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Importância do planejamento e investigação da fertilidade na mulher

O envelhecimento pode afetar a fertilidade feminina, tornando mais difícil para mulheres mais maduras engravidarem naturalmente. Porém, com os devidos cuidados e planejamento, é possível ter uma gestação saudável nesta faixa etária. É importante procurar assistência médica para receber orientações e opções para preservar a capacidade reprodutiva. Em caso de infertilidade, existem diversas opções de tratamento, desde mudanças no estilo de vida até técnicas de fertilização in vitro. Acompanhamento médico frequente é essencial para promover uma gestação saudável e bem-sucedida.

No vídeo, a ginecologista Juliana Amato explica quais exames são utilizados para avaliar a fertilidade feminina em consultórios médicos. Ela menciona que as dosagens hormonais, a avaliação da reserva ovariana e a avaliação das trompas através do exame histerossalpingografia são os principais exames utilizados nesse processo. Além disso, os antecedentes pessoais e familiares da paciente também são levados em consideração. Juliana destaca a importância da avaliação da fertilidade para mulheres que estão tentando engravidar ou que desejam saber como está sua reserva ovariana.

olá meu nome é Juliana Amato sou ginecologista e obstetra e hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre os exames de investigação da infertilidade da mulher aqui em consultórios e muitas mulheres tentando engravidar ou querendo saber como anda sua fertilidade como que a gente avalia a fertilidade feminina vamos lá existem alguns exames que a gente avalia para ver como está reserva varia então a gente faz as dosagens hormonais é no início do ciclo e no final do ciclo a gente pede um hormônio chamado antimulleriano que dá uma noção da reserva ovariana e essas peças dosagens desses hormônios associados com o antigo veriano calma na edição dessa reserva ovariana além disso ultrassom transvaginal com a contagem de políticos centrais nos prediz a reserva varia avaliação das trompas realizada por um exame chamado histerossalpingografia é o único exame que a gente consegue ver a permeabilidade tubária muito importante também os casos de infertilidade então para mulher a avaliação de seus hormônios a avaliação da sua trompa e avaliação da imagem do seu trunfo nem dos políticos centrais são os principais exames para avaliação da fertilidade associado a isso os antecedentes pessoais os antecedentes familiares contam muito no processo também pacientes jovens que já tiveram ovário policístico na adolescência pacientes que têm do mitre ozzy tudo vai ser avaliado e associado para predizer a sua reserva varia se você gostou do nosso vídeo inscreva se no nosso canal de seu like comente aqui abaixo e ativos nem de notificação para receber mais centros [Música]

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O envelhecimento da mulher é acompanhado pelo envelhecimento de todas as suas funções corporais e com a função reprodutiva isso não é diferente. A fertilidade feminina, isto é, sua capacidade de se reproduzir, com o passar dos anos torna-se menor, portanto mulheres mais maduras podem ter bastante dificuldade para engravidar. Por isso, mesmo não sendo a realidade atual, é necessário se planejar para uma futura gestação.

A cada ciclo menstrual, um óvulo torna-se disponível para fertilização, diminuindo o estoque da mulher com o passar do tempo e, consequentemente, as chances de ela gerar um filho naturalmente. Mas o que se deve saber é que essas chances podem aumentar com  cuidados específicos a serem tomados por essas mulheres.

Acima dos 35 anos, toda gestação é classificada como de “alto risco”, isto é, há maior risco de aborto, de malformações do feto e de desenvolver doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Mas é possível engravidar, com o devido planejamento, de forma saudável nesta faixa etária. Porém, se faz necessário procurar assistência médica antes de engravidar, a fim de receber todas as orientações cabíveis para otimizar a sua própria saúde, a fertilidade e a qualidade da futura gestação. Também podem ser apresentadas opções para promover e preservar a capacidade de  reprodução, como, por exemplo, para os casais que optam por engravidar mais tardiamente, é possível recorrer a algumas técnicas da medicina moderna, como a preservação do óvulo congelado (em uma idade mais jovem) até o período em que se que queira de fato engravidar.

O casal é considerado infértil se após um ano de tentativas frequentes não consegue engravidar. E, se isso acontece, deve-se proceder a uma investigação para que o médico e o casal descubram o motivo que o está impedindo de ter filhos. O profissional da saúde especializado dará início a uma série de procedimentos com a intenção de diagnosticar e solucionar o problema, sempre que possível, para este casal. A investigação pode necessitar de exames de sangue ou de imagem (como a ultrassonografia do aparelho reprodutivo da mulher) ou ainda pode ser realizado o espermograma, que avalia a quantidade e a qualidade dos espermatozoides.

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Existem diversas opções de tratamento para a infertilidade, desde mudanças no estilo de vida, como diminuição do fumo, perda de peso e aumento na frequência de relações sexuais, como também o estímulo à ovulação com medicamentos ou ainda a utilização de óvulos doados por outras mulheres, com posterior fertilização in vitro – técnica que permite a união de um óvulo a um espermatozoide fora do corpo da mulher para, somente após a união efetiva dessas duas células, colocá-los no útero e permitir o seu desenvolvimento.

No caso de mulheres mais maduras, após engravidar, algumas vezes se faz necessária avaliação genética do feto em desenvolvimento e o seu acompanhamento mais frequente com exames de ultrassom. Para elas, o prazo para o final da gestação se encerra com 39, e não com 42 semanas, como habitualmente acontece.

Atualmente é possível engravidar de forma saudável na faixa etária considerada “de risco”. Mas para isso é necessário acompanhamento médico frequente e adequado para que sejam tomadas todas as providências que o conhecimento científico atual permite, de modo que se promova uma gestação saudável e bem-sucedida e que a idade não seja necessariamente um obstáculo para nenhum casal.

 

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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