A jornada rumo à maternidade é cheia de expectativas e desafios, especialmente para aquelas que recorrem à fertilização in vitro (FIV). Com a crescente eficácia e popularidade dos tratamentos de FIV, muitas futuras mães se questionam sobre como será o acompanhamento pré-natal e quais cuidados serão necessários.
Sumário
O acompanhamento pré natal é realizado pelo obstetra e consiste em consultas médicas e exames de ultrassom.
Juliana Amato discute o pré-natal para pacientes que passaram por fertilização in vitro (FIV). Ela explica que, para mulheres até 35 anos sem doenças preexistentes, o pré-natal segue a rotina padrão, incluindo exames regulares de sangue e ultrassons. No entanto, pacientes acima de 35 anos ou com condições de saúde preexistentes podem necessitar de consultas mais frequentes e exames adicionais para monitorar possíveis complicações. O vídeo destaca a importância dos ultrassons morfológicos no primeiro e segundo trimestre, que ajudam a detectar síndromes como a de Down e outras malformações. Para as pacientes de FIV, são recomendados ultrassons adicionais no início da gravidez para verificar a implantação do embrião e o desenvolvimento da placenta.
olá meu nome é juliana amato hoje nós vamos conversar sobre o pré natal em paz e que foram submetidas à fertilização in vitro muitas pacientes que fazem tratamento de fertilização in vitro têm dúvidas quanto como será o seu pré natal e vai ser um pré-natal normal que ela vai ter que fazer mais exames ela vai ter que ver em consultas mais ver como funciona as pacientes que se submeteram à fertilização in vitro até 35 anos sem nenhuma doença de base é um pré-natal normal o que vai ocorrer nas consultas para fazer todos os exames a cada dois ou três meses de gravidez exames de sangue e tecnologias alguma doença ultrassom vão fazer quatro atrações é durante pré natal que é o de base vão fazer quatro atrações durante o pré natal são dois mas o lógico e mais dois obstétricos e nos pacientes acima de 35 anos que tiverem alguma doença de base a consulta não ser menos espaçados numa sequência de duas vezes ao mês e não fazer mais exames para detectar algumas doenças o que é feito durante o pré natal normalmente se fazer exames de sorologia para hepatite hiv e no grama para ver se tem anemia mesmo assim se une e os ultrassons ultrassom morfológico de primeiro trimestre ele é realizado entre a 12ª ea 14ª semana de gravidez ele aquele ultrassom que rastreia síndrome de down o segundo traz o morfológico é feito entre o 20ª semana ea 22ª semana de gravidez e ele vai detectar outras malformações e como está o crescimento desse de sempre 11 no desse bbb 11 as pacientes que foram submetidos à fertilização in vitro além desses dois atração vão fazer mais ultrassom mas no início da gravidez para vencer sempre hão ele envolvendo bem se ele está bem fixado se ele vai ter alguns complementos de placentas entre outros problemas que podem ocorrer nesse início de gravidez bom era isso que eu gostaria de falar pra vocês hoje um pouquinho sobre essas dúvidas do pré-natal e pacientes que foram submetidos à fertilização in vitro para mais informações é só acessar as nossas redes sociais e curtir [Música]
Pré-Natal Convencional ou Especial?
Para mulheres abaixo de 35 anos, sem doenças pré-existentes, o pré-natal após uma FIV não difere muito do pré-natal convencional. É um processo de acompanhamento padrão, onde o foco está em monitorar a saúde da mãe e o desenvolvimento do bebê. As consultas ocorrem de acordo com o cronograma habitual, geralmente uma vez por mês até a 28ª semana, a cada duas semanas até a 36ª semana e semanalmente até o parto.
Exames e Ultrassons: O Que Esperar?
Durante o pré-natal, são realizados diversos exames para assegurar que tanto a mãe quanto o bebê estejam saudáveis. Incluem-se exames de sangue, testes de sorologia para detectar condições como HIV e hepatite, além de exames para anemia. Esses são procedimentos padrões recomendados para todas as gestantes.
O ultrassom morfológico é um dos principais exames e é feito em dois momentos cruciais: entre a 12ª e a 14ª semana e entre a 20ª e a 22ª semana de gestação. Estes ultrassons ajudam a avaliar o desenvolvimento do feto e a detectar qualquer malformação, incluindo a síndrome de Down no primeiro exame e outras possíveis anomalias no segundo.
Para mulheres que passaram por FIV, recomenda-se um ultrassom adicional no início da gravidez para verificar a implantação do embrião e a condição da placenta, essencial para garantir que tudo esteja progredindo como esperado.
Neste vídeo, o foco é o pré-natal, abordando a importância de consultas regulares e exames específicos durante a gravidez. O Ministério da Saúde recomenda um mínimo de seis consultas, mas enfatiza que isso pode variar dependendo das condições de saúde da gestante, como diabetes gestacional ou hipertensão. O vídeo também destaca a necessidade de realizar exames de sangue, urina, e ultrassons morfológicos nos primeiros e segundos trimestres para monitorar a saúde do bebê e prevenir complicações. A preparação prévia à gravidez, uma dieta equilibrada e a atividade física são enfatizados como essenciais para um pré-natal saudável.
