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Pressão Alta na Gravidez? E agora?

A hipertensão durante a gravidez é uma condição médica preocupante que pode surgir de forma nova durante a gestação ou como uma complicação de uma condição pré-existente. É classificada como tal quando a pressão arterial sistólica supera 140 mmHg e/ou a diastólica excede 90 mmHg. Essa condição pode afetar significativamente tanto a saúde da mãe quanto a do bebê, especialmente se não for gerenciada adequadamente.

Resumo

No vídeo, a Dra. Juliana Amato, ginecologista e obstetra do Instituto Amato, discute sobre a pressão alta durante a gravidez. Ela explica que essa condição geralmente aparece após a 20ª semana de gestação e pode ser agravada por fatores como histórico prévio de hipertensão, ganho excessivo de peso e idade materna acima de 35 anos. A Dra. Juliana também menciona que a pressão alta na gravidez pode levar a condições sérias como eclampsia, que causa convulsões e pode afetar a passagem de sangue e nutrientes para o embrião. Sintomas comuns incluem aumento de peso, dores de cabeça e abdominais, e inchaço, principalmente nos estágios mais tardios. Para controlar essa condição, recomenda-se uma alimentação com menos sal, exercícios físicos regulares e um acompanhamento pré-natal adequado. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos anti-hipertensivos e a antecipação do parto para garantir a segurança da mãe e do bebê.

TRanscrição

Olá, meu nome Juliana Amato  sou ginecologista e obstetra  do Instituto Amato, e hoje a gente  vai conversar um pouquinho sobre  pressão alta na gravidez.  O que é a  pressão alta na gravidez? É a  pressão que aparece a partir da 20ª  semana de gestação alterada,  acima de 14 x 9  ela pode acontecer previamente  quando a paciente já tem  algum problema de pressão  e já vem tratando, e ela  piora na gravidez ou  ela pode ocorrer sem nenhuma  alteração anterior. E o que  está relacionado ao aparecimento  dessa pressão?  Aumento de peso.  As mulheres que ganham muito peso  durante a gravidez.  Está associada ao  aumento da idade materna, pacientes  acima de 35 anos tem  maior chance de desenvolver pressão  alta na gravidez.  A alimentação também  está associada com  o aumento da pressão arterial.  Como eu disse ela pode ocorrer a  partir da 20ª semana de gravidez.  Qual que é o risco de pressão  alta para mulheres na gravidez?  Ela  pode desenvolver eclampsia.  O que é  eclãmpsia? É uma situação que pode  causar convulsões nessa paciente. É  uma condição que já altera  a circulação materna  fetal podendo  ocorrer menos paasagem de sangue e  nutrientes para  o embrião. Os  sintomas mais comuns aumento de  peso, dor de cabeça, aumento  da dor abdominal, sente mais dor do  que o comum.  Inchaço: Esse inchaço ocorre  mais em  pernas e braços, mais  para o final da gravidez. Ele pode ser generalizado.  Como que  a gente faz o controle dessa pressão  alta durante a gravidez?  Através de alimentação  com menos sal, exercícios  físicos regulares  e um controle de  pré-natal muito bem  feito. Se com essas medidas.  A pressão diminuir.  Aí a gente pode entrar com  antihipertensivos que tem que  ser utilizados até o final da  gravidez. O parto normalmente  das mulheres com pressão  alta são adiantados  um pouco, então a partir  da 38ª semana, dependendo  do grau de sintomatologia dessa  paciente e da evolução desse  embrião. A gente antecipa o parto  para uma segurança maior tanto do  bebê quanto da mãe.  Para evitar possíveis complicações.  Se você gostou do nosso vídeo  inscreva-se no canal, de seu like,  deixe seu comentário e  ative Sininho de notificação  para receber mais vídeos.  Obrigada.

Causas e Fatores de Risco

A hipertensão gestacional geralmente se desenvolve após a 20ª semana de gravidez. Mulheres que já têm hipertensão pré-existente podem ver sua condição piorar durante a gravidez. Os fatores de risco incluem ganho excessivo de peso durante a gravidez, idade materna avançada (acima de 35 anos), e dietas ricas em sal. Além disso, aspectos genéticos e histórico familiar de hipertensão também podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição durante a gravidez.

Complicações Potenciais

Uma das complicações mais graves da hipertensão na gravidez é a eclampsia, uma condição potencialmente fatal que pode levar a convulsões na mãe. A eclampsia e a pré-eclampsia podem afetar adversamente a circulação sanguínea para a placenta, reduzindo o fornecimento de oxigênio e nutrientes ao bebê, o que pode retardar seu crescimento e provocar outros problemas de saúde sérios.

Sintomas a Observar

Os sintomas de hipertensão na gravidez podem incluir aumento significativo do peso, dores de cabeça frequentes, inchaço notável principalmente nas pernas e braços, e dor abdominal mais intensa do que o usual. Esses sintomas exigem atenção médica imediata para evitar complicações mais graves.

Estratégias de Controle e Tratamento

O controle da hipertensão na gravidez envolve várias abordagens:

  • Dieta e Exercício: Adotar uma dieta com baixo teor de sal e manter uma rotina de exercícios leves a moderados pode ajudar a controlar a pressão arterial. É importante que essas mudanças de estilo de vida sejam feitas sob orientação médica.
  • Monitoramento Regular: Visitas regulares ao pré-natal são cruciais para monitorar a saúde da mãe e do feto. A pressão arterial deve ser verificada frequentemente para garantir que está dentro dos limites seguros.
  • Medicação: Em casos onde mudanças de estilo de vida não são suficientes para controlar a hipertensão, podem ser prescritos medicamentos anti-hipertensivos que são seguros para uso durante a gravidez.
  • Planejamento do Parto: Em algumas situações, o parto pode ser antecipado para evitar complicações. Geralmente, isso é considerado a partir da 38ª semana de gestação, dependendo da condição da mãe e do desenvolvimento fetal.

Conclusão

A hipertensão na gravidez é uma condição séria que exige cuidado e vigilância constantes. Com o tratamento adequado e o acompanhamento médico rigoroso, é possível gerenciar a hipertensão e minimizar seus riscos, assegurando um desfecho saudável tanto para a mãe quanto para o bebê.

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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