do marido coloca lá dentro do do útero da mulher quando ela estava rolando então você e você quebra a a partir do colo do útero você já coloca lá o sêmen lá dentro para aumentar um pouquinho a chance ea fertilização in vitro é quando é o bebê de proveta né o famoso bebê de proveta é quando é você induzir a ovulação essa paciente ela não não tenha passagem dos óvulos para o útero porque ela pode ter uma obstrução tubária ela pode ter uma endometriose alguma coisa que dificulte ea gente retira esses óvulos do do ovário dela fertiliza como sêmen do marido em laboratório ea gente coloca o embrião já pronto dentro do útero dessa paciente para aumentar a chance de gravidez de se casar injeção intracitoplasmática a injeção intra citoplasmática é uma técnica dentro da fertilização in vitro quando o marido quando o homem é tem algum problema no espermatozóide dele a gente pega e se esses m escolhe os melhores espermatozóides e coloca esse esse espermatozóide dentro do óvulo da mulher então injeta lá dentro do homem disse que cada caso é um caso sim não são situações soluções comuns na mesma situação assim é porque a situação é a mesma é a situação é a mesma mas chega paciente no consultório que fala assim olha eu vim aqui pra fazer uma inseminação artificial só que pensando em ser uma fertilização in vitro então tem muita muita dúvida nos tipos de tratamentos de reprodução e o que é mais indicado para cada caso eu queria fazer um adendo é que agora na verdade a última vez que eu vim aqui a gente até conversou sobre esse assunto que a gente está tendo bastante êxito no tribunal de justiça para o plano de saúde custeará a fertilização in vitro problema de saúde exatamente tem um caso específico até que era assim o plano cobriu todo o tratamento de endometriose dela fez toda a parte é do tratamento em si e o médico disse não é questão que a gravidez vai curar a endometriose dela mas vai dar um e vai estancar por um momento e depois da gravidez algo que volta mas volta até de um nível menor então ele que ele lincolm essa parte né de então você vai dar continuidade nesse tratamento além disso a lei dos planos de saúde diz o direito da mulher constitui família então nem quando não existe essa parte de endometriose há algum problema de saúde existe a só o fato da mulher que é por ter direito de constituir família e muitos planos de saúde exclui inseminação artificial e não excluir fertilização in vitro e já o superior tribunal de justiça já te deu uma notícia da diferença entre a inseminação ea fertilização junto com uma clínica especializada então os planos de saúde eles não atualiza apesar de atualizarem a mensalidade anualmente eles não atualizam o contrato ele não os dois é então eles não atualizam um contrato então e como eles não exclui o tribunal de justiça está dando ganho de causa para essas mulheres do tua gabriela dizer todos têm direito a constituir família é um universo muito amplo e dá margem a assim a questão é que eu digo assim a pessoa que não consegue naturalmente e fazer uma uma estetização os olhos se ter bom né e aí todo mundo tem direito a constituir família é muito vago é vago mas por isso que a gente destaca nessas hipóteses de quando não consegue naturalmente pois é mas todo mundo tem direito é quem quer é independente quando eu só quero entender essa parte do que pode