Olá! Hoje, nesse vídeo, a gente vai conversar um pouquinho sobre pré-natal. Uma pergunta muito frequente que eu recebo tanto no Instagram, quanto no Facebook e aqui no canal, é quantos ultrassons a mulher deve fazer no seu pré-natal. Vamos conversar um pouquinho sobre isso.
O pré-natal é muito importante durante a gravidez. O ideal é que a mulher planeje a sua gravidez e, antes de engravidar, ela passe no seu ginecologista e comece a se preparar para a gravidez. E como isso é feito? Avaliar as doenças pré-existentes, avaliar o estilo de vida, a alimentação e começar a usar as vitaminas desde o início da gravidez para se preparar para sua gestação. Mas a gente sabe que muitas mulheres só vão procurar o ginecologista e obstetra quando elas têm um atraso menstrual e já estão grávidas para iniciar o seu pré-natal.
De acordo com o Ministério da Saúde, a mulher deve fazer seis consultas pré-natais durante a sua gravidez: uma no primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três para o final. Porém, isso é uma regra mínima que a mulher deve cumprir para suas consultas pré-natais, para ser avaliada. Isso deve ser muito individualizado. Às vezes, a mulher tem uma gravidez de alto risco, tem uma hipertensão arterial, tem uma diabetes gestacional. O desenvolvimento do bebê talvez não esteja adequado e aí ela precisa ir com mais frequência ao obstetra.
Então, importante é fazer um pré-natal bem feito, tendo uma orientação do seu obstetra. Do início da gravidez até mais ou menos 34 a 36 semanas de gravidez, o ideal é que a mulher faça consultas com seu obstetra mensalmente, a cada 30 dias. Após essa fase, é ideal que ela comece a vir de 15 em 15 dias e, a partir da 38ª semana, que ela vá toda semana até o bebê nascer.
Uma gravidez normal vai até mais ou menos 40 semanas, que são os nove meses completos. Algumas gravidez vão até 41 a 42 semanas, mas essas que passam do prazo que a gente chama de “pós-datismo”, ou seja, após a data prevista, precisam ter um acompanhamento médico a cada dois, três dias no máximo para avaliar a vitalidade fetal e evitar surpresas no pré-natal e no nascimento dessa criança.
Vamos conversar um pouquinho sobre os testes, os exames que devem ser feitos no pré-natal. Inicialmente, o seu obstetra vai te pedir uma série de exames de sangue, como hemograma. Sorologias para diversas doenças, como hepatite, HIV e sífilis, também serão pedidos. Além disso, vai avaliar a glicemia para ver se o açúcar está bom no sangue, se não tem um risco de diabetes, se não está muito aumentado. Porque a gente sabe que, quando a mulher tem um risco para diabetes gestacional, esses bebês, no desenvolvimento intrauterino, vão ter um desenvolvimento mais acelerado, vão ser bebês grandes para a idade gestacional e pode estar associado com má formação cardíaca. Então, esses exames do início da gravidez são muito importantes.
Também deve ser realizada a coleta de urina para ver se essa mulher tem infecção urinária, porque é muito comum nas grávidas também a gente ter uma condição chamada de bacteriúria assintomática. O que é isso? A mulher não tem nenhum sintoma de infecção urinária, porém ela está com infecção, ela tem aquelas bactérias no número aumentado na sua urina e deve ser tratada, porque se não for tratada, pode levar a um trabalho de parto prematuro ou, em casos mais graves, essa infecção pode subir pelo colo uterino e atingir a bolsa, o líquido amniótico do bebê, gerando uma infecção nesse bebê. Esses exames que a gente conversou agora, eles também vão ser repetidos no segundo trimestre de gravidez e no terceiro trimestre de gravidez antes do parto.
Outros exames são feitos em determinadas épocas. No começo da gravidez, a gente pede uma tipagem sanguínea para saber o tipo de sangue da mãe. A gente pede também do pai, porque, se a mãe for negativa e o pai for positivo, o neném pode vir a nascer com tipo sanguíneo do pai, que é o positivo, e a mãe pode formar anticorpos contra o sangue positivo, que não é igual ao dela. Se o dela é negativo e o do neném é positivo, o corpo entende que tem uma coisa aqui que não é minha, não faz parte de mim, que é um sangue negativo e começa a formar anticorpos contra o sangue desse neném. Numa primeira gravidez, não tem problema nenhum, não vai afetar o neném, porém, se essa mulher engravidar novamente, ela pode desenvolver mais anticorpos contra esse sangue e aí causa uma doença hemolítica no neném, uma anemia muito profunda, que é de grande impacto no desenvolvimento desse bebê. Normalmente, essas mães que são negativas e o bebê é positivo no primeiro parto, ela toma as imunoglobulinas, que é uma vacina que vai proteger a mãe quando ela engravidar uma segunda vez para o bebê não ter essa doença.
