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Transplante de Útero: Avanços, Desafios e Esperança na Reprodução

O primeiro transplante de útero dos Estados Unidos foi feito em fevereiro de 2016, e teve complicações. Veja em Cleveland Clinic. E o primeiro brasileiro foi feito em setembro de 2016. Ainda é um procedimento bem experimental, feito em ambiente acadêmico, e com todos os riscos associados a um transplante de órgão, como infecções, rejeições, isquemias, e outros. Foi planejado como opção após histerectomia.
Não deve ser considerado como opção no tratamento da infertilidade (ainda), mas com certeza é uma pitada a mais de esperança nesse projeto de vida. Se o objetivo final é ter um bebê, existem outras alternativas e você deve conversar com o especialista em infertilidade.

O transplante de útero é uma área emergente na medicina reprodutiva e transplantológica, e tem sido objeto de intensa investigação e discussão ética. Desde o primeiro transplante de útero, essa técnica continua sendo altamente experimental e é feita predominantemente em ambiente acadêmico. Este artigo explora os avanços e as limitações do transplante de útero, bem como os riscos e considerações éticas associados a ele.

Embora o transplante de útero ofereça uma nova vertente de esperança para as mulheres que desejam engravidar, ele ainda não deve ser considerado uma opção de tratamento para a infertilidade. Há várias outras alternativas disponíveis para casais que enfrentam problemas de infertilidade, e é crucial consultar um especialista para determinar o melhor curso de ação.

O transplante de útero ainda está nos estágios iniciais de sua evolução e deve ser considerado um procedimento experimental. Embora ofereça uma pitada a mais de esperança para mulheres que desejam realizar o sonho de ser mãe, os riscos associados ainda são significativos. O diálogo aberto com um especialista em infertilidade é fundamental para entender todas as opções disponíveis e tomar uma decisão informada sobre qual caminho seguir.

Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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