então a saúde a construir sabia que as leis são tão genéricas que são feitas para não resolver os problemas à então quando a doutora juliana está detalhando métodos que existe aí todo mundo tem direito é muito vago e não há uma solução não apresenta uma solução então x umbanda doutora gabriela para me ajudar eu é por isso que a gente utiliza dessa desse artigo de lei quando se destaca essa parcela não consegue de forma natural e ela não tem condições financeiras e o plano de saúde não excluiu esse tratamento então por que não né tem muitos planos que exclui muito muito mesmo mas tem alguns que não falam nada então aqui como a infertilidade não deixa de ser uma doença é um problema o plano de saúde ele está ali pra mensalmente a pessoa contribui para quando ele precisava ter esse retorno infertilidade não pode ser encarada como uma doença sim é assim é uma doença é uma doença porque ela tem algum problema esta paciente eo tcheco não cruzando esse esse termo que a gabriela se referiu ao problema e não doença ele só então alguma doença ou endometriose é é jovens percebem específico o homem pode ter umas os teme a por alguma doença que ele teve na infância e aí é um caso de saúde mesmo né uma incapacitação nem todas as capacitações a medicina considera como limitação e se ele é limitado e merece ser ajudado o sheik méxico – a mão ele vai vários tratamentos vai fazer uma cirurgia para que melhore o movimento ninguém morre porque eu do polegar num não mexe totalmente mas você vai ajudar tudo que puder que ele mesmo o máximo possível essa mulher não engravida ela tem uma limitação é que ela merece nessa ser ajudada por si só não é dela e do marido pois é o elo o marido gostaria de comentar aqui no caso das parcerias discordantes né quando você tem uma mulher que assegura positiva do vírus hiv o homem não e eles se casam em foco uma parceria eles têm direito a ter filhos e aí nesse caso o sus garante há também a reprodução assistida para que essa criança não nasça com o vírus hiv a gente tem vários casos de sucesso né eu conheço tem amigos né que se casaram e tiveram filhos né e garantido pelo sus né porque aí o a questão é outra né é a impedir a transmissão do vírus hiv né ea qualidade de vida e é o direito à saúde ea constituir família né e isso é muito legal né porque eu estou eu me enquadro no na história a casa iniciou falando de as mulheres hoje em dia tão querendo posterga a gravidez e tudo mas eu pudesse esperar até o 40 esperaria mas se existem exames é que você pode descobrir por exemplo se você tem do metrô e 11 se você tem trompas obstruídas se o homem tem algum problema porque eu fico na dúvida às vezes assim como eu tenho bastante cliente nessa situação mas eu falo de repente eu estou postergando e eu tenho um problema e aí outra conversei com a médica mas assim é e ela disse que eu tinha de procurar um médico especialista nisso para descobrir se eu tenho uma entrose ou alguma outra coisa desse tipo existe existe um screen que a gente faz vários exames hormonais de imagem para saber como está a saúde em relação à fertilidade da mulher e do homem também espermograma para o homem e aí se não quiser ter filho com 30 33 e 35 está postergando pela vida né é na verdade um dia tem a possibilidade de criar preservar o mundo né mauro pereira antes que eu pergunto a vocês sobre esses kits marta é doutora juliana quem tem mais problemas de infertilidade o homem ou a mulher pergunta já saiu da vila sônia é incrível que pareça é 40% das causas é do homem 40% da mulher não admitir o casal é complicada nem pro homem né o problema é linense também a mulher procura a doutora juliana e aí a doutora juliana faz o diagnóstico que o problema não está com a mulher está com o homem eu já até se o exame do homem também se tem alguma coisa mais grave que não consiga resolver é procurou não vou contar detalhes das formas no brasil né o homem admitiu que o problema dele é difícil

é difícil é ótimo é isso é não com certeza a gente trabalha com saúde do homem e esse é um dos grandes problemas né a gente brinca que o homem ele vai pronto socorro é ele não vai para a atenção básica há também nas questões ligadas à fertilidade obviamente nenhuma tem um eu faço sempre destaco sempre né as mulheres quando os colegas que vêm aqui os colegas vocês que vem tem um marco na primeira menstruação mas já leva a criança é pra fazer sua primeira consulta o homem aí ele vai pedir a 32 por geriatras é exatamente isso mais ou menos negativos por exemplo o diretor tirar a gente do a doutora juliana ele se pergunta se existe algum exame que possa medir a fertilidade feminina imagem e doutora gabinete que enfim todas a juliana uma última pergunta de adriana pra que serve congelamento de óvulos para deixar a gravidez para mais tarde sim o congelamento de óvulos congela os ovos dessa paciente para quando ela quiser engravidar descongelar e fazer uma uma fertilização in vitro então assim a paciente tem 35 38 anos e quiser engravidar lápis 42o ou mais ela tem aqueles óvulos congelados na idade de 35 38 anos então ela pode postergar para mais tarde a sala pergunta se o tratamento para a infertilidade é garantido

o doutor álvaro uma última pergunta realmente minha mãe tem 81 anos possui 1 será na perna e diagnóstico de vasculite led é eficaz excelente ok doutor álvaro pereira agradeço a gentileza mais uma vez sem ter participado do nosso gente que falte obrigado pra mim foi um craque um grande prazer aqui marta mcbritton aprendeu o novo endereço que retorna em outras vezes muito bom tê lo aqui também da mesma forma juliana mato a primeira vez que retorna está gabriela muito obrigada foi um prazer esse nosso bate-papo do dia gabriela guerra já esteve outras vezes retorna e outros tem gente que fala tem a direção geral do jornalista fausto camunha diretora de produção zenilda salvato redação raphael brandão pedro estavam na pauta josé carlos chicarelli produção cultural ricardo godoy na rádio trianon de beni rodrigues nem o do neres ricardo valentim na direcção da tvi alberto luquet na técnica denis eduardo marcelo fantasia sérgio oliveira e água matsumoto estaremos de volta amanhã ao meio-dia gratos até lá

Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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