Além disso, faz parte de um rastreamento pré-natal bem feito a partir de 22 a 24 semanas de gestação, a mulher fazer um rastreamento para risco de diabetes gestacional que é o teste de tolerância oral à glicose onde ela vai ao laboratório, colhe o seu sangue, avalia-se a glicemia em jejum, depois ela toma um líquido doce e após duas horas, colhe o sangue novamente para ver como seu corpo reagiu àquele líquido muito doce que ela ingeriu. E aí a gente tem uma ideia se essa mulher tem diabetes gestacional ou não, e já podemos iniciar aqui o tratamento, se positivo.
Além disso, um exame muito importante é a coleta que se faz entre a trigésima sétima e a trigésima semana de gravidez que é uma coleta vaginal e anal feita com cotoneto que a pesquisa de Streptococcus do grupo B. Porque que é feito esse teste? Porque essa bactéria é uma bactéria que pode infectar o bebê durante o parto ou quando se rompe a bolsa e causar alguns problemas. Então, esse exame permite que a gente faça um diagnóstico presença dessa bactéria antes do parto e trate antes do bebê nascer, evitando assim problemas futuros.
Mas aí você pode estar se perguntando: Mas esse vídeo não é sobre ultrassom? Na verdade, é sobre ultrassom, mas o importante é lembrar um pouquinho sobre a importância dos outros exames pré-natais, o quão importante eles são no desenvolvimento e no crescimento desse bebê dentro do útero.
Então, vamos falar sobre os ultrassons. Os dois ultrassons mais importantes durante a gravidez são o ultrassom morfológico de primeiro trimestre, que é feito entre a décima primeira e a décima terceira semana de gravidez, e são avaliados alguns parâmetros que nos vão dar um diagnóstico de alguma má formação, como hidrocefalia, anencefalia. Além disso, ele prevê também Síndrome de Down, além de espinha bífida entre outras más formações do início da gravidez.
O outro ultrassom que também é muito importante é o ultrassom morfológico de segundo trimestre. Esse ultrassom é realizado entre a vigésima e a vigésima quarta semana de gravidez e ele avalia o desenvolvimento desse embriãozinho como um todo, do feto como um todo, vendo o desenvolvimento de todas as suas estruturas ósseas de todos os seus órgãos. Ele também pode avaliar o risco de algumas síndromes, avalia a formação do rim se está funcionando direitinho, avalia-se o coração se ele tem quatro câmaras, associa-se ao eco Doppler fetal que é ultrassom do coraçãozinho do feto também.
Então, esses são os dois ultrassons mais importantes durante um pré-natal de baixo risco. Porém, a indicação de realizar outros ultrassons na gravidez depende muito de mulher para mulher, do desenvolvimento da gravidez de cada um. E deve ser muito bem individualizado, porque a rotina de ultrassom vai ser diferente em mulheres que têm uma pressão arterial aumentada.
Em mulheres que têm uma diabetes gestacional, elas vão precisar realizar mais ultrassons para avaliar o desenvolvimento desse bebê, se ele está tendo algum problema no seu Doppler, na formação dos seus vasos, na sua nutrição. Avaliar o peso, se está adequado para a idade gestacional que está na gravidez, avaliar o líquido amniótico se esse líquido está em quantidade boa para o desenvolvimento desse embrião.
Existem algumas patologias associadas com queda desse líquido amniótico que a gente chama de oligodâmia, ou aumento do líquido amniótico que a gente chama de polidramia. Então, deve-se avaliar com cuidado. Além disso, o desenvolvimento da placenta se é uma placenta que está amadurecendo no tempo certo, se é uma placenta que está ficando mais envelhecida e, com isso, causando riscos circulatórios ali de nutrição para o bebê. Então, tudo isso tem que ser muito bem individualizado.
Esses dois ultrassons morfológicos são muito importantes, porém, pode ser necessário a realização de outros durante a gravidez. Por isso, é muito importante a mulher quando está grávida, ela levar a sério o seu pré-natal, ela ir todo mês com a frequência indicada, de acordo com a sua idade gestacional ou médico, e ter um bom acompanhamento.
Além disso, é muito importante a alimentação, é muito importante atividade física e os seus hábitos de vida.
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Considerações Especiais para Gravidezes de Alto Risco
Mulheres com mais de 35 anos ou com condições médicas pré-existentes podem necessitar de um acompanhamento mais frequente. Isso pode incluir consultas mais regulares, possivelmente duas vezes por mês, e exames adicionais para monitorar condições específicas que possam apresentar riscos à gravidez.
Conclusão
A fertilização in vitro tem sido uma bênção para muitos casais, e entender o processo de pré-natal é crucial para garantir uma gestação tranquila e saudável. Embora a maioria das gestações após FIV siga o curso de um pré-natal normal, é vital seguir todas as recomendações médicas e comparecer a todas as consultas e exames. Cuidar da saúde da mãe e do bebê continua sendo a prioridade, independentemente do método de concepção.